Saturday, April 27, 2024

Impurity: celebrando seus 26 anos de estrada

Posted by Redação Mondo Metal On May - 29 - 2015 Comments Off

 

 

Uma das bandas mais undergrounds e cults do país aproveitou o domingão para celebrar seus 26 anos de vida. Sempre cercada de polêmicas, blasfêmias e profanações, o Impurity voltou aos palcos mineiros depois de uma tour pelo Japão realizada nos dias 28 e 29 de março em Osaka e Tóquio, respectivamente, ao lado dos japoneses do Sexmessiah, Evil, Anatomia e outras bandas.

 

A primeira banda convidada a subir ao palco do Pub CCCP foi o Necromante (depois de um belo atraso, diga-se). Aproveitaram a oportunidade para divulgar sons do EP de 9 faixas The Primitive Conception Of Evil. Show curto, mas suficiente para começar a aquecer o público.

 

Às 18:30 horas era vez do Akerbeltz começar seu show de apenas 35 minutos. Tocaram Scarlet Woman, After Midnight, a ótima Under The Sign Of Satan, Cult To Baphomet e músicas novas que devem ser lançadas em breve. Já são 20 anos de estrada e o som deles é muito bom, vale a pena conferir o CD Akerbeltz Coven Rising (2011). Uma sugestão: tocar as músicas com intervalo pequeno entre uma e outra música, ajuda a não quebrar o clima.

 

Pausa para preparar o palco e para outro pint (a especialidade do CCCP são as marcas exóticas de cervejas). Durante a parada, ainda aconteceu o sorteio de brindes e o sortudo aqui ficou por um número de levar para casa a reedição luxuosa de Bonfim Moritvri Mortivis (2013) do próprio Impurity! Fica pra outra…

 

Palco pronto e às 19:50 horas o agora trio Impurity sobe ao palco vestido a caráter, pronto para executar músicas dos seus mais de 15 lançamentos (entre demos, splits, EPs e discos). Tocaram várias músicas, como The Firmament Of Fire, Sekhmet, The Lamb´s Fury, Loucifer Vomiting Blasphemies Over Christ´s Head e muitas outras do mais cru e intenso black metal (veja o set list no final). Um show muito intenso, no melhor estilo Impurity!

 

 

Aproveitando as celebrações, a Cogumelo Records/Voice Music estão relançando em formato digipack o segundo disco da banda, Into The Ritual Chamber (1996) com 8 faixas extras, sendo quatro bônus de ensaios da época, três faixas ao vivo gravadas em Belo Horizonte e um cover de Orgy Of Flies (Sarcófago).

 

O trio se prepara para tocar no festival II Putridvs Vox Ritual em Campina Grande/Paraíba. Essa será a primeira vez da banda tocando no nordeste brasileiro.

 

Slayer anuncia data de lançamento do novo álbum

Posted by Redação Mondo Metal On May - 27 - 2015 Comments Off

 

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Seis anos. Este foi o tempo de espera para que os fãs do Slayer pudessem ouvir um novo material do quarteto norte-americano. Repentless, 12° álbum de estúdio e sucessor de World Painted Blood será lançado no emblemático 11 de setembro, conforme vídeo publicado pela banda em seu canal oficial do Youtube.

 

Repentless será o primeiro álbum da carreira do Slayer sem a presença do guitarrista Jeff Hanneman, morto em 2013, aos 49 anos, por complicações decorrentes de uma picada de aranha.

 

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Kerry King: “Jeff Hanneman não toca no novo álbum do Slayer”

 

Confira o vídeo

Andreas Kisser dispara contra os Cavalera: “não desperdiço energia com sanguessugas”

Posted by Redação Mondo Metal On May - 26 - 2015 Comments Off

 

 

O guitarrista Andreas Kisser, do Sepultura, não poupou palavras para descrever sua relação com Max e Iggor Cavalera. O ataque de sinceridade foi registrado no programa Panelaço, em que o vocalista João Gordo, do Ratos de Porão, recebe convidados para produzir receitas veganas.

