Thursday, November 21, 2024

Trance, Thrash e sei lá o que: o samba do criolo doido do Zud

Posted by Redação Mondo Metal On May - 28 - 2013 2 COMMENTS

 

 

Metal Chambinho...

Metal Chambinho…

 

Se há algo difícil de ser definido atualmente é o conceito de música pesada. Nos últimos 10 anos, aproximadamente, o heavy metal foi invadido por um sem número de bandas que fazem da misturas de estilos seu suposto diferencial. O heavy metal extremamente fragmentado ganha a cada dia novos sub-gêneros ou sub-sub-gêneros. Alguns dão certo e caem nas graças dos fãs, como é o caso do Folk Metal ou do Viking Metal, cada vez mais comuns e com representantes que arrastam milhares de fãs aos seus shows, como é o caso de bandas como Amon Amarth, Tyr, Turisas ou Orphaned Land e outros que simplesmente não vingam.

 

A banda que acabo de ouvir faz parte deste segundo grupo. Trata-se do Zud, quinteto húngaro que mistura vertentes da música techno como o trance e o dubstep com Thrash Metal. Mas aí o atento leitor vai dizer: “mas isso já existe há mais de 30 anos! Desde os anos 80 o Ministry já misturava música eletrônica com metal”. Sim, de fato. Mas daí surgiu o que chamamos de Metal Industrial, ou simplesmente Industrial representado por grandes bandas como Godflesh, Rammstein, Fear Factory, Rob Zombie ou até mesmo Nailbomb, gênero atribuído por alguns à extinta banda de Max Cavalera, denominação com a qual este reles escriba não concorda.

 

Voltando ao Zud, a banda parece perdida em seu primeiro trabalho, o EP Machine Born, lançado em 2012. A imaturidade musical do quinteto húngaro talvez se explique no pouquíssimo tempo de vida que a banda teve antes de gravar o primeiro álbum, apenas dois meses! O álbum é confuso e a mescla de gêneros não convence. A banda junta o que há de pior na música eletrônica, o que costumeiramente chamamos de “música de playboy” (aquela que xingamos quando passa um carro achando que é boate ambulante), com o peso do metal que também é mal executado. Junte-se ao saco de bizarrices do Zud os corpse-paint que compõe o visual da banda. Estranho, muito estranho…

 

O quinteto formado pela baterista Betti Monoszlai, Attila Eckert e Norbert “Cannibal” Fülöp (guitarras), Attila “Kraken” Rab (baixo) e Gergely “Becse” Bencsik (vocais) ainda tem muito tempo para se redimir do desastre que é o primeiro disco da banda. Ainda há tempo! O grupo mostrou que sabe tocar, mas no caso deste álbum – que rendeu o clipe da faixa Cage (assista abaixo) – a estranha mistura de estilos é bastante indigesta! Na impossibilidade de dar nota menor, vai um M mesmo. E tá de bom tamanho!

 

Assista ao clipe da faixa Cage

 

ZUD
Machine Born

1. Intro
2. Machine Born
3. Cage
4. Ash Rain
5. Nemesis we are
6. Death on Wings
7. Vallomás

Petição pede vinda do Gojira ao Brasil

Posted by Redação Mondo Metal On May - 25 - 2013 2 COMMENTS

 

 

É cada vez mais comum a realização de petições na internet pedindo por algo. A última – e inusitada – petição que se tem notícia é a que pede a substituição do Hino Nacional Brasileiro pela música And Justice for All, do Metallica. E já são mais de 9000 fãs até agora endossando o pedido!

 

Uma nova petição entrou no ar na nesta semana pedindo a vinda dos franceses do Gojira ao Brasil. A ideia surgiu da fã Talytha Pereira Barbosa enquanto assistia a uma entrevista da banda e viu o baterista dizer que gostaria de tocar na América do Sul. Contando com o apoio do Gojira Brasil, grupo que reune fãs da banda no Facebook, foi montada a petição online que até o momento reúne pequeno número de assinaturas. O grupo ainda trabalha na divulgação do pedido online, mas conta com outras ações para chamar a atenção de produtores e até mesmo da banda, para onde deve ser enviado no futuro o resultado. Um vídeo com os fãs pedindo a vinda do quarteto também deverá ser produzido.

