Thursday, November 21, 2024

Phil Anselmo e o nazismo: não passarão!

Posted by Redação Mondo Metal On January - 31 - 2016 Comments Off

 

 

Vamos direto ao ponto: nem tudo na vida merece explicação. Quando um ícone da música pesada sobe ao palco, faz uma saudação nazista e vocifera um inequívoco “White Power” é hora de ligar o sinal amarelo. No caso de Phil Anselmo, reincidente, o sinal vermelho!

 

Phil Anselmo tem um histórico polêmico: já foi acusado de atos racistas e agora coloca em sua ficha uma infeliz saudação nazista feita diante de seu público. Brincadeira? Alusão ao “vinho branco” que teria sido bebido antes de subir ao palco? Qualquer explicação torna-se desnecessária.

 

E aí caro amigo leitor do Mondo Metal, deixamos uma pergunta muito direta: será que devemos colocar panos quentes e fingir que “não é com a gente”? Será que devemos “deixar passar” e abafar o caso? Será mesmo?

 

O preço da omissão é caro e não estamos dispostos a pagar. Fechar os olhos ao absurdo é ser conivente e compartilhar, mesmo que inconscientemente, de ideias (ou ideais) que merecem nosso repúdio.

 

Não somos melhores ou piores que ninguém, mas o bom senso nos exige uma resposta ao assunto e a nossa é não! Não toleramos atos nazistas! Nem o Mondo Metal como veículo de comunicação especializado, nem a imensa comunidade de fãs da música pesada, nem a sociedade de maneira geral. Não é esse o exemplo que queremos perpetuar para nossos filhos. O nazismo não tem e nunca terá espaço em nossa sociedade! Não daremos esta chance!

 

De hoje em diante Phil Anselmo não terá notícias relacionadas a sua carreira publicadas nas páginas do Mondo Metal.

 

Não viu? Assista!

 

Nossa trilha enquanto a nota estava sendo redigida

Sanguinho Novo: Pátria Refúgio

Posted by Redação Mondo Metal On January - 29 - 2016 Comments Off

 

 

Holy shit!

Holy shit!

 

A banda de Sabará, cidade ao lado de Belo Horizonte, foi formada como tantas outras bandas: através da união de amigos com visões musicais comuns, que querem fazer um som próprio e da forma que lhes convém.

 

Surgida como um trio, a banda acabou agregando mais dois músicos a sua formação e lançaram de forma independente o EP “Novos Tempos” com 3 músicas muito bem gravadas, com todos os instrumentos bem encaixados e nivelados, de forma que nenhum “tomou” o lugar do outro.

 

Mesmo sendo muito jovens, todos se mostram bons músicos, destacaria a dupla de guitarristas Brenon e Daniel, muito bem entrosada e com bons riffs.

 

 

 

O som, apesar da banda dizer que não se prende a rótulos, segue pelo rock com pitadas de heavy melódico e as letras são cantadas em português. Sugiro a banda aventurar-se pelo inglês para as faixas 1 e 3 – não que o fato delas serem cantadas em português seja ruim – mas acredito que o inglês encaixa melhor com a pegada heavy delas, enquanto a faixa 2 por ter uma levada mais rock, ficou muito boa cantada em português.

 

Falando na faixa 2, “Quero Estar de Volta”, se houvesse boa vontade das ditas rádios rock (leia-se espaço para bandas autorais novas e sem pagamento de jabás), ela teria espaço para entrar na programação diária, com sua boa base e solos bem de acordo com sua melodia. De resto, boa sorte aos rapazes!

 

 

Ouça o EP na íntegra:

 

+ Saiba mais sobre o Pátria Refúgio
Link para baixar o EP completo (mp3, capa e letras)
Página oficial

 

Pátria Refúgio
Novos Tempos

01. Novos Tempos
02. Quero Estar de Volta
03. Guerras Atuais

 

Formação:

Brenon Douglas: guitarra
Conrado Dias: baixo
Daniel Linhares: guitarra
Jon Sunna: vocais
Ricardo Linassi: bateria

 

 

+ Veja outras indicações da coluna Sanguinho Novo
Attomic Soldier
Pesta
Matalobos
XUL
Fallen Idol
Bonjour Tristesse
Ichor

 

Sanguinho Novo é a coluna do Mondo Metal que apresenta bandas novas a você, nosso leitor. Quer sugerir uma banda? Clique aqui e entre em contato com a gente!

