Thursday, April 25, 2024

The good, the bad and the ugly com Korg, do Chakal

Posted by Redação Mondo Metal On August - 7 - 2015 Comments Off

 

 

A coluna The Good, The Bad and The Ugly desta semana começou a ser articulada há meses, provavelmente no início do ano. Mas por culpa da tecnologia (que é ótima quando funciona) a comunicação entre Mondo Metal e Vladimir “Korg” Faria, essa lenda viva do Heavy Metal brasileiro, acabou se perdendo. Retomadas as conversas, temos abaixo uma das melhores colunas já feitas até hoje. Sem meias palavras, Korg elege os melhores e piores que fizeram (e ainda fazem) parte de sua vida. Vamos a eles!

 

Nome: Korg
Instrumento: garganta
Banda: Chakal e The Unabomber Files (e ainda: The Mist e The Junkie Jesus Freud Project)

 

THE GOOD

 


Banda: Voivod
Álbum: War and Pain (1984)
Eu não ouvia esse disco, eu o vivia. Live for Violence é meu hino. A gravação é escrota, underground, mas é a mistura perfeita entre o hardcore e o metal. Eu acho que esse disco me deu a caneta para eu assinar o contrato com o diabo. Acredito que quando eu chegar ao inferno vai estar tocando Black City. Se não for ela, eu não entro.

 

 

 


Banda: Destruction
Álbum: Infernal Overkill (1985)
Perfeição! Eles cuspiram no desafio do segundo disco. São as bases mais legais e loucas daquela época. Muitos vão falar que eu esqueci o Slayer e o Death (sacrilégio!). Mas eu não posso deixar de citar esse álbum. Antichrist é música pra ouvir se cortando com gilete.

 

 

 


Banda: Sepultura
Álbum: Arise (1991)
A última, uma banda nacional. Eu estou coçando pra colocar o “Descanse em Paz” do Ratos de Porão mas como o Gordo não quis assinar o meu LP eu vou escolher o Arise do Sepultura. João Gordo, a vingança é um prato que se come frio! Arise foi o chute na porta dos meus chegados. O nome já diz tudo. É clássico! Porrada! Andreas inspirado e Max na sua melhor forma ou seja: A Bíblia Negra do Metal Nacional. É claro que tem centenas de outros álbuns nacionais fantásticos. Mas se eu não mencionar o Arise, eu serei um cuzão.

 

 

 

THE BAD

 


Banda: Guns n´Roses
Álbum: Use your illusion I e II (1991)
Escolher um álbum mais ou menos é também difícil. Mas eu vou usar isso como uma vingança: Use your illusion I e II. Depois do Apettite for Destruction, todo mundo estava esperando uma banda de responsa. Foram aqueles clipes de mulher morta e piano e tal. O vocal já tinha assoviado e pedido paciência, mas parecia um plano para um coito interrompido. A You Could be Mine é muito boa mas a atitude foi pro saco. E os Deuses do Rock não perdoam: transformaram o vocalista numa lontra cantante.

 

 

 

THE UGLY

 


Banda: Lou Reed e Metallica
Álbum: Lulu (2011)
Finalmente o disco ruim. LuLu – Lou Reed e Metallica. Escutem e me contem depois.

 

+ Conheça os preferidos e os odiados de quem já passou pela coluna The Good, The Bad and The Ugly
Tchescko (Pathologic Noise)
Leo Garibaldi (DevilDust)
Egon Dias (Expurgo)
Manu Joker (Uganga)
Casito (Witchhammer)

 

Concorda com as escolhas do Korg? Deixe seu comentário! E fique ligado porque o The good, the bad and the ugly vai sempre trazer as opiniões de quem faz a música pesada!

