Thursday, November 21, 2024

Review: Imperative Music Volume VIII

Posted by Redação Mondo Metal On February - 26 - 2015 Comments Off

 

Head banging!

Head banging!

 

 

Revelar bandas novas para o grande público. Esse tem sido o intuito maior da coletânea brasileira Imperative Music, que chega ao seu oitavo volume com 17 bandas. A novidade desta edição fica por conta da parceria firmada entre a produção brasileira e as gravadoras Nuclear Blast e Relapse Records, responsável por incluir no álbum duas grandes bandas do cenário internacional: Epica e Obituary. A primeira entra com a faixa The Essence of Silence, do álbum The Quantum Enigma e a segunda com Visions in my head, do recente Inked in Blood.

 

As quinze bandas restantes vêm do Brasil, Austrália, Uruguai, Macedônia, Bélgica, Canadá, Suíça, Estados Unidos, Holanda e Taiwan, um leque amplo da nova música pesada mundial.

 

Entre as bandas estrangeiras, destaque para os australianos do Killrazer com seu Thrash Metal mesclado com um Death Metal ultra rápido e pesado, seguido dos uruguaios do Fallen Fron Skies com um Thrash Metal competente com ares de Testament e os macedônios do Agni Kai com um Thrash oitentista de primeira, muito bem composto e tocado. Fechando a lista com os destaques “de fora”, temos os belgas do Guilty As Charged, com fortíssima influência de Metallica antigo, inclusive nos vocais muito parecidos com James Hetfield. Sem parecer uma mera cópia dos criadores do Thrash Metal, a banda é a melhor do álbum e provavelmente terá caminho longo e vitorioso no cenário mundial.

 

Entre as brazucas – são cinco – o destaque vai para o competente Hard Rock do Marenna – projeto do gaúcho Rodrigo Marenna – na faixa Need to Believe. Extremamente bem gravado e com grande produção, a música deve agradar em cheio aos fãs do Bon Jovi ainda nos primórdios da carreira. A banda é outro ponto alto do álbum.

 

 

Mais uma vez a coletânea Imperative Music cumpre o papel de apresentar novas bandas que certamente estarão brigando por seu merecido espaço no cenário da música pesada nacional e internacional. Que iniciativas como esta nunca morram!

 

Imperative Music vol. VIII

01. Epica – The Essence of Silence (Holanda)
02. Elephant – The Best Worst Rain (Brasil)
03. Obituary – Visions in My Head (EUA)
04. Killrazer – Seven Years (Austrália)
05. Fallen From Skies – Change (Uruguai)
06. Agni Kai – Black Lotus (Macedônia)
07. Guilty As Charged – I’ll Never (Bélgica)
08. Fragmenta – Odimorsus (Austrália)
09. Numbness – LSD-25 (Brasil)
10. Winterhearth – Speak No Evil (Canadá)
11. Spit – Castaway (Brasil)
12. Meltdown – Foolish Soul (Suíça)
13. Seconds To End – Castle (EUA)
14. Marenna – Need to Believe (Brasil)
15. Kingdom Stone – When I Close My Eyes (Brasil)
16. Harry Loisios – Burn Out (Holanda)
17. Shepherd – The Great Scientist (Taiwan)

 

 

 

Ouça a faixa Need to Believe, da banda Marenna

Review: Crucified in South America, M:pire of Evil

Posted by Redação Mondo Metal On February - 25 - 2015 Comments Off

 

 

Hell "Fucking" Yeah"!

Hell “Fucking” Yeah”!

 

Quando dois ex-integrantes de uma banda do porte do Venom – que cunhou ainda nos anos 80 o termo “Black Metal” – se juntam, pode-se esperar por boa coisa. Principalmente se um deles é ninguém menos que o guitarrista Mantas, da clássica e inigualável formação “Cronos, Mantas, Abaddon”.

