MONDO METAL

Holy shit!

Caro leitor, você também gosta muito de Suicidal Tendencies? É fã da trinca How Will I Laugh Tomorrow When I Can’t Even Smile Today (1988), Controlled By Hatred/Feel Like Shit…Déjà Vu (1989) e Lights…Camera…Revolution! (1990)? Passou sua adolescência ouvindo esses discos e sente saudades dessa época? Então procure ouvir o Negative Self hoje mesmo!

O Negative Self é a cópia do Suicidal Tendencies. E quando digo cópia, é cópia no sentido literal mesmo. Veja a capa do CD e diga se não reconhece aquela bandana azul. Ouça os vocais e veja se não são idênticos ao de Mike Muir. Preste atenção aos solos curtos cheios de melodias no meio das músicas no melhor estilo Rocky George. Tudo aqui lembra Suicidal Tendencies.

A banda é um projeto paralelo capitaneado por Andreas Sandberg que tocava na banda de crossover sueca Dr. Living Dead (que também tem influências de…você já sabe). Aliás, por serem da fria capital Estocolmo é que os músicos se diferenciam do original surgido nas praias ensolaradas da Califórnia. De resto, tudo igual.

Mas não ache que isso desabone o trabalho dos caras não, pelo contrário! Todas as músicas estão bem niveladas, mesclando muito bem a sonoridade do hardcore californiano dos anos 80 com bases melódicas. Destacaria a intro Back On Track que já deixa claro o que você vai ouvir dali em diante, Self-Destruct…The Pain Never Ends, Dancing With The Dead, No Tomorrow (para mim, a melhor) e Negative Self com seus vocais dobrados no melhor estilo corinho ST, ST, ST!

Não consegui encontrar as letras, mas pelo o que consegui captar elas também seguem a mesma linha do Suicidal Tendencies (ah vá!). Falam de problemas pessoais, dificuldades, frustações, etc., mas também de continuar em frente e saber suportar as coisas ruins que fazem parte do dia a dia.

A banda já pensa em um segundo CD e de acordo com a banda, eles já têm 12 músicas sendo terminadas.

Alguém duvida que virá mais Suicidal Tendencies por aí?

Formação:
Andreas Sandberg – vocais
Frank Guldstrand – baixo
Viktor Svensson – bateria
Tor Nyman – guitarra, vocais

Negative Self
Álbum: Negative Self (2015)
01. Back On Track
02. Another Year
03. Self-Destruct…The Pain Never Ends
04. Dancing With The Dead
05. My Own Company
06. Tied Down
07. No Tomorrow
08. Call It Depression
09. Negative Self

Confira todas as faixas do álbum:

Esta semana o Vídeo da Semana do Mondo Metal não vai trazer um clipe. Nosso foco desta vez  será a apresentação ao vivo de uma das bandas mais conhecidas da cena mineira, o Seawalker. A faixa Helladise – que foi tema do Vídeo da Semana há dois anos – foi apresentada no dia 24 de julho de 2014, no Granfinos, em Belo Horizonte.

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Helladise faz parte do álbum Earthcode, de 2011, e também deu nome do festival encabeçado pela banda em 2013 com as bandas Hellcome, Nostoi e Zargof.

Confira a faixa ao vivo.

As campanhas de marketing das bandas nacionais de heavy metal estão ficando cada vez mais ousadas. Nos últimos anos o investimento “extra-estúdio” tem ganho tamanha importância que as novas bandas já têm previsto em suas planilhas os gastos com a música propriamente dita e com a publicidade.

A banda carioca Tellus Terror acaba de lançar uma linha completa de camisetas para cada música de seu álbum de estreia EZ Life DV8. “Não costumamos ver essa ideia por aí”, comentou o vocalista Felipe Borges, “nossas músicas são muito visuais e queríamos mostrar isso de outra maneira e nos surgiu a ideia de montar estampas para cada uma das músicas de nosso álbum”, completou.

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Ao todo são dez camisetas que podem ser compradas diretamente com a banda neste link.

Campanha ousada oferece uma camiseta para cada música do álbum

O sexteto de Niterói segue divulgando seu álbum EZ Life DV8.

Hellcome, um dos maiores nomes do underground mineiro na atualidade

Na próxima sexta-feira (26), Belo Horizonte vai receber a primeira edição do festival P.U.N.C.H., evento que vai reunir quatro bandas da nova geração da música pesada mineira. O festival pretende apresentar os novos talentos do estado que revelou para o mundo bandas como Sepultura, Sarcófago, Overdose entre outras.