 

Caso o pedido seja bem sucedido o Brasil poderá ver de perto os irmãos Duplantier, Mario e Joe (este, membro da primeira formação do Cavalera Conspiracy), Christian Andreu e Jean-Michel Labadie em ação na turnê do álbum L’enfant sauvage. Neste momento a banda descansa antes do próximo giro europeu que começa em junho e vai passar por 9 países do velho continente.

 

Se você também quer a vinda da banda ao Brasil, clique aqui e assine a petição online.

Necrobiotic divulga título do novo álbum

Posted by Redação Mondo Metal On May - 22 - 2013 1 COMMENT

 

redacao

 

Os mineiros do Necrobiotic já preparam o sucessor do grande Alive and Roting. O álbum de 2011 – que teve grande repercussão internacional – acabou sendo lançado no mundo todo pela gravadora indonésia No Label Records. O novo full-lenght do quarteto de Divinópolis deve se chamar Death Metal Machine e vai contar com 11 faixas que vão do Doom Metal ao Grindcore expandindo o estilo da banda, que até o disco anterior apostava exclusivamente no Death Metal.

 

A grande novidade do novo lançamento são as músicas em português. “Na verdade metade do álbum é em português”, confirma o vocalista e guitarrista Flávio “F.A.C.O.” Oliveira. Entre as novas músicas que podem aparecer no novo álbum estão Satisfy my Agony, Maneuver P.I.T., Desire of Power que fizeram parte da pré-produção realizada no fim do ano passado. Death Metal Machine começa a ser gravado no mês de agosto e ainda não tem previsão de lançamento.

 

chris

 

Belo Horizonte mal se refez de suas últimas apresentações internacionais (a capital mineira recebeu o hard rock dos canadenses do Reverse Grip e o Black Metal dos norte-americanos do Inquisition no último final de semana) e já começa a respirar os ares das próximas atrações que vão passar pelos palcos da cidade. E o mês de junho será de agenda cheia em BH com 4 bandas internacionais e uma dezena de bandas nacionais tocando por aqui. Entre as atrações do mês está o Circle II Circle, do vocalista Zak Stevens, ex-Savatage, que esteve na cidade no ano passado em um show acústico, mas toca pela primeira vez com sua banda em Belo Horizonte. Para saber um pouco mais sobre o show que acontece no dia 16 de junho, no Studio Bar, conversamos com o vocalista que fez uma breve pausa em meio à turnê europeia para responder ao Mondo Metal.

 

Mondo Metal: Antes de mais nada é um prazer para o Mondo Metal conversar com você Zak. Esperamos que seja mais uma vez bem recebido aqui no Brasil. Ano passado você esteve na cidade com um show acústico. Qual formato te dá mais prazer, o acústico ou este com banda completa?

Zak Stevens: Eu realmente gosto dos dois formatos. Claro que são diferentes. No formato acústico a voz e os intrumentos se destacam muito mais. Não se pode errar nesse formato porque qualquer deslize é notado. Por outro lado, quando você toca com a banda completa você tem um show muito mais enérgico e a dinâmica da música nas partes rápidas e lentas me agradam muito, existem duas formas distintas de se tocar a mesma música. É difícil comparar os dois formatos porque eles são muito diferentes.

 

Mondo Metal: O Circle to Circle acabou de lançar o álbum Seasons Will Fall e a banda vem de uma extensa turnê pela Europa. Já deu para pegar um ritmo de show ou vocês ainda estão experimentando o novo set-list?