 

O M:pire of Evil é a banda que reúne o guitarrista e seu ex-companheiro Tony “Demolition Man” Dolan, baixista e vocalista do Venom entre 89 e 92, que tocou também no projeto Mantas, do antigo dono das 6 cordas do Venom. A dupla se juntou ao baterista Marc “JXN” Jackson para o lançamento de Crucified, segundo e mais recente full-lenght do grupo. Na sequência a banda lançou ainda o split Double Jeopardy e o ao vivo Live Forum Fest VI, do qual falaremos em breve.

 

Para este segundo trabalho completo Mantas optou por regravar várias faixas de sua antiga banda. Mas não espere por clássicos como Black Metal, Raise the Dead, At War With Satan, Welcome to Hell ou Possessed (apenas para citar algumas). A banda optou por regravar faixas de álbuns menos conhecidos, quando o trio original já não se encontrava completo.

 

Com um track-list praticamente feito à partir das faixas dos álbuns Prime Evil (1989), Temples of Ice (1991) e The Waste Lands (1992) a banda conseguiu o que parecia ser impossível, fazer um álbum de regravações soar absolutamente genial. A verdade é que a dupla Mantas/Demolition Man está muito melhor hoje que na década de 90, quando o Venom não passava de uma mera sombra do que havia sido na década anterior.

 

 

Com produção refinada, um peso indescritível e introduções grandiosas, Crucified se apresenta aos fãs como um monstro raivoso. Ouvi várias vezes o álbum – como sempre faço antes de escrever – mas pela primeira vez não consegui eleger as melhores faixas ou aquelas que devem ter audição obrigatória, por isso, também pela primeira vez, peço licença aos leitores do Mondo Metal para não indicar nenhuma! Vou dizer simplesmente que é um álbum para ser ouvido da primeira a última faixa, sem pular nenhuma! Mas OK, vamos a um pequeno e necessário comentário ao track-list: a versão do álbum lançada na América do Sul ganhou título e capa próprias! Lançado no mundo inteiro como Crucified, aqui o álbum virou Crucified in South America e ganhou 4 faixas-bônus, ao vivo, todas da era “Cronos, Mandas, Abaddon”: Manitou, Die Hard e Witching Hour. Há ainda uma segunda versão de Manitou.

 

Crucified é um presente para os antigos fãs do Venom. Mantas e seu M:pire of Evil resgatam com dignidade parte da obra de uma das bandas seminais do Heavy Metal mundial.

 

As duas capas do álbum: a original (esquerda) e a sul-americana (direita)

 

M:pire of Evil
Álbum: Crucified in South America
Gravadora: Shinigami Records

01. Temples of Ice
02. Parasite
03. Kissing the Beast
04. Blackened Are the Priests
05. Carnivorous
06. Black Legions
07. Need to Kill
08. Wolverine
09. Crucified
10. Demone
11. Taking It All
12. Manitou
13. Die Hard
14. Witching Hour
15. Manitou Remix

 

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Ouça a faixa Demone

Review: EZ Life DV8, Tellus Terror

Posted by Redação Mondo Metal On February - 24 - 2015 Comments Off

 

 

Holy shit!

Holy shit!

 

Quase um quarto de século separam o genial e inovador Mr. Bungle (álbum homônimo do Faith No More Mike Patton) de EZ Life DV8, debut da banda carioca Tellus Terror. Em comum a frenética mistura de estilos promovida e a ousadia de fazer algo completamente novo. Mas se nos anos 90 o enlouquecido líder do Faith No More deu a cara à tapa colocando nas prateleiras um álbum único desde a sua concepção, os brasileiros já chegam pisando em terreno menos árido, mesmo porque a “salada” promovida não é tão radical (ou bizarra, como queiram) quanto a de Patton e Cia.

 

Neste primeiro álbum o sexteto de Niterói conseguiu construir um estilo arejado e criativo que chama a atenção do ouvinte. No balaio da banda entram gêneros e sub-gêneros como Death Metal, Thrash Metal, Doom Metal, Gothic Metal e afins. Mas aí, provavelmente você vai se perguntar: afinal, qual é o estilo da banda? Eles chamam de MMS ou “Mixed Metal Syle” em uma alusão MMA (Mixed Martial Arts). Boa definição de algo realmente difícil de ser classificado.

