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Eminence pós-América. O que aguarda a banda?

Posted by Redação Mondo Metal On December - 1 - 2012

 

Christiano Gomes e João Renato Faria

 

Recém-chegados de Nova Iorque, após um show memorável ao lado da lenda Prong, na primeira apresentação da banda na América, os integrantes do Eminence trouxeram de volta ao Brasil mais que garrafas de Jack Daniel´s e postais da Big Apple na bagagem. O Mondo Metal conversou com o guitarrista Allan Wallace assim que a banda retornou ao país para saber as repercussões do show nos Estados Unidos e o que aguarda a banda daqui para frente.

 

Mondo Metal: Allan, antes de mais nada obrigado pela entrevista, é sempre um prazer conversar com o Eminence. Para começar queremos saber como foi tocar em Nova Iorque, uma das maiores cidades do mundo e clara formadora de opinião?

Allan Wallace: Foi o nosso primeiro show nos EUA e foi uma experiência incrível tocar em NYC, muitos jornalistas e pessoas ligadas as Colleges Radios.

 

Mondo Metal: O público norte-americano é muito diferente do europeu. Como vocês foram recebidos no show?

Allan Wallace: Foi um show bem diferente que foi tocar em um Barco, e a maioria das pessoas presentes eram jornalistas, A&R, e por incrível que pareça os caras fizeram até roda de mosh. Parecia estar tocando em BH. Eles agitaram muito. Sim, é bem diferente do europeu.

 

Mondo Metal: God of all mistakes está tocando em algumas rádios dos Estados Unidos. Como isso ajudou na divulgação da banda na América?

Allan Wallace: Esse foi o primeiro passo para tocarmos no Festival CMJ , acho que não fosse o apoio das rádios universitárias não iriamos tocar e facilitou muito as negociações.

 

Mondo Metal: Vocês acham que esta apresentação pode, no futuro, se tornar um divisor de águas na história da banda?

Allan Wallace: Recebemos esta semana um convite do SXSW, no Texas, um dos maiores festivais independentes dos EUA e um dos organizadores estava no CMJ e convidou o Eminence.

 

Mondo Metal: Como é que é essa história de fazer um show em um barco que fica circulando a ilha de Manhattan? Pelo que vimos esse tipo de show é muito comum por lá (mais até do que a gente poderia imaginar).

Allan Wallace: É sim, galera faz muito isso. Um dia antes do nosso show teve a apresentação do Geoff Tate, do Queensrych, no mesmo barco. Foi muito legal circular por Manhattam dentro de um barco e tocando.

 

Mondo Metal: Porque vocês acham que demorou tanto pra tocar nos Estados Unidos já tendo a banda se apresentado no Japão, Nova Zelândia, Europa e América do Sul?

Allan Wallace: Acho que por falta de oportunidade mesmo. Não tínhamos recebido um convite concreto para a América e o CMJ chegou na hora certa.

 

Mondo Metal: Vocês tocaram com o Prong que, além de ser uma banda local, é uma lenda do underground e tem muito respeito junto a outras bandas. Deu um frio na barriga ou foi um show como qualquer outro?

Allan Wallace: Sempre dá um frio na barriga para qualquer show, se um dia eu perder isso eu paro de tocar. Conhecer o Tommy Victor foi uma honra, eu escutava Prong quando eu tinha 20 anos e depois poder tocar junto sem dúvida alguma é a realização de um sonho. O show da banda Prong foi avassalador.

 

Mondo Metal: Vocês chegaram a antecipar alguma música nova para o público de Nova Iorque?

Allan Wallace: Sim, tocamos uma música nova que se chama Eyetricity.

 

Mondo Metal: Essa foi apenas a primeira experiência nos Estados Unidos. Apesar disso já dá para pensar em uma turnê completa?

Allan Wallace: Acredito que depois das gravações do novo CD poderemos pensar em algo para os EUA.

 

Mondo Metal: 2013 deverá ser um ano de muito trabalho para a banda com a gravação do novo álbum que terá a produção confirmada de Terry Date. Já está certa a vinda do produtor à Belo Horizonte em fevereiro para acompanhar os trabalhos do grupo?

Allan Wallace: Esta tudo certo para a chegada do Terry. Estamos trabalhando muito para gravar este novo CD e muito ansiosos. Ele já trabalhou com grandes nomes do metal mundial.

 

Após a passagem pelo Estados Unidos o Eminence deve começar a colher bons frutos já no próximo ano, que será marcado por novos shows pelos Estados Unidos e Canadá, um provável novo giro europeu e a gravação do sucessor de The God of All Mistakes com a produção de Terry Date. Aguardemos!

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