Zak Stevens: Estamos em um ponto bastante confortável tocando várias músicas do novo álbum. Os fãs vem reagindo muito bem as novas músicas, especialmente em Diamond Blade, Never Gonna Stop, Epiphany e End of Emotion. Essas parecem ser as músicas novas preferidas dos público quando tocamos ao vivo. Mas eu lembro sempre que aqui na Europa nós estamos tocando o álbum Edge of Thorns, do Savatage, na íntegra, assim como o novo álbum do Circle II Circle. Então há muitas músicas fortes e conhecidas do público. E nós estamos levando este mesmo show para o Brasil porque este ano comemoramos 20 anos de lançamento do álbum Edge of Thorns album. O tema da nossa turnê é 20 anos “on the Edge” e 10 anos “in the Circle”!

 

Mondo Metal: Gostaríamos então que você falasse um pouco sobre o novo trabalho da banda.

Zak Stevens: Eu acredito que o álbum Seasons Will Fall é um dos mais pesados que já escrevemos. A gente consegue perceber a aprovação do público quando tocamos as músicas. Depois de todos estes anos de estrada é realmente gratificante ver esse tipo de coisa. Neste novo trabalho nós exploramos alguns novos territórios musicais e prestamos algumas homenagens aos fãs do Savatage, mesmo aos fãs que já acompanhavam a banda antes de eu fazer parte dela. Pela primeira vez nós tivemos a oportunidade de fazer algo assim em um álbum do Circle II circle, portanto é muito interessante ver o resultado disso nas novas faixas.

 

Mondo Metal: Já que você falou em Savatage, já houve alguma proposta, em algum momento, de fazer uma reunião comemorativa? Ano passado a banda completaria 30 anos.

Zak Stevens: Até onde eu sei foram feitos algumas propostas sim, até mesmo de alguns grandes festivais europeus, mas o Paul O’Neill e o Jon Oliva decidiram que ainda não era hora de fazer a reunião da banda. Eu respeito a decisão deles, mas acho que seria ótimo se acontecesse uma reunião do Savatage em algum momento breve do futuro antes que se torne impossível.

 

Mondo Metal: Vocês vão fazer uma turnê grande pelo Brasil, serão 7 datas. O país virou um mercado atrativo para as bandas do exterior?

Zak Stevens: Sim. O Brasil se tornou uma rota importante para as bandas de fora principalmente nos últimos cinco ou sete anos. Nós percebemos o crescente interesse pela banda e nós gostamos muito de tocar no Brasil e fazer crescer ainda mais esse interesse. Muita gente sabe que o Brasil é um dos meus países favoritos para tocar, isso não é segredo. Eu realmente não vejo a hora de chegar no país e poder tocar não só o novo álbum do Circle II Circle como também o Edge of Thorns e o Wake of Magellan (do Savatage) na íntegra. Será incrível!

 

Mondo Metal: Quando se fala em Brasil, quais são as primeiras coisas que vêm à sua mente?

Zak Stevens: Bom, vamos ver. Ótimas cervejas, mulheres lindas, pessoas divertidas e um público que é apaixonado por Heavy Metal e Rock n´Roll. Agora você entende porque eu gosto tanto do Brasil? (risos) E outra coisa: as pessoas no Brasil levam a música muito à sério e elas vivem em função da música. Cheguei a ver algumas vezes pessoas chorando enquanto tocávamos. E isso mexe com a banda também. É muito legal esse envolvimento que o brasileiro tem com a música.

 

Mondo Metal: Como o público brasileiro – e sul-americano de forma geral – se difere do europeu ou do norte-americano?

Zak Stevens: Eles são muito diferentes nisso que eu acabei de dizer. Mas em um nível máximo de paixão e envolvimento com a música acho que o brasileiro supera todos. E isso é ótimo para o Circle II Circle. É claro que na Europa e nos Estados Unidos as pessoas também amam a música, mas o Brasil é diferente e tem uma paixão única pela música que faz parte da cultura do país. É muito legal ver isso no Brasil.

 

Mondo Metal: O que os fãs brasileiros podem esperar dessa turnê do Circle to Circle?

Zak Stevens: Vocês podem esperar muita música boa e várias conhecidas. Podem esperar por muita energia da banda. O Circle II Circle tem um som muito poderoso ao vivo e claro que vocês podem esperar por muita diversão. Adoramos estar no palco e o público vai conseguir perceber isso nessa turnê que chega ao Brasil no mês que vem.