 

O álbum abre com a demolidora Stardust a 200 por hora! Peso e velocidade são mesclados com rajadas de bumbos duplos e riffs quebra-pescoço! Terraformer, na sequência, é outra que vale uma audição mais cuidadosa. Completamente diferente da anterior, a faixa pisa no freio e adiciona um peso incrível com seu Gothic Metal claramente influenciado por Type O Negative, do saudoso Peter Steler. Outro musicão é Bloody Vision, um “thrashão” pesado, rápido, para bater cabeça do início ao fim. A roda de mosh desta música ao vivo deve ser insana!

 

 

Há ainda outras influências no som da banda, mas não cabe ao Mondo Metal ficar enumerando uma por uma, pois o grupo não é uma mera colcha de retalhos, muito pelo contrário, a banda é dona de um estilo próprio que não encontra precedentes no Brasil!

 

O Tellus Terror tem caminho aberto para crescer e se tornar uma referência nacional na mistura de estilos. Com a competência e peso mostrados neste álbum de estreia, não parece que a missão será difícil.

 

Tellus Terror
Álbum: EZ Life DV8
Gravadora: independente

01. Stardust
02. Terraformer
03. 3rd Rock from the Sun
04. Bloody Vision
05. Equinox
06. Civil Carnage
07. I.C.U. in Hell
08. Brain Technology Pt.1
09. Endtime Panorama
10. Error

 

 

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The good, the bad and the ugly com Manu Joker, do Uganga

Posted by Redação Mondo Metal On February - 23 - 2015 Comments Off

 

 

Nesta segunda edição do The good, the bad and the ugly, coluna onde convidamos um músico do cenário nacional para comentar sobre seus álbuns favoritos (e outros nem tanto) teremos o depoimento de Manu Joker, ex-baterista do Sarcófago e atual vocalista do Uganga. A banda mineira com cinco álbuns na bagagem e duas turnês pela Europa, vem crescendo ano após ano e se consolidando no cenário nacional. O álbum mais recente, Opressor, foi lançado no apagar das luzes de 2014.

 

Leia também:
Review: Opressor, Uganga

 

Vamos saber então quais são os álbuns que fizeram parte da vida e carreira de Manu Joker! Vamos lá!

 

Nome: Manu “Joker”
Instrumento: garganta
Banda: Uganga

 

THE GOOD

 


Banda: Black Sabbath
Álbum: Vol. 4 (1972)
Tudo que o Sabbath gravou nos primeiros anos pode ser definido como clássico e discos como “Master Of Reality” ou “Sabotage” também poderiam estar aqui, mas “Vol. 4” é imbatível! Se o metal já havia sido criado desde o primeiro disco dos caras, ele chegou ao seu ápice em faixas como “Cornucopia”, “Supernaut” ou “Under The Sun”. Ali tudo o que viria a ser feito no estilo até hoje estava moldado e cravado pra sempre na história da música pesada. Essencial pra se entender o estilo.

 

 

 


Banda: Motorhead
Álbum: Ace Of Spades (1980)
Mestres na fusão da crueza punk com a classe e o peso do heavy rock, Lemmy Kilmister, Philthy “Animal” Taylor e Fast Eddie Clarke são, na minha opinião, o melhor power trio da história. E olha que se formos pensar em outras formações como Rush, Cream ou Jimi Hendrix Experience, só pra citar algumas, não é pouca coisa! “Ace Of Spades” é forte, sujo, direto e carregado de personalidade. Um disco irretocável do começo ao fim e fonte de inspiração eterna para esse que vos escreve. Rock tem que ser perigoso!