Review: Skeletons, Danzig

Posted by Redação Mondo Metal On January - 26 - 2016 Comments Off

 

 

Head banging!

Head banging!

 

Danzig: nem sempre homenagens agradam

 

Cinco anos depois do seu último disco, o bom Deth Red Sabaoth, o baixinho mais invocado do rock volta à cena com um disco de covers que começou a ser produzido em 2012 e só foi terminado três anos depois.

 

O que era para ser um EP com no máximo 8 faixas acabou virando um disco completo com 10 músicas. Na verdade era para serem doze faixas, mas Some Velvet Morning de Nancy Sinatra e Lee Hazlewood’s (1967) que até chegou a ser gravada com Cherie Currie (ex-THE RUNAWAYS), por questões de direitos autorais, acabou ficando de fora na última hora, além de um tema western do italiano Ennio Morricone.

 

O disco possui um repertório eclético, com bandas de garage rock, psicodélicas, metal, etc. Sobre o disco, Danzig declarou “É a fundação. Se você tirar ELVIS e BLACK SABBATH da minha vida, eu provavelmente não seria o Glenn Danzig que você conhece! Estou feliz que ambos os lados estão representados nesse disco”. Até a capa de Skeletons é uma homenagem, sendo descaradamente baseada no disco Pin Ups (1973) de DAVID BOWIE.

 

Skeletons tem despertado paixões e ódio. As maiores críticas nem são por causa das derrapadas em algumas performances, mas, sobretudo pela qualidade da gravação: acredito que a forma como foi feita tenha sido proposital (Danzig foi o produtor e engenheiro de mixagem, talvez quisesse soar como os discos de vinil e tapes da época), afinal de contas, com a tecnologia de hoje e tendo uma gravadora como a Nuclear Blast bancando o disco, ele poderia ter sido sim melhor produzido. Quem gosta de produção cristalina, é melhor pensar bem antes de apertar o play, porque algumas faixas chegam a soar como um ensaio numa garagem.

 

Vamos a um faixa a faixa:

01 Devils Angels: um punk rock no melhor estilo MISFITS do começo da carreira, sujo e direto. Não se trata de uma música inédita, essa mesma versão já havia sido disponibilizada na internet em 2012. Nota 4

 

02 Satan: baladinha bem cara dos anos 60, com os vocais de Danzig soando muito parecidos com o original, dá a entender que foi Paul Wibier a sua maior influência na forma de cantar. Nota 4

 

03 Let Yourself Go: lançada para compor a trilha sonora do filme Speedway (no Brasil o filme ganhou o nome de O Bacana do Volante…ok, pula essa). A gaita e saxofone do original fizeram falta no cover e o peso da bateria ficou muito acima dos outros instrumentos. Fiquem com a original cheia de swing do Rei do Rock. Nota 3

 

04 N.I.B.: essa é uma daquelas músicas que o cara tem que pensar muito bem antes de lançar, afinal é um clássico que todo mundo conhece, o que faz a expectativa e cobrança subirem. A guitarra mandou bem, mas a bateria entregou pelo ritmo bem arrastado e a interpretação vocal de Danzig não ficou legal, acabou soando forçada e cansativa, um resultado embaraçoso. Nota 1

 

05 Lord Of The Thighs: vocal ficou legal com instrumental bem mais pesado que o original. Nota 3

 

06 Action Woman: outra que ficou com cara de punk rock por causa da bateria marcada e os vocais gritados, simples, mas bem eficaz. Nota 3

 

07 Rough Boy: você já deve ter visto esse clip na MTv (aquele clip sobre uma nave metade Eliminator, o carro símbolo do ZZ TOP, e metade foguete que entra em um lava-jato espacial – mais anos 80 impossível). A guitarra “apitando” a música inteira enche o saco e o famoso solo de Billy Gibbons…não teve! Não fizeram! Imperdoável. Nota 1

 

08 With A Girl Like You: um punk rock bem sujo, ficou bem legal o refrão com vocais dobrados cantando “Ba ba ba ba”. Nota 3

 

09 Find Somebody: a música original é bem chatinha, mas a versão aqui superou com folga a original, talvez porque seja a com mais cara de Danzig de início de carreira, sobretudo na guitarra lembrando os primeiros discos gravados pelo grande guitarrista John Christ. Nota 4

 

10 Crying In The Rain: muita gente vai se lembrar dessa música pela versão que o A-HA gravou em 1990 e que fez muito sucesso, aqui a versão é com piano e uma suave percussão ao fundo, nada de mais. Nota 3

 

Ao final da audição, cheguei a duas conclusões: 1) Quando Danzig canta músicas que originalmente tem vocal lento, o final tende a ser trágico, porém, quando canta músicas com vocais mais rápidos com seu estilo próprio, os resultados quase sempre são satisfatórios; 2) Apesar dos seus 60 anos, o cara ainda manda bem no punk rock, passou da hora dele voltar com o MISFITS!

