Posted by Redação Mondo Metal On March - 30 - 2016Comments Off
Underground Ways é a nova coluna do Mondo Metal que vai apresentar semanalmente dois lançamentos da música pesada underground. Por aqui nada de figurões, nada de bandas do mainstream. A nova coluna será destinada apenas às bandas que contam com pouca (ou nenhuma) divulgação neste universo cada vez mais “congestionado” de bandas pesadas.
Aqui o papo será direto, sem firulas: ficha técnica, capa do álbum e link para ouvir. O resto é com você! Nesta estreia, um split das bandas Al-Namrood (Arábia Saudita) e Darkestrah (Alemanha) e o álbum do Destroyers of All (Portugal).
Não poderíamos deixar de dizer que o nome da nova coluna foi inspirada na faixa homônima do álbum Mirror, my mirror, do Witchhammer.
Apoie o underground!
Split: Al-Namrood/Darkestrah Tajer Al Punqia /Akyr Zaman
Track-list
1. Darkestrah – Akyr Zaman
2. AlNamrood – Tajer Al Punqia I
3. AlNamrood – Tajer Al Punqia II
Al-Namrood – Tajer Al Punqia
Gravadora: Shaytan Productions
Lançamento: março, 2016
Gênero: Black Metal
País: Arábia Saudita
Darkestrah – Akyr Zaman
Gravadora: Shaytan Productions
Lançamento: março, 2016
Gênero: Folk Metal
País: Alemanha
Destroyers of All Bleak Fragments
1. From Ashes Reborn
2. Hollow Words
3. Hate Through Violence
4. Bleak Fragments
5. Death Healer
6. Unexistence
7. The Pain That Feeds
8. Speed Of Mind
9. Tormento
10. Day Of Reckoning
Gravadora: Mosher Records
Lançamento: março, 2016
Gênero: Progressive Death Metal
País: Portugal
Posted by Redação Mondo Metal On March - 29 - 2016Comments Off
A música pesada nem sempre se faz somente de bandas, álbuns e shows. Muito comum no exterior com dezenas de (boas) produções sendo lançadas todos os anos, os documentários com o foco no Heavy Metal vêm ganhando espaço e adeptos no Brasil. Uma das produções mais recentes e que está finalmente próxima de ser lançada (originalmente o filme deveria ter chegado ao mercado em 2011) é o documentário Brasil Heavy Metal que aborda os anos 80 da música pesada nacional. O projeto que começou com recursos próprios – “na raça”, como definiu o diretor Ricardo “Micka” Michaelis, ganhou fôlego em sua reta final ao aderir ao financiamento coletivo. O Mondo Metal conversou com o diretor que falou sobre as dificuldades da produção nacional, contou curiosidades de bastidores e como não poderia ser diferente, se mostrou muito otimista quanto ao resultado final do filme. Confira!
Mondo Metal: Ricardo, antes de mais nada, muito obrigado por atender ao nosso pedido de entrevista.
Ricardo Michaelis: Toda equipe do Brasil Heavy Metal agradece pois são vocês que estão nos ajudando a fazer essa história.
Mondo Metal: O projeto Brasil Heavy Metal não é exatamente novo, já vem sendo desenvolvido há algum tempo. Quais são as maiores dificuldades para se produzir um documentário sobre a música pesada no Brasil?
Ricardo Michaelis: Não tivemos dificuldades quanto a sermos recebidos pelos personagens pois fez muita diferença sermos “do meio” e termos participado dos primeiros momentos no início dos anos 80. A principal dificuldade foi conciliar os dias de trabalho além é claro dos recursos financeiros pois até esta etapa do crowdfunding fizemos tudo com os recursos de nossa produtora Ideia House sem nenhum apoio financeiro adicional, além da grande disponibilidade das bandas nos fornecendo seus arquivos e também auto-custeando a gravação de suas canções para o CD.
Mondo Metal: O filme teve, inicialmente, algum tipo de financiamento oficial, estatal ou foi feito “na raça”, como costumamos dizer?
Ricardo Michaelis: Na raça, sem financiamento externo e agora com a alma dos headbangers brasileiros.
Mondo Metal: Nesta reta final a produção acabou aderindo ao formato de crowdfunding, que ano após ano ganha força e tem tido um papel importantíssimo no financiamento da cultura nacional. Você concorda que o formato vem suprindo, de certa forma, uma deficiência no financiamento estatal?