 

 

 


Banda: Faith No More
Álbum: The Real Thing (1989)
Amo essa banda desde o primeiro instante que a ouvi! Estava gravando o “Rotting” do Sarcófago quando saiu esse petardo e pouco depois já era fã incondicional! Eu nunca fui um merda de um radical e já nessa época estava ligado em outros estilos além do metal extremo. Esse disco foi o pontapé inicial para descobrir outras bandas como Mordred, Scatterbrain ou Living Colour que souberam fundir peso e groove de forma magistral. Diria que a gênese do que viria a ser a sonoridade do Uganga foi moldada nessa época, unindo referências mais extremas com bandas mais experimentais e vanguardistas. Muito disso devemos com certeza a esses cinco loucos da Califórnia.

 

 

 

THE BAD

 


Banda: Guns ‘n’ Roses
Álbum: Use Your Illusion I e II (1991)
Sei que muitos vão me odiar por colocar esses quatro discos nessa lista, já que estou falando de dois discos duplos (tenho ambos em vinil), mas foda-se! (risos) A mesma banda que lançou o magistral “Appetite for Destruction” soltar um material tão fraco como esse, com algumas músicas passáveis, admito, e muitas totalmente descartáveis, é de ranger os dentes até dar bruxismo (risos). Muita pompa, o chato do Axl pensando que era o Elton John e pouco depois disso o hiato de mais de 20 anos… Pra voltar como uma banda cover!? Merece ou não merece estar aqui? Fuck!

 

 

 

THE UGLY

 


Álbum: Warfare Noise III (1990)
Eu poderia citar uma infinidade de álbuns gravados por bandas fascistas/nazistas, poderia citar algumas dessas bandas emo travestidas de metal extremo que rolam por aí hoje em dia ou até álbuns tão mal produzidos que fica impossível saber o que está sendo tocado, mas fico com o “Warfare Noise 3” da Cogumelo por uma única razão: a queda de qualidade brutal entre a primeira e a terceira edição. Creio que até havia boas idéias ali, mas ainda não estavam prontas pra algo tão importante quanto essa coletânea. Pra mim foi decepcionante e marcou o fim de uma era, porém trata-se da minha visão particular e nada mais além disso. (risos)

 

Concorda com as escolhas do Manu “Joker”? Deixe seu comentário! E fique ligado porque o The good, the bad and the ugly vai sempre trazer as opiniões de quem faz a música pesada!

Iron Maiden anuncia câncer de Bruce Dickinson

Posted by Redação Mondo Metal On February - 19 - 2015 Comments Off

 

 

O Iron Maiden anunciou, na manhã desta quinta-feira, dia 19, uma péssima notícia: o vocalista Bruce Dickinson foi diagnosticado com um câncer na região de trás da língua. Segundo o post no Facebook, o cantor descobriu o tumor após exames de rotina no fim do ano passado e já completou um ciclo de sete semanas de radioterapia e quimioterapia.

 

Segundo a banda, o tumor foi diagnosticado no seu estágio inicial, o que deve ajudar na recuperação de Bruce. A equipe médica espera que até maio, o vocalista já esteja curado da doença. Depois disso, a expectativa é de mais alguns meses até que ele esteja em plena forma para poder se apresentar com o Iron Maiden.

 

O grupo ainda pede respeito e privacidade durante este período e promete atualizar os fãs com notícias em maio.

Nile: anunciada data em Belo Horizonte

Posted by Redação Mondo Metal On February - 19 - 2015 Comments Off

 

 

As produtoras MS BHz Comunicação e Open The Road divulgaram a passagem da banda Nile por Belo Horizonte. A banda será headliner de um festival que contará com mais 4 atrações do Brasil ainda a serem divulgadas.

 

O Nile já teve uma apresentação marcada na capital mineira no final de 2013, mas devido a uma confusão na época, o show foi cancelado.

 

Mas agora a espera acabou! O show em BH será dia 16 de maio (sábado) no Music Hall. Essa será a primeira passagem da banda por aqui, uma referência mundial do chamado death metal técnico.