 

Mondo Metal: Bom, queremos te agradecer pela entrevista, pelo seu tempo e desejar uma grande tour pelo país. Gostaríamos que deixasse uma mensagem aos fãs que vão ler esta entrevista no Mondo Metal. Um abraço!

Zak Stevens: Muito obrigado à nação Mondo Metal por tudo que vocês têm nos dado estes anos todos, a mim e ao Circle II Circle. Todo agradecimento ainda será pouco. Preparem-se para a turnê. Nos veremos em junho. Mal podemos esperar para chegar aí!

 

Serviço
Circle II Circle
Abertura: Devildust

Data: 16 de junho
Local: Studio Bar
Censura: 18 anos
Ingressos*: R$ 100,00 (primeiro lote promocional), R$ 120,00 (2º lote) e R$ 140,00 (3º lote e no local)
* valores de inteira
Vendas: Patti Songs e Cogumelo
Informações: (31) 3222-6283
Apoio: Mondo Metal

 

Vídeo da semana: Sepultura, Inner Self

Posted by Redação Mondo Metal On May - 16 - 2013 ADD COMMENTS

 

chris

 

O ano era 1989 e o Sepultura acabara de lançar seu quarto álbum, Beneath the Remains. Naquele momento o quarteto de Santa Teresa já era o maior nome do heavy metal brasileiro, com uma primeira turnê internacional recém realizada e o nome começando a “pipocar” na mídia internacional. O primeiro álbum lançado por uma gravadora gringa rodava o mundo e já começava a ser comparado com medalhões como Reign in Blood do Slayer. Mas ainda faltava algo para completar a divulgação do novo disco: um vídeo clipe. Eis que surge Inner Self, hino de primeiro momento do novo álbum e tiro certeiro para uma aposta no novo formato.

 

Apesar de nenhuma experiência e do orçamento baixíssimo, o clipe é bastante honesto e cumpriu sua missão de divulgar o álbum. A banda pode ser vista no palco do antigo Dama Xoc ou na Galeria do Rock (ambos em São paulo) e também em cenas de rua com Igor e seu tradicional skate. Para quem assiste hoje, pleno 2013, pode parecer arcaico, mas para quem ligou a televisão para esperar o apresentador Gastão Moreira anunciar o “primeiro clipe do Sepultura”, no saudoso Fúria MTV, foi sensacional. Sim, o clipe de Inner Self é genial!

 

Inner Self

Inquisition encerra turnê sul-americana com show em BH

Posted by Redação Mondo Metal On May - 14 - 2013 ADD COMMENTS

 

chris

 

E ficou para os 45 minutos do segundo tempo a apresentação em Belo Horizonte da banda norte-americana de Black Metal Inquisition. O duo formado por Jason Weirbach “Dagon” (voz e guitarra) e Thomas Stevens “Incubus” (bateria) – que tem origem em Cali, na Colômbia – encerra o giro pela América do Sul no próximo domingo (19) na capital mineira.

 

Com mais de 20 anos de carreira e 10 álbuns na bagagem entre full lenghs, EPs e splits, a banda chega à Belo Horizonte para encerrar a South American Invocation Rites Tour 2013, que começou no dia 26 de abril na Colômbia e passou por também pelo Equador, Perú, Bolívia, Chile e, finalmente, Brasil (São Paulo e Belo Horizonte).

 

O show na cidade que deve ter como base do set-list o álbum mais recente da banda, Ominous Doctrines of the Perpetual Mystical Macrocosm terá a participação de três open-acts locais: Inciter, Dark Opus e In Nomine Belialis.

 

Ouça a faixa Ominous Doctrines Of The Perpetual Mystical Macrosm

 

Serviço:
Inquisition em Belo Horizonte

Abertura: In Nomine Belialis, Inciter e Dark Opus
Local: Lobo Mau Pub (Av. do Contorno, 1813, Floresta)
Data: 19 de maio
Horário: 16 horas
Ingressos: R$ 40,00 (antecipado) e R$ 50,00 (no local)
Vendas: Purple Records (Galeria do Rock) e Armani Tattoo (Rua Antônio de Albuquerque, 468, Savassi)
Informações: (31) 8478-6132 ou 9144-5811
Apoio: Mondo Metal
Quer ganhar ingressos para o show? Clique aqui e concorra!

