Tuesday, December 3, 2024

Livro: Dead Kennedys – Fresh Fruit For Rotten Vegetables (Os Primeiros Anos)

Posted by Redação Mondo Metal On July - 31 - 2014 Comments Off

 

 

Prestes a completar 34 anos em setembro, foi lançado simultaneamente no Brasil e EUA o livro Fresh Fruit For Rotten Vegetables (Os Primeiros Anos), de Alex Ogg, sobre aquele que, se não é o disco punk mais importante de todos os tempos, com certeza está entre os 5 mais de qualquer lista.

 

O autor pretendia lançar o livro durante as comemorações do 25o aniversário de Fresh Fruit For Rotten Vegetables (FFFRV), mas cada vez mais o lançamento ficou sendo postergado devido as constantes brigas e ações judiciais entre os ex-integrantes, sobretudo entre Jello Biafra e East Bay Ray.

 

Qual o segredo de FFFRV ser relevante até hoje? O disco é a junção de letras irônicas, sarcásticas, humor negro e diretas como um soco, mais um instrumental bem executado e marcante (lembra do baixo na introdução de Holiday In Cambodia, não é?). O punk já existia, claro, mas o Dead Kennedys foi um sopro de novidade. A banda foi além do “foda-se o Governo” que começava a surgir na terceira onda punk, atingindo o público de uma forma bem mais eficaz, fazendo com o estilo fosse além da simples rebeldia e ganhasse conteúdo. E quando você é um adolescente, com seus 12/14 anos, começando a se envolver com música e se depara com algo assim…você se transforma, para sempre. Foi assim comigo e com milhares de pessoas desde então.

 

A banda se formou na louca San Francisco, habitada por hippies, excêntricos e “esquisitos” de todo tipo ainda na ressaca flower power dos anos 60 a partir de um anúncio de East Bay Ray (Raymond John Pepperell) procurando músicos para tocar punk, mas com um detalhe: que soubessem tocar. Jello Biafra (Eric Reed Boucher) foi o primeiro, seguido por Klaus Fluoridee e por Bruce Slesinger (Ted).

 

Grupo formado era hora do batismo: Dead Kennedys. O nome já era usado por outra banda, de Cleveland, mas essa desistiu do mesmo porque o nome não deixava eles conseguirem shows. Para se ter uma noção do impacto desse nome, é como se você formasse uma banda aqui no Brasil, hoje, e ela se chamasse Os Sarney Mortos. Chegaram a pensar em Gang Of Four antes mesmo desse nome ser usado anos depois pela banda atual! Jello Biafra diz: “temos um senso de humor e não temos medo de usá-lo de maneira feroz, se precisarmos. De certa maneira, somos terroristas culturais, usando a música ao invés de armas”.

 

A estreia foi em 19 de julho de 1978 no Mabuhay Gardens (o CBGB local) já com as apresentações teatrais de Jello Biafra (junção da gelatina Jell-O com a região africana Biafra que sofreu ação militar causando a morte de aproximadamente um milhão de pessoas) interpretando personagens no palco durante as músicas, o que provocava a plateia mais ainda. Sempre polêmicos, chegaram a fazer um show justamente no dia 22 de novembro, mesmo dia do 15o aniversário do atentado que matou o então presidente John F. Kennedy. O lugar mais uma vez era o Mabuhay Gardens que foi muito pressionado a cancelar o show, recebeu ameaças de bomba e teve até um caminhão dos bombeiros parado do lado de fora por garantia, esperando o show acabar.

 

 

O livro também relata como o DK foi responsável por criar condições para que bandas iniciantes pudessem excursionar pelos EUA, liberação dos shows para todas as idades, não adesão as grandes gravadoras (apesar das propostas tentadoras), constantes embates com políticos, pastores e aproveitadores da cena e a criação da gravadora Alternative Tentacles (que já se chamou Tentáculos Alternativos Missão da Luz Divina) para distribuir seu single de estreia – California Über Alles. O single gira em torno do então governador da Califórnia Jerry Brown, hippies traidores dos ideais dos anos 60, o Big Brother te vigiando e campos de concentração. O lado B trazia Man With The Dogs.