 

A banda segue divulgando o cd At the Gate Of Sethu (2012) e aproveitando a comemoração dos 25 anos da gravadora Relapse Records, lançaram pela primeira vez em vinil de luxo, os discos Amongst The Catacombs of Nephren-Ka (1998), Black Seeds Of Vengeance (2000), In Their Darkened Shrines (2002) e Annihilation Of The Wicked (2005).

 

Serviço:
As vendas para o show do NILE em Belo Horizonte começam sexta-feira (20/02) pelo site da Ticket Brasil www.ticketbrasil.com.br .As vendas nos pontos físicos terão início dentro de 15 dias e serão anunciados em breve.

 

Valores 1° lote:
R$ 80,00 (meia-entrada)
R$ 110,00 (inteira promo)
R$ 160,00 (inteira)
Meia-entrada: maiores de 60 anos e estudantes devidamente matriculados no ano corrente.
Inteira promocional: trata-se de ingressos limitados e destinados a não estudantes.
Censura: 16 anos de idade.

Programa “E aí cara?” entrevista a banda Certo Porcos!

Posted by Redação Mondo Metal On February - 12 - 2015 Comments Off

 

 

“Uma interrogação, que virou exclamação, que virou banda!” Assim se define o trio mineiro Certo Porcos!, banda formada por Lélio Gustavo (bateria), Rodrigo (guitarra e voz) e Zé (baixo e voz) que foi entrevistada pelo programa E Aí Cara?, comandado por Igor Pödrão e Victor D´Santti. Na pauta do bate-papo o jornalismo esportivo do baterista Lélio Gustavo, futebol, ditadura, eleições, o primeiro álbum da banda e, claro, muito hardcore!

 

Veja também:
Programa “E aí cara?” entrevista as bandas Nervochaos, Coldblood e Funerus
Programa “E aí cara?” entrevista a banda Holocausto
Roça´n´roll é o destaque do programa E aí Cara?
Entrevista com Alex Camargo, do Krisiun
Entrevista com a banda Mutilator

 

O programa E aí Cara? conta com o apoio do Mondo Metal.

 

Confira a entrevista com o Certo Porcos!

Review: Et Viscera Sanguis, Venomous Breath

Posted by Redação Mondo Metal On February - 11 - 2015 Comments Off

 

 

Holy shit!

Holy shit!

 

Mais uma boa banda do nordeste nos presenteia com um ótimo CD: de Campina Grande, os paraibanos do Venomous Breath acabam de lançar seu CD debut Et Viscera Sanguis (2015) pelo selo tailandês Hell Productions.

 

Suas 8 faixas são regravações das demos Deathearsal (2012), Promo (2014) e mais uma faixa inédita. Como mostram as fotos do encarte, na época da gravação a banda era um quarteto, mas hoje são cinco integrantes.

 

Apesar da banda alegar que se trata de “culto death metálico em seus arquétipos primitivos e tradicionais”, há algumas diferenças com relação a maioria das bandas do estilo que fazem o CD se destacar da maioria dos lançamentos: os vocais, ao contrário dos tradicionais guturais, aqui são rasgados e o andamento das faixas é bem diversificado entre a pancadaria do death metal clássico e levadas mais cadenciadas não deixando o som ficar cansativo. As temáticas das letras, essas sim, continuam típicas: morte, existencialismo, caos, desesperança, gore, etc.

 

 

A gravação em si é muito boa e merece ser destacada. É possível perceber claramente os sons das guitarras e da bateria, cada um no seu lugar, sem sobreposição e sem embolação.

 

As melhores faixas são Necrophiliac Sex Frenzy (bem cadenciada no início, vai acelerando até que no refrão ganha um riff ideal para abrir a roda), Eternal Return (um começo melancólico e depois parte para o death metal com um riff de guitarra hipnotizante) e Empty Life (pancadaria do começo ao fim, sem trégua).

 

Conforme escrito no corpo do cd, é Fuckin’ Death Metal, toque alto!