Ricardo Michaelis: Este é o mais moderno modelo de financiamento de projetos que surgiu nos últimos anos. Não só na cultura, mas em projetos inovadores em qualquer setor. É uma forma muito honesta e transparente, uma verdadeira troca e se você consegue sensibilizar as pessoas e transmitir confiança naquilo que está fazendo, tudo tende a dar certo. No Brasil ficamos dependentes das leis de incentivo, mas no heavy metal os verdadeiros incentivadores são os headbangers.
Mondo Metal: Como documentarista, o que você pode dizer sobre as leis de incentivo à cultura em âmbito municipal, estadual e nacional. A lei é, de fato, para todos?
Ricardo Michaelis: Não conheço a fundo o sistema, mas sabemos que existe uma grande engrenagem por trás e interesses nem sempre tão lícitos. Estamos vivendo um momento especialmente nebuloso no país, mas creio que para o bem pois talvez após isso tudo consigamos enxergar uma luz no fim do túnel.
Mondo Metal: A campanha foi bem sucedida e acabou batendo a meta e arrecadando os fundos necessários. Você esperava essa adesão em massa dos fãs ou foi uma surpresa?
Ricardo Michaelis: Sempre confiamos no apoio dos fãs e estamos muito felizes por ultrapassarmos a meta. Entretanto não creio que houve uma adesão em massa pois somos milhares de headbangers no país e ainda não temos 1000 contribuições. Mas nossa campanha ainda não acabou e acreditamos nesta fase final.
Mondo Metal: Agora que você tem em mãos um orçamento até maior do que previsto, o que você pretende fazer com a arrecadação excedente?
Ricardo Michaelis: O valor atingido está nos ajudando na fase de finalização, o que na realidade corresponde a aproximadamente 25% do orçamento total do filme. Porém, todo excedente está sendo investido na pós-produção, acabamentos dos materiais e logística. Não há lucro neste projeto, porém grande satisfação e verdadeiro empenho em trazer aos headbangers brasileiros um pouco do que aconteceu naqueles mágicos anos 80.
Mondo Metal: Experiências bem sucedidas no exterior como a do documentarista Sam Dunn (Iron Maiden: Flight 666, Global Metal e Metal: A Headbanger’s Journey) trazem algo de positivo para a produção nacional ou servem apenas como referência? Ricardo Michaelis: São materiais produzidos com alta qualidade e servem de inspiração para nos espelharmos em produzir algo com o mesmo padrão.
Mondo Metal: No Brasil nós temos algumas referências de documentaristas que começam a registrar o cenário da música pesada nacional, como a Gracielle Fonseca (Ruídos das Minas e Mulheres no Metal) ou Richardson Pontone (Somos Feitos de Pessoas). Qual o papel e a importância do cineasta na música pesada?
Ricardo Michaelis: Quando nos envolvemos com uma história, o mais importante é a profundidade e honestidade para trazer às pessoas o maior esclarecimento. Se tivermos mais profissionais falando sobre este assunto de forma responsável, certamente faremos um maior número de pessoas conhecerem e respeitarem a história.
Mondo Metal: Falando sobre o filme em si, houve uma série de modificações desde a ideia inicial que seria de um documentário puro, para o roteiro final que transformou o filme em uma mescla de documentário e dramaturgia. Gostaria que você falasse um pouco sobre este processo e as mudanças que ocorreram.
Ricardo Michaelis: Após a captação dos depoimentos percebemos que a história repetia-se na vivência da grande maioria dos personagens. Então surgiu a ideia de trazermos a dramaturgia com ficção, mas na realidade trata-se da vida de cada um daqueles garotos. E também por podermos proporcionar e criar algo inédito em se tratando do heavy metal brasileiro. Mas tudo isso também acabou aumentando o tempo de produção, custos e principalmente nossa responsabilidade.
Mondo Metal: Reunir essa turma toda de músicos dos anos 80 (alguns já afastados dos palcos há tempos) foi a maior dificuldade de produção?
Ricardo Michaelis: Falar e estar com eles foi uma das partes mais emocionantes. Viajamos por várias cidades, ouvimos “causos”, revivemos momentos… muito bacana. Muitos não estão mais em atividade, mas as lembranças estão frescas pois fizeram parte de um momento marcante de nossas vidas.
Mondo Metal: O que de curioso você poderia nos contar sobre a produção do filme?
Ricardo Michaelis: O projeto vai além do filme pois temos o CD com várias músicas inéditas. As sessões de gravações do Harppia e Vírus com suas formações originais foram sensacionais. Outro momento muito bacana foi a gravação do vídeo clipe da música tema do filme. Emocionou a todos! Porém nem tudo foi festa: em uma sessão de gravação externa em São Paulo fomos assaltados e levaram quase todo nosso equipamento. Ficamos apenas com o cartão de gravação de uma das câmeras, mas conseguimos salvar as imagens desta câmera. Foi bem na cena em que retratamos as publicações, fanzines e falamos da Rock Brigade… importantíssima neste período. Todos irão curtir esta cena.