 

Durante a criação de uma pizza integral, Gordo disse que o Sepultura só não chegou ao tamanho do Metallica durante a turnê do Roots porque Max Cavalera pirou e saiu da banda. Foi a deixa para que o músico disparasse. “Ele já tinha o plano de fazer uma carreira solo e saiu em um momento que o Sepultura estava absurdo”.

 

Andreas também citou a reconstrução que a banda precisou passar após a saída do frontman. “O Max usou toda estrutura para o primeiro disco do Soulfly, só mudou o baterista, o guitarrista e o baixista, e ainda fizeram campanha contra”.

 

Quando João Gordo questionou os motivos que fazem o Sepultura não se reunir com a formação clássica, o guitarrista disse que a conversa com os Cavalera é complicada e criticou a falta de profissionalismo. “Eu acho que não é possível chegar a um acordo para a reunião. Max e Iggor são muito moleques, eles resolvem coisas e viram as costas, é como se não tivessem falado, não tenho confiança”, disse.

 

O músico ainda deu detalhes de alguns dos objetivos, como ignorar toda produção de 1996 para cá e continuar com a turnê do Roots. “Isso é tirar nosso fã de otário, não vou dar uma de palhaço, só porque agora a carreira do Max decaiu.”

 

O estado de saúde do ex-vocalista do Sepultura ainda foi alvo de críticas. “O Max está debilitado para caramba, tocando muito mal. Vamos só forçar uma situação para todo mundo ganhar dinheiro. E eu não faço pela grana – até porque as ofertas foram muito boas – mas eu não desperdiço minha energia com sanguessugas”, disparou.

 

Assista a entrevista

Speed Metal: notas curtas com Coldblood, Tellus Terror e Krow

Posted by Redação Mondo Metal On May - 22 - 2015 Comments Off

 

 

 

Enquanto os cariocas do Coldblood já preparam seu terceiro full-lenght de estúdio, o sucessor de Chronology Of Satanic Events, de 2013, Malásia e Costa Rica recebem somente agora, com três anos de atraso, o álbum 20 Years of Death Metal in Cold Blood, lançado para comemorar as duas décadas de existência da banda. O próximo álbum da banda vai marcar o retorno de dois ex-integrantes: o baixista Vitor Esteves e o guitarrista Artur Cirio.
 

Veja também:
Vídeo da semana: Metastasis (Christ), Coldblood

 

 

Os veteranos do Vader chegam ao Brasil ainda este mês para uma extensa turnê nacional que vai passar por Belém, Fortaleza, São Paulo, Brasília, Novo Hamburgo, Curitiba, Limeira, Varginha (no festival Roça´n Roll) e em Duque de Caxias, encerrando o giro nacional. A última apresentação em terras brasileiras será ao lado do sexteto carioca Tellus Terror que segue divulgando sua álbum de estreia EZ Life DV8. Lançado em 2014 no Brasil e na Europa o debut vem recebendo boas críticas da imprensa especializada.
 

Leia também:
Review: EZ Life DV8, Tellus Terror

 

 

Com participação confirmada no Rock in Rio 2015, o grupo mineiro Krow acaba de colocar nas prateleiras uma versão especial de seu álbum de estreia. Lançado originalmente em 2009, o “novo” Before the Ashes, exclusivo para a América do Sul, vem com duas faixas-extras: Contempt for You e Awakening. Formado por Guilherme Miranda (guitarra/vocal), Jhoka Ribeiro (bateria), W. Johann (guitarra) e Cauê De Marinis (baixo), o quarteto se apresenta no dia 19 de setembro no palco Rock Street Brasil, do Rock in Rio.

 

Leia também:
Review: Relentless Disease, Krow

Review: The Poet´s Paradox, Necromesis

Posted by Redação Mondo Metal On May - 21 - 2015 Comments Off

 

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Holy shit!

Holy shit!