Para a primeira edição que acontece na casa de shows A Autêntica, foram escaladas as bandas Hellcome, um dos maiores nomes do cenário underground mineiro, que está completando dez anos de carreira; Aneurose, de Lavras, no sul de Minas, divulgando o álbum From Hell; Ex-Machina, outro conhecido do público da capital, que mistura metal extremo, sludge metal e hardcore e o quinteto ouropretano D.A.M., com sua mistura de death Metal e música erudita.

Serviço
Festival P.U.N.C.H
Com as bandas Hellcome, Aneurose, Ex-Machina e D.A.M.
Data: 26 de junho de 2015, sexta-feira
Horário: 21 horas
Local: A Autêntica (Rua Alagoas, 1172, Savassi)
Ingressos:
R$ 25,00 (no local)
R$ 20,00 (antecipado pelo Sympla)
Classificação etária: 18 anos (16 anos acompanhados dos pais)
Informações: (31) 3654-9251 e (31) 8839-8072
+ Facebook, A Autêntica, Hellcome, Aneurose, Ex-Machina e D.A.M.

Um dos álbuns mais importantes do Heavy Metal nacional será relançado em breve em edição comemorativa de 20 anos de lançamento. Posthumous, terceiro full-lenght da carreira da banda paulista Genocídio, voltará as prateleiras em agosto pelas mãos da Mutilation Records em formato digipack.

Além da remasterização das faixas originais, feita por Rafael Orsi, a nova versão do álbum terá quatro bonus track retiradas de uma demo tape da banda gravada em 1994. O novo Posthumous ganha uma releitura da capa original assinada por Wanderley Perna.

O relançamento do álbum é a primeira ação da comemoração dos 30 anos de carreira do quarteto que serão comemorados em 2016.

O que acontece quando quadrinhos de horror, zumbis, sangue e mulheres em trajes sumários se unem à música extrema? Temos o mais novo clipe do Zombie Cookbook! Sim senhores, se você é fã de cinema trash e música pesada certamente vai apreciar a nova produção do quinteto catarinense que não economizou em horror, sangue e efeitos especiais.

A produção ficou à cargo da Ciclope Studio com direção de Charles da Silva e efeitos especiais e maquiagem sob responsabilidade da dupla Rodrigo Aragão e Jorge Allen.

A faixa faz parte do split lançado em vinil de 7” com a banda Offal pelo selo Black Hole Productions. Maiores informações no site oficial da banda: www.zombiecookbook.com.br.

Motel Hell é o melhor clipe nacional do ano! E nisso somos taxativos!

Confira o clipe!

Mais um capítulo foi escrito na interminável guerra de declarações entre os membros do Sepultura e a dupla Max e Gloria Cavalera. No último mês de maio, em entrevista a João Gordo em seu programa Panelaço, o guitarrista Andreas Kisser disparou contra os irmãos Cavalera: “não desperdiço energia com sanguessugas”. E completou: “Max e Iggor são muito moleques, eles resolvem coisas e viram as costas, é como se não tivessem falado, não tenho confiança”.

Na última semana a empresária do Soulfly usou de sua página no Facebook para alfinetar e questionar a turnê comemorativa dos 30 anos da banda mineira: “Uma comemoração de 30 anos de aniversário, mas apenas uma pessoa estava lá. Estranho como as pessoas de outros países contam os anos”.

Em entrevista concedida no ano passado, durante a passagem do Cavalera Conspiracy pelo Brasil, Iggor Cavalera não se preocupou em medir palavras para negar qualquer possibilidade um dia de voltar a assumir as baquetas de sua banda original: “Nem a pau. Nem a pau. Eu já virei a página.”

Parece que a (desnecessária) guerra fria entre o clã dos Cavalera e o Sepultura está longe de chegar ao fim.

A gravadora Nuclear Blast divulgou nesta segunda-feira (16) a capa do novo álbum do Slayer, Repentless, que será lançado no dia 11 de setembro. A arte ficou por conta do artista brasileiro Marcelo Vasco, que também já ilustrou os trabalhos do Soulfly, Besatt, Borknagar, entre outros.

O quarteto também anunciou que a primeira faixa do novo álbum, o 11° trabalho de estúdio da banda, será lançada no dia 19 de julho.

Repentless será o primeiro álbum da carreira do Slayer sem a presença do guitarrista Jeff Hanneman, morto em 2013, aos 49 anos, por complicações decorrentes de uma picada de aranha.

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Confira o anúncio do novo álbum

Holy shit!