Mondo Metal: Minas Gerais tinha bandas de referência no Metal nacional e um selo muito forte, mas São Paulo, por sua vez, tinha um movimento Punk muito presente. A que ponto você acredita que o heavy Metal paulista sofreu essa influência e como isso se espalhou para o Brasil?
Ricardo Michaelis: Na primeira metade dos anos 80 havia uma “rixa” muito forte entre os punks e os headbangers, com agressões e confrontos, mas não observo influência musical e tampouco de comportamento. As bandas paulistas que tinham um estilo mais agressivo, a exemplo do Korzus, foram influenciadas inicialmente pela NWOBHM e em seguida pelo thrash metal americano. Minas Gerais apropriou-se deste estilo mais agressivo e tornou-se referência, e neste momento houve uma relação mais próxima com o punk, mais especificamente com o Ratos de Porão que estava interessado nesta nova sonoridade.
Mondo Metal: Minas Gerais e São Paulo foram os dois pilares do Heavy Metal nacional nos anos 80?
Ricardo Michaelis: Temos que incluir aí o Rio de Janeiro com a mesma importância e simultaneamente. Dorsal Atlântica foi referência, Azul Limão, Metalmorphose, Taurus, além do Stress que usou o Rio de Janeiro com base. O que aconteceu foi que na segunda metade da década de 80 Belo Horizonte e a Cogumelo transformaram-se em um polo produtor com grande volume, alinhado a um estilo sonoro que estava sintonizado com os adolescentes que não viam mais tanta graça na primeira geração de bandas, tanto nacionais quanto internacionais.
Mondo Metal: E hoje, como você vê a música pesada brasileira em tempos de Internet e música digital?
Ricardo Michaelis: Como em toda industria musical isso tem 02 lados: ajuda a promover mas cria uma quantidade tão grande que por vezes pode causar desinteresse.
Mondo Metal: O filme já tem data de lançamento? Como será feito?
Ricardo Michaelis: A princípio não haverá um lançamento nos moldes tradicionais, a menos que consigamos algum patrocínio específico para exibições. O principal objetivo é fazermos com que os fãs que participaram da campanha recebam suas recompensas em casa, assistam e emocionem-se tanto quanto nós ao longo desta jornada.
Mondo Metal: Ricardo, o Mondo Metal agradece imensamente por seu tempo e disposição em nos atender. Queremos te dar os parabéns pela iniciativa que entendemos ser da maior importância para a música pesada brasileira. O espaço é seu, fique à vontade para convidar o público para assistir ao filme. Valeu!
Ricardo Michaelis: Nosso convite para que aqueles que ainda não participaram da campanha ainda o façam pois temos alguns dias pela frente. Importante reforçar que não haverá mais recompensas após o término da campanha. É simples: www.brasilheavymetal.com Vamos juntos descobrir “o que uma multidão é capaz de fazer!”.
Posted by Redação Mondo Metal On March - 28 - 2016Comments Off
Os mineiros do Hellcome lançaram em fevereiro último o vídeoclipe da música Fear FX, gravada em 2014, no Estúdio WZ. Segundo o guitarrista Fábio, o grupo resolveu fazer o vídeo de forma experimental com capitação de imagens e edição dos próprios membros da banda. Quanto ao resultado final, o dono das seis cordas é categórico: “Gostamos!”. Nós também! Por isso, Fear FX é o vídeo da semana do Mondo Metal! Aprecie sem moderação!
Ficha técnica Fear FX
Local de gravação: Estúdio WZ
Captação de imagens: Rodrigo e pelo Tatu
Edição: Tatu
Posted by Redação Mondo Metal On March - 24 - 2016Comments Off
A banda carioca Coldbood está na reta final para o lançamento de Indescribable Physiognomy of the Devil, terceiro full-lenght da carreira. A versão nacional do sucessor de Chronology of Satanic Events, de 2013, terá treze faixas (sendo três bonus-tracks) e será lançado pelos selos Distro Rock, Mutilation e Feed Bizarre.
Para os curiosos pelo novo trabalho da banda, o quarteto lançou esta semana o primeiro single, Darkness Above The Firmament, que você confere abaixo.