 

Rolo compressor: a expressão comumente usada para definir o som sujo, rápido, intenso e pesado nunca fez tanto sentido quanto passa a ter agora ao som de The Poet´s Paradox, do Necromesis. O quarteto formado por Mayara Puertas (voz), Daniel Curtoio (guitarra e voz), Gil Oliveira (bateria) e Marabiza (baixo) aposta em um Death Metal extremamente rápido e pesado.

 

Com quase dez anos de carreira, o quarteto paulista chega agora ao seu primeiro full-lenght após os EP´s Evolving to an Underworld (2011) e Echoes of a Memory (2014). O álbum é um soco na cara! Não se engane com a faixa End of Cloistered, uma bela e suave introdução feita sob medida para te enganar: você vai cair da cadeira aos primeiros acordes de Desocial Inclusion. É aí que o rolo compressor começa a tomar forma!

 

Confesso que não me lembro de ter ouvido algo tão brutal nestes últimos anos. Aos críticos da música extrema eu apenas recomendaria uma boa ouvida em The Poet´s Paradox. E por quê? Porque a banda consegue ir além do mero “barulho” (como alguns dizem) para colocar em seu som, por exemplo, claríssimas influências do Death Metal dos anos 90, que, na opinião deste humulde escriba, representou o ápice do estilo no que tange a criatividade e peso. O Necromesis destila esta influência nos refrões e em riffs soltos aqui e ali. Não há como não bater palma!

 

 

Dentre as dez faixas é inevitável citar Evolving a Paradox. Destaque absoluto do álbum, a faixa pisa no freio (apenas em parte) e, como uma marcha militar que vem em uma crescente (méritos para a ótima bateria de Gil Oliveira), se torna algo absurdamente pesado e arrastado. E depois, ah… a boa “quebradeira” de sempre!

 

The Poet´s Paradox tem todos os componentes para agradar em cheio aos fãs do estilo e o Necromesis se coloca na “prateleira de cima” da música extrema nacional.

 

Necromesis
The Poet´s Paradox
Gravadora: Shinigami Records

01. End of the Cloistered
02. Desocial Inclusion
03. Self Condemnation
04. Evolving a Paradox
05. The Life is Dead
06. Awake
07. Condemned by Themselves
08. The Omission of Living
09. Indifferent Echoes of Sensitivity
10. Final Truth
11. The Last Stage of a Mind

 

 

Confira o clipe de Indifferent Echoes of Sensitivity

Faith No More lança Sol Invictus

Posted by Redação Mondo Metal On May - 20 - 2015 Comments Off

 

 

Após um hiato de dezoito anos sem lançar um álbum de inéditas, o quinteto Faith no More está de volta com Sol Invictus, o sétimo da carreira e primeiro desde Album of the Year.

 

Com produção à cargo do baixista Bill Gould, Sol Invictus chega ao mercado de forma independente e antecede as duas apresentações que a banda faz no Brasil em setembro em São Paulo e no Rio de Janeiro, no Rock in Rio, quando os fãs poderão conferir, além das inéditas, clássicos como Epic, Easy, Ashes to Ashes, Falling to Pieces, Midlife Crisis, Edge of the world, entre outras.

 

Com 34 anos de carreira, o Faith No More segue sendo um dos nomes mais importantes da música mundial.

 

 

Confira o tracklist de Sol Invictus:

01. Sol Invictus
02. Superhero
03. Sunny Side Up
04. Separation Anxiety
05. Cone of Shame
06. Rise of the Fall
07. Black Friday
08. Motherfucker
09. Matador
10. From the Dead

The good, the bad and the ugly com Leo Garibaldi, do Devildust

Posted by Redação Mondo Metal On May - 19 - 2015 Comments Off

 

 

Belo Horizonte tem a capacidade de produzir grandes bandas desde a década de 80. De Sepultura e Sarcófago e a imediata fama internacional aos dias de hoje, a capital mineira segue como referência e polo de boas bandas. Uma delas é o Devildust, quinteto que desde o surgimento chama a atenção dos fãs e imprensa por um som forte, pesado e de muita personalidade. Hoje convidamos o vocalista Leo Garibaldi para falar um pouco sobre os álbuns que marcaram sua vida. Vamos conhecer os escolhidos!