 

 

Membros:
Thiago Macedo – Vochaos & Morbid Screams
Felipe Rodrigues – 666 strings of doom
Sauron – Lord of all fevers and plague
Jairo Tellys – Four gallows of severed survivors
Jaime Guimarães – Sickly drums and deadly intentions

 

Venomous Breath
Álbum: Et Viscera Sanguis
Gravadora: Hell Productions

1. Domus Mortem
2. Necrophiliac Sex Frenzy
3. Banished from Heaven
4. Eternal Return
5. Venomous Breath
6. Empty Life
7. If there is no god…
8. Hungry Coercion

 

Ouça a faixa Domus Mortem

 

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Winger se apresenta hoje em Belo Horizonte

Posted by Redação Mondo Metal On February - 10 - 2015 Comments Off

 

 

Chegou o dia. Belo Horizonte recebe pela primeira vez os norte-americanos do Winger em show que encerra a passagem do quarteto pelo Brasil. Com quase 30 anos de estrada, a banda liderada pelo vocalista e guitarrista Kip Winger se apresenta pela primeira vez na capital mineira trazendo na bagagem sucessos como Miles Away, Headed for a Heartbreak, Seventeen, entre outros. No palco, além de Winger, estarão o guitarrista do Whitesnake Reb Beach, o baterista Rod Morgenstein e o guitarrista John Roth. Antes de BH o grupo se apresentou em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro.

 

O show acontece no Granfino’s, às 21 horas. O encerramento da noite fica por conta do mineiros do Rebel Rock, que estão lançando o EP No Limits.

 

Serviço
Winger em Belo Horizonte
Banda convidada: Rebel Rock
Data: 10 de fevereiro
Horário: 21 horas
Local: Granfinos (Av Brasil, 326, Sta. Efigênia)
ingressos antecipados: R$ 70,00 (pista) e R$ 100,00 (camarote)*
* Valores de meia-entrada
Classificação etária: 18 anos

Review: Vigil, Andsolis

Posted by Redação Mondo Metal On February - 3 - 2015 Comments Off

 

 

Holy shit!

Holy shit!

 

Andsolis, ou o oposto do sol na língua nórdica antiga, é um hepteto de Death Metal progressivo formado por músicos alemães e holandeses há pouco mais de três anos na cidade de Heidelberg, no oeste da Alemanha. O grupo acaba de lançar seu primeiro álbum que apresenta sete faixas extremamente variadas que vão em segundos, e com muita competência, da calmaria ao extremo.

 

Stand Vigil, faixa que abre o álbum, pode ser considerada a síntese da complexa sonoridade da banda. De começo rápido, com palhetadas e bumbos duplos, a longa faixa de mais de nove minutos tem um verdadeiro interlúdio extremamente calmo e melódico com vocais variando entre o gutural e o limpo. Em Days of Recending Light a banda atinge o ponto alto do disco. Com uma bem dosada alternância de peso e melodia, aliado a um riff que não sai da cabeça e (mais uma vez) vocais do limpo ao gutural, a faixa é uma audição obrigatória do debut.

 

 

Formado por Manuel Siewert e Oliver Kilthau (vocais), Stefan Rosenmayer e Simon Abele (guitarras), Martin Pohl (teclados), Bryan Zwiers (baixo) e Marco Tecza (bateria) a banda certamente tem sua inspiração em bandas como Cynic, referência maior do gênero e Voivod e seus respectivos álbuns Focus, um clássico e o genial Nothing Face.

 

Apesar de ter somente sete faixas, lembrando os antigos bolachões que tinham seu tempo total limitado fisicamente, Vigil é grande e suas faixas têm mais de sete minutos de duração em média. Rico e musicalmente muito competente, Vigil tem a fórmula certa para agradar aos fãs do Death Metal progressivo.

 

Confira a faixa Kingdoms Without Shape

 

Andsolis
Álbum: Vigil
Gravadora: Quality Steel, Shinigami Records
1. Stand Vigil
2. Kingdoms without Shape
3. In Silent Confidence
4. The Mystic
5. Days of Receding Light
6. Meridian Smiles
7. The Laughter Echoes

 

 

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