Mondo Metal entrevista a banda canadense Reverse Grip

Posted by Redação Mondo Metal On May - 13 - 2013 1 COMMENT

 

chris

 

Uma banda formada por três irmãos… Familiar? Você certamente já viu isso no mundo da música pop, mas não é este o caso do Reverse Grip, banda canadense de Hard Rock que está de malas prontas para desembarcar no próximo fim de semana no Brasil em sua primeira turnê pela América do Sul que tem shows confirmados no Brasil e na Argentina. Formado pelos irmãos Sean Broda (guitarra), Dru Broda (vocais), Dylan Broda (bateria) e pelo baixista Eskander Mirza (único que não faz parte da família), o Reverse Grip lançou no ano passado seu segundo álbum, Hunger for Chaos. Para saber mais sobre a banda e a turnê pelo país, com passagem confirmada por Belo Horizonte, no próximo sábado (18), tocando ao lado do Glitter Magic, Hard Parade Trio e Sweet Sinners, o Mondo Metal conversou com o baterista Dylan Broda que falou entre outras coisas sobre Hard Rock, mulheres e Sepultura! Vamos à entrevista:

 

Mondo Metal: Antes de mais nada é um prazer conversar com a banda. Desejamos a vocês uma boa turnê pelo Brasil.

Reverse Grip: Rock N Roll! Estamos ansiosos para chegar ao Brasil e tocar para os fãs de hard rock e heavy metal. Obrigado a todos que nos aguardam aí e pelo grande suporte que estamos tendo de todos na América do Sul.

 

Mondo Metal: A gente gostaria que vocês nos falassem um pouco sobre o álbum Hunger for Chaos, lançado no ano passado.

Reverse Grip: Bom, foi muito legal produzir esse álbum. No começo foi difícil, mas com o tempo as coisas foram fluindo e as músicas foram saindo naturalmente. Foi um grande salto desde o primeiro EP, Nasty Reputation. Eu acho que ficamos mais complexos e musicais. Nosso primeiro EP tem uma sonoridade mais próxima de um Mötley Crüe e esse novo é mais ao estilo Guns N Roses. As músicas são mais obscuras e combinam mais com o momento que a banda passava quando o álbum foi gravado. Mal podemos esperar para ver como sairá o próximo!

 

Mondo Metal: Essa é a primeira vez que vocês tocam por aqui. Qual é a primeira coisa que vem à mente quando falamos a palavra Brasil?

Reverse Grip: A meca mundial do hard rock e do heavy metal! Desde crianças a gente sonha em tocar em um palco como o do Rock in Rio e fazer essa turnê pelo Brasil é como se esse sonho se aproximasse. A paixão que o brasileiro tem pela música de forma geral é incrível e eu acho que é isso que a gente tenta fazer, tentamos dividir com o público essa paixão pela música. Ah, e também lembramos das lindas mulheres brasileiras…

 

Mondo Metal: O que os fãs brasileiros podem esperar desta turnê? Quantas datas estão programadas para o Brasil?

Reverse Grip: Vamos fazer 10 shows no Brasil e um na Argentina, em Buenos Aires. Será uma turnê louca e divertida. Teremos também um convidado especial nas guitarras, o Chris Young. Tentaremos devolver aos brasileiros toda a energia que recebermos no palco durante a turnê. Mal podemos esperar pelo caos que a turnê nos reserva.

 

Mondo Metal: Belo Horizonte é conhecida no Brasil por suas mulheres bonitas. Dizem as estatísticas que a cidade tem aproximadamente sete mulheres para cada homem.

Reverse Grip: Não sabia disso! É uma informação muito interessante… Obrigado!

 

Mondo Metal: E à propósito, é também a cidade-natal do Sepultura. Vocês gostam da banda?