The good, the bad and the ugly com Tchescko, do Pathologic Noise

Posted by Redação Mondo Metal On July - 27 - 2015 Comments Off

Arte de Mondo Metal sobre foto de Kelson Frost

 

 

Splatter Death Metal! Nosso The Good, The Bad and The Ugly de hoje é com o frontman de uma das maiores e mais barulhentas bandas da safra dos anos 90 de Minas Gerais, Tchescko, do Pathologic Noise. Com mais de 20 anos de estrada e uma legião de fãs espalhada por todo o Brasil, o quarteto mineiro está lançando pela Cogumelo Records o full-lenght Gore Aberration. Nos Estados Unidos, o sucessor de Sodomy and Delight on Flesh chega ao público pelas mãos da Greyhaze Records. Ficou curioso? Clique aqui e ouça uma prévia do novo álbum. E vamos agora a lista dos álbuns escolhidos (e rejeitados) por Tchescko:

 

Nome: Tchescko
Instrumento: baixo e garganta
Banda: Pathologic Noise

 

THE GOOD

 


Banda: Morbid Angel
Álbum: Altar of Madness (1989)
Um disco foda, assustador, brutal e assassino!! Um verdadeiro clássico do Death Metal! Riffs imortais como Immortal Rites fazem um velho bater cabeça até hoje. Contra indicado para ouvidos delicados!

 

 

 


Banda: Sarcófago
Álbum: I.N.R.I. (1987)
Inovador, sujo e odioso! Bastardos! O disco fala por si. É hoje, certamente, um dos discos mais importantes da cena Death Metal!

 

 

 


Banda: Carcass
Álbum: Necroticism – Descanting the Insalubrious (1991)
Talvez o disco que eu mais tenha escutado em minha vida. Obra prima dos mestres splatteiros! Impressionante e perfeito do início ao fim. Melodias únicas que marcaram o estilo e consagraram a banda!

 

 

 

THE BAD

 


Banda: Obituary
Álbum: The End Complete (1992)
Simplesmente porque eu esperava muito mais da banda após o lançamento de Slowly We Rot e Cause of Death, ainda tento digerir…

 

 

 

THE UGLY

 


Banda: Sepultura
Álbum: Roots (1996)
Ali foi a falência de sentimento metal dos caras. Um disco que não precisava ter sido lançado!! Lixo!!! Foda!!!!!

 

+ Conheça os preferidos e os odiados de quem já passou pela coluna The Good, The Bad and The Ugly
Leo Garibaldi (DevilDust)
Egon Dias (Expurgo)
Manu Joker (Uganga)
Casito (Witchhammer)

 

Concorda com as escolhas de Tchescko? Deixe seu comentário! E fique ligado porque o The good, the bad and the ugly vai sempre trazer as opiniões de quem faz a música pesada!

The good, the bad and the ugly com Leo Garibaldi, do Devildust

Posted by Redação Mondo Metal On May - 19 - 2015 Comments Off

 

 

Belo Horizonte tem a capacidade de produzir grandes bandas desde a década de 80. De Sepultura e Sarcófago e a imediata fama internacional aos dias de hoje, a capital mineira segue como referência e polo de boas bandas. Uma delas é o Devildust, quinteto que desde o surgimento chama a atenção dos fãs e imprensa por um som forte, pesado e de muita personalidade. Hoje convidamos o vocalista Leo Garibaldi para falar um pouco sobre os álbuns que marcaram sua vida. Vamos conhecer os escolhidos!

Nome: Leo Garibaldi
Instrumento:
 voz
Banda:
 Devildust

THE GOOD

 
Banda: Skid Row
Álbum: Slave to the Grind
Sempre que pedem pra eu citar meus discos favoritos, a lista muda. Mas se tem uma constante, é o Slave to The Grind. Eu escuto esse disco desde que foi lançado e, mesmo tendo fases de ouvir estilos mais extremos ou mais rock n roll, ele sempre esteve no meu playlist. Sebastian Bach foi o cara que me fez querer ser vocalista e, nesse disco, ele estava na sua melhor fase, equilibrando melodia e agressividade na voz. O disco fica no meio do caminho entre o que as bandas de Hard Rock faziam na época, com o melhor do heavy metal do início dos anos 90. A faixa-título é uma soco na cara. “Mudkicker” tem um riff fincado, com uma pegada bem metal. As baladas são fantásticas, sem letras excessivamente românticas. Monkey Business têm aquele groove “malandro”, “Get the Fuck Out”, que é quase punk… e a produção é sensacional. Eu amo esse álbum!