Alguns países ficam marcados na cabeça de quem escuta metal como referências de determinados estilos. No caso da Noruega, logo nos lembramos das suas diversas bandas de Black Metal. E é da cidade de Bergen (a segunda maior do país e a mais chuvosa da Europa), terra natal também do Gorgoroth, Burzum e Immortal, que vem o Galar.

A banda que começou como um duo formado por M. Kristiansen e A. B. Lauritzen chega nesse terceiro CD De Gjenlevende (traduzindo “O Sobrevivente”) praticando um excelente Black/Folk Metal, pronta para se tornar mais uma boa referência do estilo.

Para a gravação desse CD, houve a participação de diversos músicos convidados e uso de instrumentos diversos como fagote, violoncelo e violino. Até a participação de um quinteto de cordas e um quarteto de sopro foi utilizada. Apesar do uso de tantos instrumentos de cordas e sopro, não se preocupe: a mistura ficou muito bem equilibrada, tudo bem dosado, sem querer soar forçado ou proposital. A essência é o típico black metal nórdico com guitarras cortantes, vocais rasgados e bateria ultra rápida, já os toques de folk com vocais cantados deixou o som menos óbvio e repetitivo, como pode ser ouvido na faixa-título, Natt…Og Taust Et Forglemt Liv e Gjeternes Tunge Steg.

As letras – todas em finlandês – foram escritas por Jorge Blutaar e giram em torno de ontologia (parte da metafísica que trata da natureza, realidade e existência dos entes), elegia (tipo de poesia com forte tom melancólico) e folclore pagão-europeu. Ele explica que as letras “são textos contemplativos sobre o pavor absoluto que assombra tanto a mente humana quanto o corpo quando o inverno mantém cada ser vivo preso. Inverno é a época de escuridão absoluta, falta de forças e morte inevitável que desafia a humanidade, feras e plantas igualmente. Porém, enquanto houver vida, há esperança, e eventualmente uma nova era de Sol irá trazer ao fim a aparentemente eterna escuridão do inverno. Com a chegada da primavera, esperança e vida irão florescer mais uma vez. É um retrato de processo cíclico de transformação que é tão velho quanto a própria história da humanidade”. Talvez a música que melhor expresse esses sentimentos seja justamente a instrumental Ljós.

Em minha opinião, é na última faixa Tusen Kall Til Solsang Ny, que a banda se supera, conseguindo mesclar todos os elementos citados muito bem, inclusive com solos de guitarra. A medida que a faixa vai terminando, vai crescendo e ganhando um tom quase épico!

Recentemente, o duo se tornou uma banda completa com a contratação de músicos permanentes, com certeza já pensando nos shows que virão por causa desse ótimo lançamento e para execução ao vivo das músicas dos antecessores Til Alle Heimsens Endar (2010) e Skogskvad (2006).

+ Clique aqui e ouça as músicas do disco

Formação:
M. Kristiansen: vocais gritados, guitarra e baixo
A. B. Lauritzen: vocais, fagote, piano
Marius Kristiansen: vocais gritados, guitarras
Are Bøen Lauritzen: vocais limpos, fagote
Tomas Myklebust: bateria
Simon Futterlieb: baixo
Pól Nolsøe Jespersen: guitarra base

Galar
Álbum: De Gjenlevende
01 – De Gjenlevende
02 – Natt …Og Taust Et Forglemt Liv
03 – Bøkens Hymne
04 – Ljós (instrumental)
05 – Gjeternes Tunge Steg
06 – Tusen Kall Til Solsang Ny

Apenas quatro datas e muita história para contar. Este é o resumo da primeira turnê do Nervochaos pela América Central realizada no início do mês. El Salvador, Guatemala, Panamá e Costa Rica foram os países que receberam o trio brasileiro que esteve acompanhado do Cavalera Conspiracy nas duas primeiras datas e seguiu como headliner nas apresentações restantes.

Satisfeito, o baterista Edu Lane falou sobre o primeiro giro da banda pela América Central: “Nossa primeira turnê pela América Central não poderia ter sido melhor. Fizemos duas datas junto com o Cavalera Conspiracy e duas datas apenas a gente e em todas fomos muito bem recebidos. O público compareceu em peso nas 4 datas que fizemos, vendemos todo o nosso merchandise e posso dizer que foi um sucesso absoluto essa turnê”.

Em julho, a banda leva a turnê do álbum The Art Of Vengeance para a América do Sul onde se apresentará na Argentina, Peru, Bolívia, Colômbia, Equador e Chile. Ao todo serão doze datas pelo continente.