 

Um dos melhores episódios é a indicação da banda para tocar na premiação local BAMMIES devido ao sucesso do single e burburinho em torno da banda. O problema é que a premiação era organizada pelas revistas de música que ignoravam o punk. Como de costume, era mais uma chance para provocar. A banda entra vestida com camisas brancas com um grande S pintado no peito e gravatas pretas finas que sobre o S formavam um enorme cifrão. Tocaram em ritmo de new wave, o som popular das rádios da época e para fechar a provocação com chave de ouro, tocaram os acordes de abertura de My Sharona, rebatizada devidamente por My Payola (Meu Jabá) e depois uma versão absurda para Pull My Strings composta especialmente para a ocasião (procure a letra dessa música e veja como pouca coisa mudou no meio musical), com solos estilo Hendrix, vocais duplos, etc. Estava cravada a briga eterna com as grandes gravadoras.

 

Surge então o segundo single, Holiday In Cambodia e seu relato de um mundo cruel fora dos EUA que muitos jovens não conheciam. Um single gravado de forma quase amadora, com equipamentos antigos e bem no espírito “toque e grave”. O livro é bem detalhado sobre os equipamentos usados, formas de gravação da época, os poucos recursos disponíveis e os atritos que começavam a surgir entre Jello e East Bay Ray.

 

Em 1980, depois de vários shows nos EUA e uma curta turnê pela Inglaterra onde a banda chegou a ser banida de Alexandria (sob a alegação de que eles poderiam “alienar os residentes”) sai FFFRV. O lançamento do disco não foi bem recebido pela crítica, mas obteve boas vendagens dentro e fora dos EUA.

 

O livro encerra logo depois sem focar muito nas outras músicas, o que é uma pena, pois FFFRV tem outros ótimos momentos além dos singles já comentados. Particularmente, destacaria Kill The Poor (sobre a eliminação dos indesejáveis através da bomba de nêutrons), When Ya Get Drafted, Let’s Lynch The Landlord (inspirada nos problemas com proprietários de imóveis de Jello e East Ray Bay), Drug Me (a sedação diária com Tv, pílulas, revistas, etc.), Chemical Warfare (fantasia de massacre em um clube de campo, com ricos morrendo sufocados por gás mostarda enquanto bebericam seus dry martinis), I Kill Children (segundo Biafra, a letra que mais lhe rendeu dor de cabeça), Funland At The Beach e Viva Las Vegas (sugestão de Ted, a banda queria fazer um cover que ninguém entendesse o porque da escolha).

 

Há diversas imagens de flyers, colagens de Wisnton Smith, quadrinhos com a história da banda (em inglês) e fotos antigas espalhadas ao longo do livro. Na sessão Blá Blá Blá, testemunhos de Kurt Cobain, Billie Joe Armstrong (Green Day), Rob Flynn (Machine Head), David Ellefson (Megadeth), Jeff Hanneman (Slayer), Scott Crouse (Earth Crisis), Dave Grohl, Duff McKagan e outros. Por esses nomes pode-se ter ideia da influência do DK sobre outros estilos. Como todos sabem, a banda não acabou apesar das tretas constantes. Em 2000, Jello perdeu a briga na justiça para o resto da banda que assumiram o controle sobre o catálogo de discos. A formação atual conta com Skip, East Bay Ray, Klaus Flouride e D.H. Peligro (substituto de Ted), a mesma que fez alguns shows no Brasil em 2013. Mesmo assim, nada mais foi lançado de inédito com o nome DK.

 


Dead Kennedys – Fresh Fruit For Rotten Vegetables (Os Primeiros Anos)
Autor: Alex Ogg
Páginas: 240

Quando o futebol encontra a música pesada

Posted by Redação Mondo Metal On July - 29 - 2014 Comments Off

 

 

A revista alemã 11 Freunde encontrou uma forma inusitada de anunciar a temporada 2014/15 do campeonato alemão de futebol. O calendário da Bundesliga, como é chamado o campeonato na terra dos atuais campeões do mundo, foi transformado em um cartaz com os times sendo representados pelos logos de bandas famosas como Motörhead, Slayer, AC/DC, Scorpions e outras. O criativo cartaz ainda tem espaço para bandas como Beatles e Run DMC.

 

Você consegue dizer todas as bandas representadas no cartaz? Confira abaixo e faça o teste.

 

 

 

Review: F.Y.A., Infestatio

Posted by Redação Mondo Metal On July - 29 - 2014 Comments Off

 

 

Head banging!

Head banging!

 

Eles não são exatamente estreantes na música pesada (têm um EP lançado em 2006), mas somente agora com quase 10 anos de estrada e diversas mudanças na formação, o trio paulista Infestatio coloca nas prateleiras um álbum que servirá de base para suas pretensões futuras, o EP F.Y.A.