 

Banda: Nevermore
Álbum: Dead Heart in a Dead World
Esse disco é importante, porque era o que eu mais ouvia quando comecei a me dedicar pra valer ao canto. Teve uma grande influência no meu estilo. E liricamente, sempre me identifiquei muito com as letras do Warrel Dane, desde a época do Sanctuary. Mas esse disco é a obra-prima da banda! Jeff Loomins destrói com guitarras de 7 cordas, criando linhas absurdas e solos matadores. Warrel Dane passa uma sensação de dor e desespero…não sei explicar, mas eu escuto ele cantando nesse disco e me vejo num futuro pós-apocalíptico, à la Mad Max (risos). A dor e a raiva dele soam reais! É caótico e melódico ao mesmo tempo. O disco é bom de ponta a ponta, mas vou destacar aqui “Inside Four Walls”, “Narcosynthesis” e a belíssima “The Heart Collector”.

 

Banda: Faith No More
Álbum: Angel Dust
Fiquei na duvida se escolhia esse ou “The Real Thing”, mas como o “Real” já apareceu aqui nessa seção com outro entrevistado, vou de Angel Dust. O FNM é uma banda que explodiu minha cabeça quando ouvi a primeira vez, com Epic, e continua fazendo isso a cada show que vejo, a cada coisa que eles lançam. É absurdo! Mike Patton talvez seja o vocalista mais completo que já vi. Tem um alcance de voz absurdo, faz todo tipo de som que se pode imaginar com a voz. Canta suave, canta gutural, berra, e é um frontman insano até hoje! E neste álbum a banda mostra um amadurecimento musical em relação ao “The Real Thing”. Entre as faixas, destaco “A Small Victory”, “Caffeine”, “Everything’s Ruined”, “Midlife Crisis” e “Be Aggressive”.

 

 

THE BAD

  Banda: Helloween
Álbum: Pink Bubbles Go Ape
Depois dos incríveis Keeper of the Seven Keys Part I e II, o Helloween veio com esse disco. Não sei se foi a saída do Kai Hansen já que, posteriormente, lançaram excelentes álbuns, ou se o Michael Kiske já tava meio surtado com os lances de religiosidade. Bem, o fato é que esse disco não chega nem perto dos anteriores. Tem musicas legais, como “Kids Of The Century”, “The Chance” e “Number One”, mas a produção é fraca e o disco não chega a empolgar.

 

 

THE UGLY

  Banda: Destruction
Álbum: The Least Successful Human Cannonball
Confesso que esse foi o mais difícil. Muitas das bandas que gosto lançaram álbuns ruins, mas acaba que, passado o choque inicial, eu acabo gostando mais ou menos de uma ou outra musica, por mais diferente que possa parecer dos outros álbuns da banda. Tinha que ser um que eu não consiga ouvir. Eu tentei fugir do óbvio (St. Anger, cof cof), e vou escolher esse do Destruction. Se é que podemos chamá-lo de Destruction. E é exatamente este o problema: soa como qualquer banda de New Metal dos anos 90 e há quem goste do estilo, mas está longe de ser um bom trabalho de New Metal. Quanto mais um álbum do Destruction. Onde Mike Sifringer tava com a cabeça? Ainda bem que o Shmier voltou, eles gravaram ótimos álbuns (Metal Discharge é um dos meus favoritos) e fazem shows matadores!

 

+ Conheça os preferidos e os odiados de quem já passou pela coluna The Good, The Bad and The Ugly
Egon Dias (Expurgo)

Manu Joker (Uganga)
Casito (Witchhammer)

 

Concorda com as escolhas de Leo Garibaldi? Deixe seu comentário! E fique ligado porque o The good, the bad and the ugly vai sempre trazer as opiniões de quem faz a música pesada!

The good, the bad and the ugly com Egon Dias, do Expurgo

Posted by Redação Mondo Metal On April - 14 - 2015 Comments Off

 

 

O papo hoje é barulheira da melhor qualidade. E para isso chamamos Egon Dias, vocalista da banda mineira Expurgo, uma das maiores e mais competentes bandas brasileiras de Grindcore e, considerada por muitos, a versão nacional do grande Napalm Death. Como de costume nosso convidado indicou 3 álbuns que considera “prá lá de foda”, em suas próprias palavras, um “meia-boca” e outro “merda absoluta”. Como sempre a escolha parte de bandas que de certa forma têm alguma influência no som da banda do nosso convidado. Vamos conhecer então os escolhidos e rejeitados por Egon Dias!