 

 

Danzig
Skeletons
Nuclear Blast Records

01 – Devils Angels – Davie Allan And The Arrows (1968)
02 – Satan – Paul Wibier (1969)
03 – Let Yourself Go – Elvis Presley (1968)
04 – N.I.B. – Black Sabbath (1970)
05 – Lord Of The Thighs – Aerosmith (1974)
06 – Action Woman – The Litter (1967)
07 – Rough Boy – ZZ Top (1986)
08 – With A Girl Like You – The Troggs (1966)
09 – Find Somebody – The Young Rascals (1967)
10 – Crying In The Rain – The Everly Brothers (1962)

 

Formação:
Glenn Danzig: vocais, piano, guitarras, baixo e bateria nas faixas 3, 6, 7, 8 e 10
Tommy Victor:  guitarra base, guitarra solo, baixo (ex-PRONG, MINISTRY)
Johnny Kelly: bateria nas faixas 1, 2, 4, 5 e 9 (ex-TYPE O NEGATIVE, BLACK LABEL SOCIETY, KILL DEVIL HILL)

Exodus se apresenta hoje em Belo Horizonte

Posted by Redação Mondo Metal On January - 26 - 2016 Comments Off

 

 

Chegou o dia! Seis anos após sua última apresentação nos palcos de Belo Horizonte o quinteto norte-americano Exodus está de volta à capital mineira. A nova turnê latino-americana da banda divulga o décimo álbum de estúdio, Blood In, Blood Out.

 

A julgar pelas palavras do vocalista Steve Souza o público pode esperar por um grande show, certamente repleto de clássicos como A Lesson in Violence, Bonded by Blood, And Then There Were None, Piranha ou Toxic Waltz: “Espero uma destruição completa e grandes momentos. Os nossos grandes fãs brasileiros podem esperar que certamente terão o melhor show da vida deles.”

 

Gary Holt
Uma das presenças mais aguardadas da nova passagem do Exodus pela América do Sul não estará presente. O guitarrista Gary Holt, que divide seu tempo entre Exodus e Slayer, anunciou de última hora que não embarcaria com a banda devido a compromissos assumidos com Kerry King e companhia. Em seu lugar estará Kragen Lum, que já substituiu o músico em outras ocasiões.

 

O aquecimento do público fica por conta da banda mineira Rastros de Ódio que sobe ao palco do Music Hall às 21 horas.

 

 

 

Serviço:
Exodus e Rastros de Ódio
Data: 26 de janeiro de 2016
Local: Music Hall
Endereço: Av. do Contorno, 3.239, Sta Efigênia
Abertura da casa: 20h30
Show Rastros De Ódio: 21 horas
Show Exodus: 22 horas
Classificação (Pista): 16 anos
Classificação (Camarote openbar): 18 anos

* Menores de 16: entrada permitida com responsável legal, mediante apresentação de documento

Vendas:
Túnel do Rock: Rua Rio de Janeiro, 839, Centro, BH.

Lojas Centra dos Eventos:
Savassi, Galeria C&A Centro, Shopping Pampulha Via Brasil, Big Shopping Contagem, Shopping Sete Lagoas

Lojas Chilli Beans:
BH Shopping e Pátio Savassi

On line:
http://www.centraldoseventos.com.br/comprar/exodus-26-de-janeiro

 

Confira a banda ao vivo tocando Strike of the Beast no show de São Paulo, no último domingo.

Sim! Black Sabbath vai lançar um novo álbum!

Posted by Redação Mondo Metal On January - 15 - 2016 Comments Off

 

 

Contrariando as declarações dadas no final de 2015 por Ozzy Osbourne, quando o “príncipe das trevas” garantiu que não haveria um novo álbum do Black Sabbath, foi anunciado esta semana que a nova e (dizem, sabe como é…) derradeira turnê da banda também vai trazer o último trabalho musical do grupo inglês.

 

The End (o álbum) terá oito faixas, das quais quatro inéditas, retiradas das sessões de gravação do antecessor 13 e outras quatro registradas ao vivo entre 2013 e 2014.