Indescribable Physiognomy of the Devil foi mixado e masterizado no Underworld Studio na Alemanha. A capa ficou por conta do designer Rafael Tavares.
Coldbood Indescribable Physiognomy of the Devil
Gravadoras: Distro Rock, Mutilation e Feed Bizarre
01. Indescribable Physiognomy Of The Devil
02. Tetragrammaton
03. Darkness Above The Firmament
04. The Synchrony Of The Cursed Star
05. Cocoon Of Neophyte
06. Demons Of Nox
07. Sulphur
08. Draco/Pneumatik Phenom
09. Bury The Universe
10. Metaphysical Evil
Bonus
11. Indescribable Physiognomy Of The Devil (Instrumental version)
12. Draco/Pneumatik Phenom (Instrumental version)
13. Metaphysical Evil (Instrumental version)
Posted by Redação Mondo Metal On March - 23 - 2016Comments Off
Depois de protagonizarem um show para 20 mil fãs na Esplanada do Mineirão no dia 19/03, o Iron Maiden decidiu agradar mais uma vez o público mineiro com uma belíssima ação: uma guitarra da marca Jackson, modelo Adrian Smith SDX avaliada em cerca de U$ 500,00 e autografada pelos músicos da banda será rifada!
Por apenas R$ 10,00 os bilhetes poderão ser adquiridos no site a partir do dia 4 de abril. O sorteio está marcado para acontecer justamente no dia 13 de julho – o Dia Mundial do Rock. Toda ação foi custeada em conjunto pela Minas Arena (operadora do Mineirão e Esplanada do Mineirão), Circuito do Rock (empresa gestora das tradicionais casas Jack Rock Bar, Lord Pub e Circus Rock Bar) e Malab Produções.
Os recursos arrecadados serão doados para o Hospital da Baleia, tradicional hospital da capital mineira referência em diversos tipos de tratamentos para melhoria na sua infraestrutura. O hospital opera hoje com um déficit mensal médio de R$ 800 mil, conta com 300 médicos e mais de 1,2 mil colaboradores.
A guitarra de Adrian Smith ficará exposta ao público no hall principal do Mineirão
Posted by Redação Mondo Metal On March - 22 - 2016Comments Off
No último sábado, 19, membros das bandas Slayer, Testament e Carcass visitaram o Motley Zoo Animal Rescue, um abrigo de resgate de animais em Redmond, Washington, para participar de uma campanha para arrecadar fundos para o abrigo.
Foi a segunda vez que o Slayer participou de uma campanha da instituição, mas desta vez todos os integrantes estiveram presentes, assim como membros do Testament e Carcass.
Em um comunicado publicado no Facebook o Motley Zoo Animal Rescue agradece a presença dos músicos, lembra que seu engajamento com a causa é antigo e reforça o pedido de doações para os filhotes.
Posted by Redação Mondo Metal On March - 16 - 2016Comments Off
Muito Crust e Grindcore da melhor qualidade! É isso que promete o Extreme Noise Terror, clássica banda inglesa que já está em solo nacional para uma curtíssima turnê que vai passar por três capitais brasileiras de hoje a sábado. O quinteto abre o giro nacional por São Paulo, onde se apresenta no Equivokke Fest ao lado das bandas Siege of Hate, Letall, Nervochaos e Desecration, no Hangar 110. De lá o grupo segue para Brasília encerrando a passagem pelo Brasil em Curitiba, no sábado, 19.
A passagem da banda pelo Brasil acontece em meio a turnê sul-americana. Chile, Peru e Argentina também fazem parte da turnê. Confira as informações do primeiro show no Brasil, esta noite, em São Paulo:
Serviço São Paulo Equivokke Fest 2016
Bandas: Extreme Noise Terror, Siege Of Hate, Letall, Nervochaos e Desecration
Data: 17 de março de 2016
Local: Hangar 110
End: Rua Rodolfo Miranda, 110, próximo ao Metrô Armênia
Hora: 19h
Posted by Redação Mondo Metal On March - 12 - 2016Comments Off
Após o acidente envolvendo o jato Ed Force One e um rebocador no Aeroporto Comodoro Arturo Merino Benitez, em Santiago, no Chile, o Iron Maiden publicou um comunicado confirmando a apresentação deste domingo, 13, em Córdoba, na Argentina.
Na manhã deste sábado, 12, enquanto a aeronave estava sendo rebocada para abastecimento, duas turbinas colidiram com um rebocador e ficaram seriamente danificadas. Dois funcionários do aeroporto que trabalhavam no local ficaram feridos e foram encaminhados para o hospital. A primeira avaliação feita pelos engenheiros de vôo é de que o avião precisará de um longo período de reparos e, provavelmente, dois novos motores.