 

De cara chega-se à conclusão de que a banda trilha o caminho certo apostando no Thrash Metal realmente pesado feito para bater cabeça como seus trunfos maiores. Com produção do guitarrista e vocalista Rafão, o EP apresenta cinco faixas bastante técnicas, principalmente no que diz respeito ao trabalho das guitarras e seus riffs extremamente criativos, feitos na medida para o headbanging.

 

 

Grande destaque do álbum, a faixa de abertura Shadow Less (que você ouve abaixo) é um tapa na cara! Com introdução digna de trailer de filme de terror, a música alterna momentos muito rápidos feitos para abrir uma roda no meio da sala e sair quebrando tudo com outros mais cadenciados onde se destacam os grandes riffs de Rafão e Regi que “pedem” para o ouvinte bater cabeça! O torcicolo e a felicidade são garantidos!

 

Tocando atualmente como um trio (o EP foi gravado a oito mãos), o Infestatio tem Rafão na guitarra e voz; Regi, deslocado para o baixo e André “Fanta”, na bateria.

 

Não dá para negar que o grupo (tanto musicalmente quanto na produção do álbum) ainda mantém um certo ar de “garage band”, conferindo boa dose de peso e uma certa “sujeira” ao disco. F.Y.A. é pesado, cheio de vitalidade e um grande cartão de visitas da banda que já prepara seu primeiro full-lengh. Que venha!

 

 

Infestatio
Álbum: F.Y.A.
Independente

01. Shadow Less
02. F.Y.A.
03. The Shark
04. War Is The Answer
05. Bleed The Lies

 

Ouça a faixa Shadow Less

 

Chakal: Mondo Metal vai tocar Destroy! Destroy! Destroy! na íntegra

Posted by Redação Mondo Metal On July - 28 - 2014 Comments Off

 

 

Para marcar definitivamente a nova fase do Programa Mondo Metal, que encerrou seu vínculo com sua antiga rádio, o programa desta segunda-feira apresenta pela primeira vez a íntegra de um álbum. Serão executadas todas as 10 faixas de Destroy! Destroy! Destroy!, trabalho mais recente dos mineiros do Chakal.

 

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Lançado após um hiato de nove anos desde Demon King, disco que marcou o retorno dos “lobos” aos palcos, o novo álbum marcou a estreia do baixista Cássio Corsino se juntou ao grupo após uma concorrida audição para encontrar o substituto do antigo dono das quatro cordas, Giuliano Toniolo.

 

O Programa Mondo Metal com a íntegra de Destroy! Destroy! Destroy!, vai ao ar nesta segunda-feira, 28 de julho, à partir das 11 da noite pela Rádio Mondo Metal. Ouça pelo www.mondometal.com.br

Review: As Chaos Decends, Dysnomia

Posted by Redação Mondo Metal On July - 24 - 2014 Comments Off

 

 

Holy shit!

Holy shit!

 

Menos de uma década de estrada e um EP de estreia com uma aposta firme no Thrash Metal “pesadão”, beirando o Death Metal. Este é o quarteto paulista Dysnomia que lançou recentemente o EP As Chaos Descends, uma pancadaria curta com apenas três faixas que fazem o ouvinte ecoar na cabeça aquele tradicional coro de fim de show: “mais um, mais um.”

 

As Chaos Descends, lançado em 2013, veio na esteira do primeiro registro da banda, um promo com quatro faixas lançado em 2009. A banda formada por João Jorge (Vocal/Guitarra), Julio Cambi (Guitarra), Denilson Sarvo (Baixo) e Érik Robert (Bateria) aposta em uma linha mais agressiva de Thrash Metal, com muitas palhetadas, riffs marcantes, grandes solos e exímia bateria com direito a viradas, bumbos duplos e tudo mais que pode esperar em um som cheio e vigoroso que preenche todos os espaços dos 13 minutos de duração do álbum. O bom e velho estilo “rolo compressor” marca as três faixas do álbum.

 

 

Apesar de manter o nível elevado do início ao fim, a faixa-título As Chaos Decends, que abre o pequeno álbum, destaca-se pelo impacto causado no ouvinte. Música intensa e “cheia” de uma banda disposta a surpreender.

 

De forma geral, As Chaos Decends prima pelo som maduro e consistente e mostra que o Dysnomia chegou para cravar seu nome no hall do Thrash Metal brasileiro. Que venha o primeiro full-lenght da banda já com a esperança que se mantenha o alto nível visto neste EP.