Nome: Leo Garibaldi
Instrumento:
 voz
Banda:
 Devildust

THE GOOD

 
Banda: Skid Row
Álbum: Slave to the Grind
Sempre que pedem pra eu citar meus discos favoritos, a lista muda. Mas se tem uma constante, é o Slave to The Grind. Eu escuto esse disco desde que foi lançado e, mesmo tendo fases de ouvir estilos mais extremos ou mais rock n roll, ele sempre esteve no meu playlist. Sebastian Bach foi o cara que me fez querer ser vocalista e, nesse disco, ele estava na sua melhor fase, equilibrando melodia e agressividade na voz. O disco fica no meio do caminho entre o que as bandas de Hard Rock faziam na época, com o melhor do heavy metal do início dos anos 90. A faixa-título é uma soco na cara. “Mudkicker” tem um riff fincado, com uma pegada bem metal. As baladas são fantásticas, sem letras excessivamente românticas. Monkey Business têm aquele groove “malandro”, “Get the Fuck Out”, que é quase punk… e a produção é sensacional. Eu amo esse álbum!

 

Banda: Nevermore
Álbum: Dead Heart in a Dead World
Esse disco é importante, porque era o que eu mais ouvia quando comecei a me dedicar pra valer ao canto. Teve uma grande influência no meu estilo. E liricamente, sempre me identifiquei muito com as letras do Warrel Dane, desde a época do Sanctuary. Mas esse disco é a obra-prima da banda! Jeff Loomins destrói com guitarras de 7 cordas, criando linhas absurdas e solos matadores. Warrel Dane passa uma sensação de dor e desespero…não sei explicar, mas eu escuto ele cantando nesse disco e me vejo num futuro pós-apocalíptico, à la Mad Max (risos). A dor e a raiva dele soam reais! É caótico e melódico ao mesmo tempo. O disco é bom de ponta a ponta, mas vou destacar aqui “Inside Four Walls”, “Narcosynthesis” e a belíssima “The Heart Collector”.

 

Banda: Faith No More
Álbum: Angel Dust
Fiquei na duvida se escolhia esse ou “The Real Thing”, mas como o “Real” já apareceu aqui nessa seção com outro entrevistado, vou de Angel Dust. O FNM é uma banda que explodiu minha cabeça quando ouvi a primeira vez, com Epic, e continua fazendo isso a cada show que vejo, a cada coisa que eles lançam. É absurdo! Mike Patton talvez seja o vocalista mais completo que já vi. Tem um alcance de voz absurdo, faz todo tipo de som que se pode imaginar com a voz. Canta suave, canta gutural, berra, e é um frontman insano até hoje! E neste álbum a banda mostra um amadurecimento musical em relação ao “The Real Thing”. Entre as faixas, destaco “A Small Victory”, “Caffeine”, “Everything’s Ruined”, “Midlife Crisis” e “Be Aggressive”.

 

 

THE BAD

  Banda: Helloween
Álbum: Pink Bubbles Go Ape
Depois dos incríveis Keeper of the Seven Keys Part I e II, o Helloween veio com esse disco. Não sei se foi a saída do Kai Hansen já que, posteriormente, lançaram excelentes álbuns, ou se o Michael Kiske já tava meio surtado com os lances de religiosidade. Bem, o fato é que esse disco não chega nem perto dos anteriores. Tem musicas legais, como “Kids Of The Century”, “The Chance” e “Number One”, mas a produção é fraca e o disco não chega a empolgar.

