No domingo (15/04) tivemos o prazer de receber na capital mineira o grande guitarrista Slash. Ele veio acompanhado com uma banda nova em uma casa não comum para shows de rock. A Galopeira, conhecida como um reduto da música sertaneja, é uma casa grande mas a acústica deixou a desejar, nada no entanto que atrapalhasse o espetaculo. Casa cheia para ver Slash e companhia.
A noite começou pontualmente 20:30 com o PJ, do Jota Quest, subindo ao palco e comandando as pick-ups colocando clássicos do rock de bandas como Metallica, Iron Maiden, Black Sabbath e muitas outras. O público reagiu bem as músicas e respeitou o baixista apesar dele não tocar em uma banda de rock pesado.
Aproximadamente 22 horas sobe ao palco Slash com Myles Kennedy e The Conspirators, formação bem entrosada com ótimos músicos do disco Apocalyptic Love, de 2012. The Conspirators formam uma boa cozinha para a banda, com músicos bem seguros e carismáticos. Myles Kennedy é um ótimo vocalista e tinha a plateia nas mão o tempo todo, interagindo com o público e arriscando palavras em português. Slash dispensa comentários. Um dos maiores guitarrista de rock de todos os tempos, continua sendo Slash! Desfilando seus riffs e solos impecavelmente e mostrando novos e velhos riffs com o público indo ao delírio em um solo de quase 15 minutos.
O show de aproxidamente 2 horas teve 20 músicas passando por todas as fases da carreira de Slash, incluindo músicas do Guns n’Roses e Velvet Revolver. Começando com You`re a Lie, Nightrain, Standing In The Sun, Ghost, Back from Cali, Wicked Stone, 30 years to life da sua carreira solo. Mr. Brownstone foi a primeira música do Guns que eles tocaram emendando com You Could Be Mine para o delírio da plateia. Depois Doctor Alibi e Welcome To The Jungle com Todd Kerns nos vocais. Depois Myles volta para a segunda parte do show e mais músicas da carreira solo do Slash com The Dissident e Beneath The Savage Sun. Depois tivemos mais Guns com Rocket Queen e voltando para a carreira solo com Battleground, World On Fire e Anastasia. Para encerrar esse show tivemos Sweet Child O’ Mine, Slither (Velvet Revolver) e para fechar Paradise City levando mais uma vez o público ao delírio.
Muito bom ver uma banda em forma e com grandes músicos vindo para Belo Horizonte. O público correspondeu à altura lotando o lugar em pleno domingo. BH entrou de vez nessa lista de grandes shows e muitos outros estão por vim, estaremos em todos.