 

 

Dysnomia
Álbum: As Chaos Decends
Independente

01. As Chaos Descends
02. In Revolt
03. Casus Belli

 

Ouça a faixa As Chaos Decends

Viceral Art: Eminence na estreia de novo programa de entrevistas

Posted by Redação Mondo Metal On July - 23 - 2014 Comments Off

 

 

Música pesada, grafitte, tattoo, body modification. Estes serão alguns dos assuntos tratados no Visceral Art, novo programa de entrevistas comandado pelo tatuador mineiro Jonny Armani que estreou esta semana na Internet.

 

Surgido à partir da ideia de dar voz aos diversos tipos de artes do underground em Minas Gerais, o Visceral Art vai ao ar toda segunda-feira, às 12h30, sempre com um assunto novo. A música pesada foi o tema do programa de estreia com a entrevista da banda Eminence. O guitarrista Allan Wallace e o baterista André Márcio contaram um pouco da história da banda, das mudanças de mercado da música com o “desaparecimento” das gravadoras e das as perspectivas do grupo para o retorno à Europa que deverá acontecer ainda este ano.

 

O segundo programa da série que irá ao ar na próxima semana vai abordar o mundo da tatuagem. Também estão previstas entrevistas com bandas se apresentando ao vivo.

 

Assista ao programa de estreia com a banda Eminence

 

Viceral Art
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Gene Simmons descarta reunião da formação original do Kiss

Posted by Redação Mondo Metal On July - 22 - 2014 Comments Off

 

 

Gene Simmons, Paul Stanley, Ace Frehley e Peter Criss. A formação original do Kiss, responsável por 10 dos 20 álbuns de estúdio da banda e clássicos absolutos como Detroit Rock City, Flaming Youth, Beth ou Do You Love Me?, apenas para citar alguns, poderia voltar aos palcos? Esta foi a pergunta feita pelo jornal norte-americano The Tampa Tribune ao baixista Gene Simmons em entrevista publicada na última semana.

 

Sem deixar dúvidas e colocando um ponto final nas esperanças dos fãs mais saudosos pelo retorno do quarteto original, Simmons foi direto, curto e grosso: “sem chance!” De acordo com o baixista, o retorno de Ace Frehley e Peter Criss seria um desrespeito com os atuais membros da banda, Tommy Thayer e Eric Singer. “Nós dançamos esta música em três diferentes ocasiões, não vamos nos reunir mais!”

 

O último álbum com os membros originais reunidos foi Psycho Circus (1998), gravado após a Reunion Tour, turnê que rodou o mundo entre 1996 e 1997 com aproximadamente 200 shows.

Review: Blood of the Gods, Orquídea Negra

Posted by Redação Mondo Metal On July - 22 - 2014 Comments Off

 

 

 

Holy shit!

Holy shit!

 

Não há nada melhor que pegar um álbum de uma banda que não se conhecia, colocar para tocar e ter uma boa surpresa. Foi isso que aconteceu com o Orquídea Negra, quarteto de Santa Catarina que trilha muito bem os caminhos do Heavy Metal tradicional. Apesar dos quase 30 anos de estrada, o grupo conta com uma curta discografia e acaba de lançar seu quarto álbum, Blood of the Gods.

 

Com a produção refinada de Daniel Dante Filardi, Blood of the Gods bebe direto na fonte da maior banda de Heavy Metal de todos os tempos, Iron Maiden. De lá vem boa parte da sonoridade das 10 faixas do álbum, acrescidas de uma dose generosa de personalidade e algo de setentista que permeia todas as músicas.

 

Musicalmente falando, Blood of the Gods é um álbum muito forte e pesado. Os ótimos riffs da guitarra de Vinícius Porto, aliados ao baixo “na medida” de Robson Anadon e à bateria técnica e muito bem executada de Raphael Marini já seriam suficientes para fazer deste um grande álbum, mas o maior destaque fica mesmo por conta do ótimo vocalista André “Boca” Graebin que tem excelente alcance vocal e subidas que encontram facilmente os tons mais altos, lembrando em alguns momentos o frontman da Donzela de Ferro, Bruce Dickinson e em outros o baixinho mais carismático da história da música pesada, Ronnie James Dio. Por outro lado, a banda – de maneira geral – tem momentos inspirados nos primeiros anos do, então, quinteto inglês ainda sob o comando de Paul Di’anno.

 

Dado o alto nível musical de Blood of the Gods, posso recomendar que o álbum seja ouvido do começo ao fim, sem se preocupar em procurar por esta ou aquela música de destaque, mas se ainda assim você insistir em uma dica, ouça a pesada e “maideniana” Idea 136 (listada logo abaixo). É tiro certo!