 

 

THE UGLY

  Banda: Destruction
Álbum: The Least Successful Human Cannonball
Confesso que esse foi o mais difícil. Muitas das bandas que gosto lançaram álbuns ruins, mas acaba que, passado o choque inicial, eu acabo gostando mais ou menos de uma ou outra musica, por mais diferente que possa parecer dos outros álbuns da banda. Tinha que ser um que eu não consiga ouvir. Eu tentei fugir do óbvio (St. Anger, cof cof), e vou escolher esse do Destruction. Se é que podemos chamá-lo de Destruction. E é exatamente este o problema: soa como qualquer banda de New Metal dos anos 90 e há quem goste do estilo, mas está longe de ser um bom trabalho de New Metal. Quanto mais um álbum do Destruction. Onde Mike Sifringer tava com a cabeça? Ainda bem que o Shmier voltou, eles gravaram ótimos álbuns (Metal Discharge é um dos meus favoritos) e fazem shows matadores!

 

+ Conheça os preferidos e os odiados de quem já passou pela coluna The Good, The Bad and The Ugly
Egon Dias (Expurgo)

Manu Joker (Uganga)
Casito (Witchhammer)

 

Concorda com as escolhas de Leo Garibaldi? Deixe seu comentário! E fique ligado porque o The good, the bad and the ugly vai sempre trazer as opiniões de quem faz a música pesada!

Musicas do Iron Maiden inspiram livro infantil

Posted by Redação Mondo Metal On May - 15 - 2015 Comments Off

 

 

Quem é o personagem imaginário mais famoso da Transilvânia? Quem foi Genghis Khan? Em que época aconteceram as viagens dos Vikings? Por que as pirâmides foram construídas? Quem foi Alexandre, o Grande? Por que as pessoas têm medo do escuro? Estas e várias outras perguntas baseadas nas músicas do Iron Maiden serviram de inspiração para o escritor croata Stjepan Juras escrever “Iron Maiden For Maiden Kids”, um livro infantil de histórias baseado no universo da Donzela de Ferro.

 

Com linguagem fácil e explorando o conteúdo histórico abordado nas letras da banda, Iron Maiden For Maiden Kids tem tudo para agradar em cheio não apenas as crianças, mas certamente muito “marmanjo quarentão” que, à pretexto de comprar um livro para os filhos, vai querer ter mais este item de colecionador em sua prateleira.

 

As ilustrações do livro ficaram à cargo do artista croata Luka Valković.

 

Iron Maiden For Maiden Kids está disponível somente em inglês e pode ser comprado por 35 Euros neste link.

 

Cogumelo: documentário em comemoração aos 35 anos

Posted by Redação Mondo Metal On May - 14 - 2015 Comments Off

 

 

Neste dia 15 de maio será lançado um documentário para registar a história de uma das gravadoras underground mais importantes do mundo: a Cogumelo Records, que esse ano completa 35 de história – e muita luta – sob o comando de João Eduardo de Faria Filho e Creusa Pereira de Faria (a Paty).

 

O documentário foi produzido pelo trio Clinger Carlos, Gisela Cardoso e Anderson Sabazinho e mostrará vários depoimentos em diferentes cidades, países, festivais, eventos e bares com personalidades da década de 80 que de alguma forma vivenciaram essa história. Foi graças a Cogumelo que o Brasil e boa parte do mundo começou a enxergar Belo Horizonte como um celeiro de novas bandas e sua crescente cena roqueira que se concentrava na extinta loja da Rua Augusto de Lima com Rua Rio de Janeiro.

 

Surgida inicialmente como uma loja de discos de rock em geral em 1980, a Cogumelo Records lançou em 1985 o clássico split Sepultura/Overdose (item cult de colecionado que chega a valer hoje mais de R$ 300,00). A partir daí foram mais de 150 lançamentos de diversos estilos como Rock, Punk, Hardcore, Heavy, Death, Thrash, Black Metal, etc. De bandas como Mutilator, Sarcófago (única banda brasileira na lista dos 100 melhores discos de Black Metal pela Decibel Magazine e referência mundial no estilo), Holocausto, Chakal (Vladmir Korg chegou a trabalhar na loja antes de formar a banda), Witchhammer, Atack Epiléptico (considerados um dos precursores do grindcore), Attomica, D.F.C., Olho Seco, Ratos de Porão, Dorsal Atlântica, Eminence, Impurity, Pato Fu e um monte de outras bandas que nem dá para listar aqui.