Reverse Grip: Adoramos Sepultura! Mas gostávamos mais quando os irmãos Cavalera estavam na banda.

 

Mondo Metal: Bom, queremos agradecer pelo tempo da banda em nos responder e desejamos ao Reverse Grip uma grande turnê pelo Brasil. Agora o espaço é de vocês!

Reverse Grip: Obrigado ao Mondo Metal e aos fãs que estão lendo esta matéria. Mal podemos esperar para mostrar aos brasileiros nosso hard rock cheio de energia. Vamos festejar no Brasil! Rock N Roll!!

 

A banda desembarca no Brasil apenas duas semanas depois de uma extensa turnê européia ao lado do Lordi. Confira as datas da turnê sul-americana:
17.05 – Brasil, São Paulo/SP
18.05 – Brasil, Belo Horizonte/MG
19.05 – Brasil, Rio de Janeiro/RJ
23.05 – Brasil, Brasília/DF
24.05 – Brasil, Fortaleza/CE
25.05 – Brasil, Natal/RN
29.05 – Brasil, Ponta Grossa/PR
30.05 – Brasil, Curitiba/PR
31.05 – Brasil, Campo Grande/MS
01.06 – Brasil, Porto Alegre/RS
02.06 – Argentina, Buenos Aires

 

A banda gravou um vídeo especialmente para a turnê brasileira, confira:

 

 

Serviço:
Hard Party Belo Horizonte
Com Reverse Grip, Glitter Magic, Hard Parade Trio e Sweet Sinners
Data: 18 de maio
Horário: 21 horas
Local: Matriz
Ingressos: R$ 18,00 (somente na portaria)
Apoio: Mondo Metal
Quer ganhar ingressos para o show? Clique aqui e concorra!

 

Nesta segunda-feira (13) você confere as bandas do Hard Party Belo Horizonte à partir das 22 horas no Programa Mondo Metal pela Elo FM, 87,9.
Ouça pela web: www.elofm.com.br/vivo
Ou pelo rádio: 87,9 (Belo Horizonte)

Vídeo da semana: Electric Wizard, Funeralopolis

Posted by Redação Mondo Metal On May - 8 - 2013 2 COMMENTS

 

assina_piloni

 

Existem sim bons vídeos de metal, mas na maioria são repetitivos e a busca por uma superprodução neste gênero enche a porra do meu saco! De qualquer maneira, existem obras primas que condizem em todos os sentidos com o ambiente criado pela banda da maneira mais real e simples possível. Por isso apresento a banda mais cult do Doom britânico – Electric Wizard, com Funeralopolis.

 

Do álbum Dopethrone, talvez o mais marcante da longa carreira da banda, Funeralopolis traz o Doom clássico, com cordas soltas em uma afinação baixíssima e todo aspécto de quem passou muito tempo aprendendo a escola Iommi de capturar a sonoridade perfeita com riffs simples, marcantes e muita paciência.

 

Tosco, básico e barato, somados ao Doom letárgico e lisérgico de Electric Wizard produz uma combinação perfeita para acender um, ligar o som, sentar e viajar. Nada diferente do que eles fazem por mais de 20 anos!

 

Confira!

Death, a lenda permanece viva

Posted by Redação Mondo Metal On May - 8 - 2013 1 COMMENT

 

ale

 

Tilburg, Holanda, 3 de Maio de 2013. Segunda parte da turnê em homenagem ao o grande compositor, guitarrista e vocalista Charles Michael Schuldiner, popularmente conhecido como Chuck da banda americana Death, e responsável por sete petardos que lhe rendeu o título de pai do Death Metal – o qual sempre, e humildemente, negou “não acho que deva ter crédito nessa coisa de Death Metal. Sou apenas um cara de uma banda, e acho que Death é uma banda de Metal”.

 

Em 2012, o empresário e amigo íntimo de Chuck, Eric Greif teve a brilhante idéia de reunir a maior parte possível dos lendários músicos que participaram nos albuns da banda em uma turnê em homenagem à Chuck e seu indiscutível legado. O intuito era também arrecadar fundos para o “Sweet Relief”, uma associação em prol de músicos que enfrentam dificuldades de saúde e financeira. Foram cinco shows e uma legião de fãs do mundo inteiro implorando para que tocassem mais.