A equipe da banda inglesa trabalha neste momento para conseguir um substituto para o Ed Force One, Boeing 747 que transporta integrantes e equipe do Iron Maiden, Anthrax, Raven Age e toda a aparelhagem das bandas.
Após o show de Córdoba a banda segue para Buenos Aires, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza e São Paulo, onde encerra a turnê sul-americana, no dia 26 de março.
Posted by Redação Mondo Metal On March - 12 - 2016Comments Off
Por essa ninguém esperava! O jato Ed Force One, Boeing 747 que transporta integrantes e equipe do Iron Maiden, Anthrax, Raven Age e toda a aparelhagem das bandas, teve duas turbinas danificadas em solo no Aeroporto Comodoro Arturo Merino Benitez, em Santiago, no Chile.
Na manhã deste sábado, 12, enquanto a aeronave estava sendo rebocada para abastecimento, duas turbinas colidiram com um rebocador e ficaram seriamente danificadas. Dois funcionários do aeroporto que trabalhavam no local ficaram feridos e foram encaminhados para o hospital. A primeira avaliação feita pelos engenheiros de vôo não é nada otimista: segundo o relatório apresentado o avião precisará de um longo período de reparos e, provavelmente, de dois novos motores.
A banda divulgou um comunicado informando que medidas de emergência estão sendo tomadas para que a banda consiga chegar a Córdoba (Argentina) para o show deste domingo. De acordo com o comunicado, o sexteto inglês espera que o incidente não prejudique a agenda de shows das próximas duas semanas quando a banda tem programadas apresentações em Buenos Aires, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza e São Paulo. Nenhum equipamento ou integrante das bandas estava à bordo na hora do acidente.
O acidente em solo chileno praticamente tira o Ed Force One, uma das grandes atrações da nova turnê, do restante do giro sul-americano.
Posted by Redação Mondo Metal On March - 9 - 2016Comments Off
Hell “Fucking” Yeah”!
Depois do ótimo EP de estreia do Son of a Witch (veja a review aqui) fiquei ansioso pelo lançamento do primeiro disco completo e ver como eles se sairiam. Agora posso dizer que valeu a espera meus caros, esse disco foi direto para a minha lista de melhores discos de 2016.
Thrones In The Sky é formado por apenas cinco, porém longas faixas, de um stoner/doom poderoso durante quase 1 hora. Os riffs matadores e as boas letras do primeiro EP permanecem, somados a melhoria da gravação e as mudanças de timbres nos vocais de King Lizzard. Tudo isso embalado por uma belíssima capa.
Você aperta o play e a faixa-título Thrones In The Sky desaba dos alto-falantes como uma parede sonora. Prepare-se: você será soterrado por riffs sabáticos hipnotizantes (Electric Funeral, do Black Sabbath, será imediatamente lembrada).
Alpha Omega Astra segue com a pegada stoner, adicionando uma passagem psicodélica que ficou muito bem encaixada próxima ao final da música, bem de acordo com a letra. Acredito que a banda deva explorar mais essa sonoridade daqui para frente, os resultados ficaram muito bons.
A seguir, Far Away From Dreaming (Giant Spheres And Humanoids) que não é uma música nova. Trata-se da regravação da música de abertura do primeiro EP com algumas mudanças no instrumental e nos vocais, além de contar com um minuto a mais do que a versão original.
A quarta faixa é New Monster que tem uma pegada mais rocker, cheia de pratos de condução e muito, muito peso. Aqui os vocais são mais rasgados e a sonoridade tem um toque anos 70.
Fechando, Jupiter Cosmonaut e sua viagem sonora. Essa faixa é como se fosse a junção de tudo que foi feito antes: você tem o peso do stoner, as partes psicodélicas, os vocais variados e ainda pedais wah-wah. Fazer 15 minutos passar sem cair na monotonia é para poucas músicas.
No momento a banda está à procura de um selo para lançar o disco em mídia física (por enquanto, está disponível apenas no formato digital) e com novos membros na formação.
Welcome to your doom!
Formação (que gravou o disco):
King Lizzard: vocal
Space Ghost: guitarra
Gila Monster: guitarra
Bong Monkey: baixo
Asteroid Mammoth: bateria
Son of a Witch Thrones In The Sky
01 – Thrones In The Sky
02 – Alpha Omega Astra
03 – Far Away From Dreaming (Giant Spheres And Humanoids)
04 – New Monster
05 – Jupiter Cosmonaut