 

Mensurar o impacto que esses lançamentos, sobretudo nos anos 80/90, tiveram sobre a cena metal do país é impossível. Uma geração inteira de jovens bangers foi influenciada por todas essas bandas e a partir daí decidiram formar as suas próprias bandas e fazer o ciclo continuar.

 

Essa não é a primeira homenagem que a Cogumelo recebe. Em 2012 foi lançado o livro Catálogo Cogumelo 30 anos realizado com os benefícios da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. O livro teve uma tiragem limitadíssima de apenas 1.000 cópias que se esgotaram e assim como o split também se tornou item de colecionador. O livro é muito bem feito, com acabamento de primeira qualidade, fotos de recortes de jornais da época, todo catálogo lançado até então com informações de cada disco e outros detalhes. Acompanha o livro um CD com 18 músicas.

 

Para a festa ficar completa, neste sábado (16/05) acontecerá no Music Hall o show de comemoração com as bandas Pathologic Noise (lançando Gore Aberration), Nervochaos (divulgando The Art Of Vengance, 2014), Hatefulmurder (divulgando No Peace, 2014) e os norte-americanos do Nile (ainda divulgando At The Gate Of Sethu, 2012).

 

Parabéns a Cogumelo e vida longa!

 

[Nota do editor]:
Em nota enviada ao Mondo Metal na tarde da última quarta-feira (13), a Cogumelo Records esclarece que o documentário “Cogumelo 35 anos” não se trata de material oficial da gravadora. Confira a nota:

 

“Não há nenhum documentário oficial sobre os 35 Anos da Cogumelo a ser lançado no momento. Há sim um projeto para isso, mas sem data e previsão de início das gravações e edições de imagens, fotos, e afins. Não passa ainda de um projeto! Está a cargo de João Neto, que idealizou o Catálogo Cogumelo 30 anos.

 

O que temos colaborado, já de longa data, são documentários sobre o Metal em Minas Gerais, o que nos enche de orgulho e satisfação ao fazê-los. Assim foi com o Ruído das Minas e também com o Cogumelo 35 anos, que muitos pensam ser documentários sobre a Cogumelo em si, mas é um apanhado maravilhoso sobre o cenário mineiro e fazemos parte, com muita honra, do mesmo.

 

Assim que o projeto do documentário OFICIAL ficar pronto, informaremos aos amigos que nos acompanham já há tantos anos através de nossa assessoria de imprensa.”

 

Confira o teaser do documentário

Taake confirma participação no festival Agosto Negro

Posted by Redação Mondo Metal On May - 13 - 2015 Comments Off

 

 

Os noruegueses do Taake, um dos grupos mais polêmicos da música extrema atual, confirmaram seu retorno ao Brasil para a participação no festival Agosto Negro, que acontece no dia 9 de agosto, no Rio de Janeiro.

 

Com uma extensa discografia que inclui quase vinte álbuns entre EP´s, splits e full-lenghts, Hoest (vocal), V’gandr (baixo), Aindiachai (guitarra), Gjermund (guitarra) e Brodd (bateria) retornam ao país após dois anos de sua última passagem para promover seu álbum mais recente, Stridens Hus, de 2014.

 

Além da banda norueguesa, o festival terá também outras cinco atrações nacionais.

 

O Taake ainda deve anunciar novas datas no Brasil e Chile.

 

Serviço
Festival Agosto Negro
Data: 09 de agosto
Local: Teatro Odisseia (Av. Mem de Sá, 66, Lapa, Rio de Janeiro)
Horário: 16 horas

 

Ouça o novo álbum da banda

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