 

+ Leia também:
Expurgo: the split album-making machine
Expurgo lança split com Syphilitic Abortion

 

Nome: Egon Dias
Instrumento: garganta
Banda: Expurgo

 

THE GOOD

 


Banda: Dismembered Fetus
Álbum: Generation of Hate (1996)
Depois de escutar esse disco, nada conseguiu ser tão agressivo! Grind noise que praticamente me fez entrar de cabeça nessa porra toda de grindcore. Já conhecia grind com Napalm Death e Carcass, mas esse disco do Dismembered Fetus fez seu papel – fudeu com tudo e mostrou uma concreta definição do que é o ódio expresso em forma de música.

 

 

 


Banda: Napalm Death
Álbum: Fear, Emptiness, Despair (1994)
Muita gente entorta a cara pra esse disco do Napalm Death, mas sinceramente negar músicas como Plague Rages ou Throwaway, é loucura. Elas são assustadoras, assim como vários outros sons desse play. Além disso, o vocal do ‘Barney’ está monstro em todo o álbum, parece um urso em estado de frenesi. Lembro claramente do dia em que peguei esse LP e fiquei escutando ele várias vezes no toca discos, pra entender, de tão extremo que era aquilo na época. Foi uma fase mais experimental do Napalm Death também, numa pegada bem industrial, algo que me agradou muito.

 

 

 


Banda: Fear Factory
Álbum: Demanufacture (1995)
Esse disco também foi algo que assustou muita gente na época. Exceto pela Replica, que já deu no saco de tanto que foi tocada, todo esse disco é muito foda. É um disco atual ainda hoje, 20 anos depois de lançado. Ele é sombrio, pesado, futurista, agressivo e com músicas que colam na cabeça, dando vontade de ouvir o tempo todo. Com certeza o Fear Factory assumiu o status de grande banda com esse disco, e olha que o álbum anterior já era muito foda. Mas o Demanufacture arregaçou – eu e meus amigos do bairro íamos andar de skate na rua escutando esse disco nas fitinhas do walkman, era muito loko…

 

 

 

THE BAD

 


Banda: Nasum
Álbum: Shift (2004)
Nasum é uma banda de grande influência pra mim e muitas outras pessoas que curtem e tocam grindcore, com toda certeza. Porém, os 2 últimos discos na minha opinião já não são tão impactantes quanto os primeiros. Destaco então o disco Shift. Ele tem boas bases de guitarra, as músicas são interessantes, mas falta alguma coisa no disco que deixa a desejar. Acho que faltou um pouco de vontade, de sangue no olho mesmo pra fazer uma coisa mais suja e agressiva, algo que o Nasum sabia fazer de uma forma absurda, que chamou atenção de todo mundo. O vocal do Mieszko também já estava mais chato, rolando quase que uma preguiça de cantar. Enfim, grande banda, inquestionável, mas esse disco ficou bem meia boca.

 

 

 

THE UGLY

 


Banda: Sepultura
Álbum: Roorback (2003)
Desculpem-me os apreciadores do Sepultura da fase sem Max Cavalera, mas não dá. De lá pra cá, quando se deu a saída do Max – e também a posterior saída do Igor – o Sepultura não alavancou nada pra mim. Esse disco aqui consegue ser um dos mais fracos da história do metal. O Sepultura lançou algumas coisas interessantes – algumas poucas na minha opinião – mas esse disco aqui é fraquinho demais. E olha que não sou daqueles de ficar encarnando “viúva de Max” porque ele saiu do Sepultura; até mesmo porque eu acho que ele também fez muita merda depois que saiu, assim como fez muitas outras coisas interessantes também. Mas enfim, nem fudendo pra esse disco aqui, lata de lixo pra ele.

 

+ Conheça os preferidos e os odiados de quem já passou pela coluna The Good, The Bad and The Ugly
Manu Joker (Uganga)
Casito (Witchhammer)

 

Concorda com as escolhas de Egon Dias? Deixe seu comentário! E fique ligado porque o The good, the bad and the ugly vai sempre trazer as opiniões de quem faz a música pesada!

The good, the bad and the ugly com Manu Joker, do Uganga

Posted by Redação Mondo Metal On February - 23 - 2015 Comments Off

 

 

Nesta segunda edição do The good, the bad and the ugly, coluna onde convidamos um músico do cenário nacional para comentar sobre seus álbuns favoritos (e outros nem tanto) teremos o depoimento de Manu Joker, ex-baterista do Sarcófago e atual vocalista do Uganga. A banda mineira com cinco álbuns na bagagem e duas turnês pela Europa, vem crescendo ano após ano e se consolidando no cenário nacional. O álbum mais recente, Opressor, foi lançado no apagar das luzes de 2014.