 

Para quem se animou, um pequeno detalhe: o novo álbum estará à venda somente durante as apresentações da banda na turnê The End que começa no próximo dia 20 de janeiro nos Estados Unidos. O giro final da banda terá ainda datas na Austrália, Nova Zelândia, Europa (possivelmente alguns festivais de verão no meio do ano), com encerramento previsto para o dia 21 de setembro em Phoenix, no Arizona.

 

 

Confira o track-list do derradeiro álbum do Black Sabbath, The End:

 

Black Sabbath
The End

1. Season of the Dead
2. Cry All Night
3. Take Me Home
4. Isolated Man
5. God is Dead? (live)
6. Under the Sun (live)
7. End of the Beginning (live)
8. Age of Reason (live)

Black Sabbath ganha mais um tributo

Posted by Redação Mondo Metal On January - 14 - 2016 Comments Off

 

 

Em setembro de 2015 o Black Sabbath fez o anúncio do que pode vir a ser sua última e definitiva turnê, a The End Tour que pretende colocar um ponto final na carreira de 45 anos do grupo.

 

A obra do quarteto inglês, no entanto, permanecerá eterna, seja pela sua imensa importância na história do Heavy Metal mundial ou pela contínua reedição de suas músicas por outros artistas. Dezenas de álbuns com releituras dos clássicos da banda já foram lançados e podem ser facilmente encontrados em lojas especializadas.

 

Leia mais
+ Black Sabbath anuncia sua turnê de despedida

 

E seguindo a tradição, um novo tributo recheado de grandes nomes da música pesada chega as prateleiras no próximo dia 20: The Doom in us All,  EP que reúne nomes como Corey Glover (Living Colour), Karl Sanders (Nile), Tim “Ripper” Owens (ex-Judas Priest) e Scotti Hill (Skid Row), tocando clássicos como War Pigs, Eletrico Funeral, Childrem of the Grave, entre outros.

 

 

Confira o track-list e o line-up com os principais artistas que participam do novo álbum:

1. War Pigs
Chris Jericho (Fozzy) – voz
Scotti Hill (Skid Row) – guitarra

2. Lord Of This World
Trevor McNevan (Thousand Foot Krutch) – vocals
Bruce Franklin (Trouble) – guitarra

3. Into The Void
Corey Glover (Living Colour) – voz

4. Electric Funeral
Eric Wagner (The Skull) – voz

5. Children Of The Grave
Tim “Ripper” Owens (Judas Priest, Iced Earth, Yngwie Malmsteen) – voz
Karl Sanders (Nile) – guitarra

 

The Doom in us All é um bom aperitivo para aguardar a derradeira turnê de Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler. Confira um trecho do novo tributo.

O mundo cada vez menor do Nervochaos

Posted by Redação Mondo Metal On January - 13 - 2016 Comments Off

 

 

Desde a década de 90, quando os mineiros do Sepultura tiveram sua carreira catapultada ao estrelato mundial pelas mãos da gravadora Roadrunner que o Brasil mantém um seleto grupo de bandas que mantém uma agenda constante de shows no exterior. Nos últimos 20 anos o Brasil apresentou aos fãs dos quatro cantos do mundo os shows de bandas como Ratos de Porão, Krisiun, Angra, Viper, Overdose e tantas outras.

 

Quem entrou “de sola” neste grupo nos últimos anos foi o Nervochaos. Com agenda internacional lotada e shows em todos os cantos do planeta, a banda paulista se consolidou como um dos maiores nomes do Heavy Metal brasileiro no exterior.

 

Leia também:
+ Review: The Art of Vengeance, Nervochaos

 

A banda acaba de anunciar shows pela Ásia e uma turnê completa pela África do Sul já para o próximo mês. O quarteto tem datas confirmadas no Nepal e Malásia, ainda em janeiro, e parte em seguida para uma série de nove shows na África do Sul, com uma passagem por Botsuana. Retornando ao Brasil, a banda segue para mais uma turnê sul-americana com shows confirmados no Chile, Peru, Uruguai, Argentina, Paraguai, Equador e Colômbia.

 

Os shows fazem parte da turnê mundial de divulgação do álbum The Art of Vengeance que já passou por todos os cantos do planeta. The Art of Vengeance foi lançado em 2014 no Brasil pela Cogumelo Records e no resto do mundo pela Greyhaze Records.

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