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The good, the bad and the ugly com Manu Joker, do Uganga

Posted by Redação Mondo Metal On February - 23 - 2015

 

 

Nesta segunda edição do The good, the bad and the ugly, coluna onde convidamos um músico do cenário nacional para comentar sobre seus álbuns favoritos (e outros nem tanto) teremos o depoimento de Manu Joker, ex-baterista do Sarcófago e atual vocalista do Uganga. A banda mineira com cinco álbuns na bagagem e duas turnês pela Europa, vem crescendo ano após ano e se consolidando no cenário nacional. O álbum mais recente, Opressor, foi lançado no apagar das luzes de 2014.

 

Leia também:
Review: Opressor, Uganga

 

Vamos saber então quais são os álbuns que fizeram parte da vida e carreira de Manu Joker! Vamos lá!

 

Nome: Manu “Joker”
Instrumento: garganta
Banda: Uganga

 

THE GOOD

 


Banda: Black Sabbath
Álbum: Vol. 4 (1972)
Tudo que o Sabbath gravou nos primeiros anos pode ser definido como clássico e discos como “Master Of Reality” ou “Sabotage” também poderiam estar aqui, mas “Vol. 4” é imbatível! Se o metal já havia sido criado desde o primeiro disco dos caras, ele chegou ao seu ápice em faixas como “Cornucopia”, “Supernaut” ou “Under The Sun”. Ali tudo o que viria a ser feito no estilo até hoje estava moldado e cravado pra sempre na história da música pesada. Essencial pra se entender o estilo.

 

 

 


Banda: Motorhead
Álbum: Ace Of Spades (1980)
Mestres na fusão da crueza punk com a classe e o peso do heavy rock, Lemmy Kilmister, Philthy “Animal” Taylor e Fast Eddie Clarke são, na minha opinião, o melhor power trio da história. E olha que se formos pensar em outras formações como Rush, Cream ou Jimi Hendrix Experience, só pra citar algumas, não é pouca coisa! “Ace Of Spades” é forte, sujo, direto e carregado de personalidade. Um disco irretocável do começo ao fim e fonte de inspiração eterna para esse que vos escreve. Rock tem que ser perigoso!

 

 

 


Banda: Faith No More
Álbum: The Real Thing (1989)
Amo essa banda desde o primeiro instante que a ouvi! Estava gravando o “Rotting” do Sarcófago quando saiu esse petardo e pouco depois já era fã incondicional! Eu nunca fui um merda de um radical e já nessa época estava ligado em outros estilos além do metal extremo. Esse disco foi o pontapé inicial para descobrir outras bandas como Mordred, Scatterbrain ou Living Colour que souberam fundir peso e groove de forma magistral. Diria que a gênese do que viria a ser a sonoridade do Uganga foi moldada nessa época, unindo referências mais extremas com bandas mais experimentais e vanguardistas. Muito disso devemos com certeza a esses cinco loucos da Califórnia.

 

 

 

THE BAD

 


Banda: Guns ‘n’ Roses
Álbum: Use Your Illusion I e II (1991)
Sei que muitos vão me odiar por colocar esses quatro discos nessa lista, já que estou falando de dois discos duplos (tenho ambos em vinil), mas foda-se! (risos) A mesma banda que lançou o magistral “Appetite for Destruction” soltar um material tão fraco como esse, com algumas músicas passáveis, admito, e muitas totalmente descartáveis, é de ranger os dentes até dar bruxismo (risos). Muita pompa, o chato do Axl pensando que era o Elton John e pouco depois disso o hiato de mais de 20 anos… Pra voltar como uma banda cover!? Merece ou não merece estar aqui? Fuck!

 

 

 

THE UGLY

 


Álbum: Warfare Noise III (1990)
Eu poderia citar uma infinidade de álbuns gravados por bandas fascistas/nazistas, poderia citar algumas dessas bandas emo travestidas de metal extremo que rolam por aí hoje em dia ou até álbuns tão mal produzidos que fica impossível saber o que está sendo tocado, mas fico com o “Warfare Noise 3” da Cogumelo por uma única razão: a queda de qualidade brutal entre a primeira e a terceira edição. Creio que até havia boas idéias ali, mas ainda não estavam prontas pra algo tão importante quanto essa coletânea. Pra mim foi decepcionante e marcou o fim de uma era, porém trata-se da minha visão particular e nada mais além disso. (risos)

 

Concorda com as escolhas do Manu “Joker”? Deixe seu comentário! E fique ligado porque o The good, the bad and the ugly vai sempre trazer as opiniões de quem faz a música pesada!

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