 

Leia também:
Review: Opressor, Uganga

 

Vamos saber então quais são os álbuns que fizeram parte da vida e carreira de Manu Joker! Vamos lá!

 

Nome: Manu “Joker”
Instrumento: garganta
Banda: Uganga

 

THE GOOD

 


Banda: Black Sabbath
Álbum: Vol. 4 (1972)
Tudo que o Sabbath gravou nos primeiros anos pode ser definido como clássico e discos como “Master Of Reality” ou “Sabotage” também poderiam estar aqui, mas “Vol. 4” é imbatível! Se o metal já havia sido criado desde o primeiro disco dos caras, ele chegou ao seu ápice em faixas como “Cornucopia”, “Supernaut” ou “Under The Sun”. Ali tudo o que viria a ser feito no estilo até hoje estava moldado e cravado pra sempre na história da música pesada. Essencial pra se entender o estilo.

 

 

 


Banda: Motorhead
Álbum: Ace Of Spades (1980)
Mestres na fusão da crueza punk com a classe e o peso do heavy rock, Lemmy Kilmister, Philthy “Animal” Taylor e Fast Eddie Clarke são, na minha opinião, o melhor power trio da história. E olha que se formos pensar em outras formações como Rush, Cream ou Jimi Hendrix Experience, só pra citar algumas, não é pouca coisa! “Ace Of Spades” é forte, sujo, direto e carregado de personalidade. Um disco irretocável do começo ao fim e fonte de inspiração eterna para esse que vos escreve. Rock tem que ser perigoso!

 

 

 


Banda: Faith No More
Álbum: The Real Thing (1989)
Amo essa banda desde o primeiro instante que a ouvi! Estava gravando o “Rotting” do Sarcófago quando saiu esse petardo e pouco depois já era fã incondicional! Eu nunca fui um merda de um radical e já nessa época estava ligado em outros estilos além do metal extremo. Esse disco foi o pontapé inicial para descobrir outras bandas como Mordred, Scatterbrain ou Living Colour que souberam fundir peso e groove de forma magistral. Diria que a gênese do que viria a ser a sonoridade do Uganga foi moldada nessa época, unindo referências mais extremas com bandas mais experimentais e vanguardistas. Muito disso devemos com certeza a esses cinco loucos da Califórnia.

 

 

 

THE BAD

 


Banda: Guns ‘n’ Roses
Álbum: Use Your Illusion I e II (1991)
Sei que muitos vão me odiar por colocar esses quatro discos nessa lista, já que estou falando de dois discos duplos (tenho ambos em vinil), mas foda-se! (risos) A mesma banda que lançou o magistral “Appetite for Destruction” soltar um material tão fraco como esse, com algumas músicas passáveis, admito, e muitas totalmente descartáveis, é de ranger os dentes até dar bruxismo (risos). Muita pompa, o chato do Axl pensando que era o Elton John e pouco depois disso o hiato de mais de 20 anos… Pra voltar como uma banda cover!? Merece ou não merece estar aqui? Fuck!

 

 

 

THE UGLY

 


Álbum: Warfare Noise III (1990)
Eu poderia citar uma infinidade de álbuns gravados por bandas fascistas/nazistas, poderia citar algumas dessas bandas emo travestidas de metal extremo que rolam por aí hoje em dia ou até álbuns tão mal produzidos que fica impossível saber o que está sendo tocado, mas fico com o “Warfare Noise 3” da Cogumelo por uma única razão: a queda de qualidade brutal entre a primeira e a terceira edição. Creio que até havia boas idéias ali, mas ainda não estavam prontas pra algo tão importante quanto essa coletânea. Pra mim foi decepcionante e marcou o fim de uma era, porém trata-se da minha visão particular e nada mais além disso. (risos)

 

Concorda com as escolhas do Manu “Joker”? Deixe seu comentário! E fique ligado porque o The good, the bad and the ugly vai sempre trazer as opiniões de quem faz a música pesada!