 

 

Seja como for, ao ler as impressões acima, o leitor mais desavisado poderá até achar que trata-se de uma mera cópia do grupo inglês ou da carreira de Dio, seja no Rainbow, Black Sabbath ou solo. Qual o que? Estamos diante de duas grandes referências ao som da banda, isso sim. Blood of the Gods é um álbum que precisa ser ouvido! E para quem ainda não conhece os catarinenses do Orquídea Negra, fica a dica de uma banda competente com um som honestíssimo. Não deixe de ouvir!

 

 

Orquídea Negra
Álbum: Blood Of The Gods
Independente

01. Blood Of The Gods
02. True Soldier
03. Idea 136
04. Understand
05. Secret Of Life
06. Anne’ s Song
07. The Darkness
08. They Call Me Insane
09. Flodoardo
10. Rainbow In The Dark

 

Site: www.orquideanegra.com

 

Ouça a faixa Idea 136, um dos destaques do álbum

Death: banda confirma dois shows no Brasil

Posted by Redação Mondo Metal On July - 21 - 2014 Comments Off

 

 

Depois de dois anos se apresentando nos Estados Unidos e Europa, os fãs brasileiros terão a chance – finalmente – de ver de perto o Death to All (ou Death DTA, como é mais conhecido), banda formada por ex-integrantes do Death em homenagem ao vocalista Chuck Schuldiner, morto em dezembro de 2001, vítima de câncer.

 

Rio de Janeiro e São Paulo serão as únicas cidades brasileiras a receber o show da banda. As apresentações acontecem nos dias 6 e 7 de setembro, respectivamente. Depois do Brasil, o Death DTA segue para o Paraguai, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e México, no dia 20, encerrando sua turnê pela América latina.

 

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Com formações únicas para cada turnê (este é o espírito da banda, trazendo membros de todas as formações para os palcos), o giro latino-americano terá o seguinte line-up: Max Phelps (guitarrista e vocalista convidado, Cynic), Steve Di Giorgio (baixo – Human, Individual Thought Patterns), Bobby Koelble (guitarra – Symbolic) e Gene Hoglan (bateria – Individual Thought Patterns e Symbolic).

 

No set-list não faltarão clássicos de todas as fases do Death, grupo que cravou para sempre seu nome na história do Death Metal mundial e que teve um dos vocalistas mais carismáticos do Heavy Metal, Chuck Schuldiner.

 

Confira o clipe do clássico Lack of Comprehension

Review: Andarilho, Devachan

Posted by Redação Mondo Metal On July - 21 - 2014 Comments Off

 

 

Head banging!

Head banging!

 

Ainda são poucas as bandas no Brasil que têm a coragem de gravar um álbum inteiro em português. Para o Devachan, banda do interior paulista, gravar na língua pátria tem rendido mais do que os elogios da imprensa especializada. O grupo chegou a receber até uma “Moção de Aplausos” da Prefeitura de Boituva pelo “excelente trabalho realizado em prol da música”.

 

Política à parte, o quinteto formado por Gabriel Dias (vocal), Leandro Dias (guitarra), Daniel Dias (baixo), Bruno Caresia (bateria) e Michael Santos (teclados), colocou nas prateleiras o EP Andarilho, prévia do primeiro full-lenght que deverá ser lançado ainda este ano.

 

Com 6 faixas e boa produção de Jr. Jacques e Rodrigo Ricardo, Andarilho trilha com competência os caminhos do Heavy Metal tradicional, com boas incursões da sonoridade dos anos 70. Impossível não fazer um link direto com as bandas oitentistas que também cantavam em português como Azul Limão, Harppia, Centúrias, Salário Mínimo, entre outras.

 

 

Mas nem só de Heavy Metal tradicional (como a faixa Mente em Sonhos, que você confere abaixo) vive o Devachan. A banda incorpora outras influências em sua música como as rápidas passagens de Folk Metal que podem ser observadas na faixa Liberdade. A faixa Poetas, que fecha o álbum, tem momentos desafiadores do bom piano (sim, piano!) de Michael Santos. Faixa bonita, extremamente competente.

 

Apesar das músicas realmente bem produzidas e executadas, o álbum se torna demasiadamente tímido em alguns momentos, com aquela sensação de que a banda tem gás para ir além. Com apenas quatro anos de estrada, o quinteto paulista acaba de dar o primeiro passo. E que venha o full-lenght!

 

 

Devachan
Álbum: Andarilho
Independente

01 – Mentalis Corpus
02 – Mente em Sonhos
03 – Mudança de Tempo
04 – Liberdade
05 – Andarilho
06 – Poetas

 

Confira a faixa Mente em Sonhos

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