The good, the bad and the ugly com Casito, do Witchhammer

Posted by Redação Mondo Metal On January - 20 - 2015 Comments Off

 

 

The good, the bad and the ugly, o clássico western dos anos 60 que no Brasil ganhou o título de Três Homens em Conflito, deu ao mundo uma das trilhas sonoras mais marcantes da história do cinema pelas mãos do gênio Ennio Morricone. A faixa-título foi usada à exaustão pelos Ramones na introdução de seus shows e ainda hoje é usada pelo Metallica que exibe um trecho do filme no início de suas apresentações.

 

No Mondo Metal o título sugestivo do filme passa a dar nome a uma nova coluna que pretende desvendar um pouco do gosto musical de nomes importantes da nossa música pesada. O músico convidado nomeia (e explica, sem meias-palavras) três álbuns que marcaram sua vida (The Good), um álbum que ficou a desejar (The Bad) e outro que ele verdadeiramente abomina (The Ugly). Tudo em primeira pessoa! Com isso o leitor do Mondo Metal vai conhecer um pouco mais sobre as pessoas que fazem a música pesada nacional. E para este primeiro The good, the bad and the ugly, convidamos o baixista e vocalista Casito, da clássica banda de Thrash Metal mineira Witchhammer para dar a cara à tapa e dizer quem são os bons, quem é o mal e quem é o feio! Vamos lá!

 

Nome: Casito
Instrumento: Baixo
Banda: Witchhammer

 

THE GOOD

 


Banda: Slayer
Álbum: Reign in Blood (1986)
Esse disco inteiro é bom, de cabo a rabo. Angel of Death pra começar já de cara arrancou nossas cabeças do lugar, na época. Tocamos ela de cover por uns bons anos, quando ainda dava pra fazer o agudo do Araya, isso no início dos cigarros e bebidas. Vamo então. Piece by Piece, Necrophobic, Altar of Sacrifice, Jesus Saves, vai sentindo, Criminally Insane, ahan! Olha só, Reborn, Epidemic e Postmortem e acaba com a Raining Blood??? Brincadeira! Me ajuda.

 

 


Banda: Exodus
Álbum: Bonded by Blood (1985)
Muito cedo também na história do Metal, outro dos filhos da Bay Area fez essa sequência nitroglicerina pura! Bonded by Blood seguida de Exodus, And Then There Were None (e as músicas vão passando na cabeça enquanto lemos, é ou não? hehehehe…), A Lesson in Violence, Metal Command (olha o eco na voz…), Piranha, No Love (olha os riffs todos aparecendo… hehe), Deliver Us to Evil… Strike of the Beast! Só sonzêra!

 

 


Banda: Messiah
Álbum: Hymn to Abramelin (1986)
Escolhi esse pois foi um álbum decisivo na formação de muita banda mineira por aí, uma delas, confesso, a minha. Mas escuta só que vocês vão ver, ou melhor, “ouvir” muita banda daqui de BH lá, no som dos caras. Mas o Messiah sempre ficou bem escondido, “chupado” em segredo, bem raro e difícil de se obter aqui por algum tempo. Decisivo como influência. Metalzão raiz da gema.

 

 

THE BAD

 


Banda: Celtic Frost
Álbum: Into the Pandemonium (1987)
Desisti do Celtic aí. O Celtic só tem dois discos na minha opinião, o Morbid Tales, 1984, e o To Mega Therion, 1985, depois, bichou. Ainda dá pra ver um sopro de “Antônio Gabriel Guerreiro” (Tom Gabriel Warrior), e de longe, um “peso” mais pra pena que pesado, sofrido demais. Mas, vale o disco pelas sensações de frio e escuridão que proporciona ao decepcionado fã, que esperava a pauleira mais underground dos anteriores. Os demais nem procurei ouvir, tenho que admitir.

 

 

THE UGLY

 


Banda Megadeth
Álbum: Super Collider (2013)
Tantos discos para serem citados aqui, de banda chulezenta e de banda poderosa, de banda gringa e nacional, de bandas de BH que conheço bem, e de bandas que eu amo também. Então vai o fodasso Megadeth, com o super horrível Super Collider (2013), que senão eu acabo falando demais.

 

Concorda com as escolhas do Casito? Deixe seu comentário! E fique ligado porque o The good, the bad and the ugly vai sempre trazer as opiniões de quem faz a música pesada!

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