 

2013 veio, e com ele mais uma turnê. Death to All 1 e 2. DTA1 passou por grandes cidades dos Estados Unidos e finalizou-se com um show no Canadá e um no México. A lineup do poderoso Human – Sean Reinert (bateria), Paul Masvidal (guitarra) e Steve DiGiorgio (baixo) – juntou-se para tocar clássicos dos primeiros quatro lançamentos de Chuck: Scream Bloody Gore, Leprosy, Spiritual Healing e Human. Nos vocais, a grande honra foi concedida ao guitarrista e vocalista Max Phelps, que já foi visto em palcos com o Cynic, banda dos prodígios Paul Masvidal e Sean Reinert.

 

Para o DTA2, apenas um show. A décima edição do famoso Neurotic Deathfest, festival de Death Metal que acontece na pacata e organizada cidade de Tilburg, na Holanda viu em sua lineup, Gene Hoglan nas baquetas (Symbolic e Individual Thought Pattern) Bobby Koelble na guitarra (Symbolic), Scott Clendenin no baixo (Sound of Perseverance) e Shannon Hamn na guitarra (Sound of Perseverance). Nos vocais, e também compartilhando suas habilidades na guitarra, o guitarrista e vocalista Matt Harvey da banda Exhumed. Mondo Metal foi conferir o tributo e celebrar o legado de Chuck.

 

Matt Harvey e Bobby Koelble nas guitarras começaram com a devastadora Leprosy em frente a um público que observava quase que estático, como se não estivessem acreditando no que estava acontecendo. Nos primeiros segundos já se notava a pegada forte do Gene que golpeava a bateria de forma precisa e empolgante. Bobby Koelble deu lugar a Shannon Hamn e seguiram em frente com a Zombie Ritual, um clássico que só não faz a cabeça cair por estar pregada ao pescoço. Uma verdadeira monstruosidade em vida. De volta ao palco, Bobby Koelble é apresentado ao público e juntos procedem para a era Spiritual Healing com a “Living Monstrosity”. A essa altura, o vocalista Matt Harvey já havia provado que não só daria conta dos vocais, mas também faria sua guitarra berrar com solos bem executados que fariam o Chuck levantar de sua sepultura.

 

Shannon Hamn volta ao palco e, seguindo de forma cronológica, o carismático Matt Harvey deixa sua guitarra de lado e introduz a era Human. Flattening of emotions! Gene Hoglan honra a virtuosidade e agressividade de Sean Reinert de forma impecável. O mesmo acontece com Shannon e Bobby, que não deixaram a peteca cair ao executar os solos de Chuck e Paul. Scott não ficou de lado e representou o Steve DiGiorgo com perfeição. O mais interessante, entretanto, foi vê-lo chacoalhar os dedos das mãos logo ao fim da última nota como quem estivesse sofrendo espasmos nervosos a ponto de pedir por uma “máquina do suicídio”. E assim foi feito. Seu olhar piedoso foi respondido com a impiedosa “Suicide Machine”, que entrou rasgando os tímpanos sem dó nem piedade. E dó era o que sentia ao ver seus dedos correrem velozmente pra baixo e pra cima de seu baixo. Ao fim da música, um soco de vitória no ar e mais chacoalhadas de dedos.

 

Uma pequena pausa para relembrar que a noite era dedicada à memoria daquele que criou riffs que influenciaram centenas de bandas. Ou melhor, daqueles. Um saludo ao grande Jeff Hannemann. O público respondeu aos gritos “Slayer! Slayer”! levando o Gene a tocar a intro da Angel of Death. E mesmo com a euforia desvairada dos fãs, acabaram não tocando-a na íntegra. Pedimos, mas não deu. Falta de compreensão? Talvez… Lack of comprehension era a próxima, e com uma energia infindável, o monstro do Gene Hoglan “sentava a botina” nos bumbos de forma que faziam tremer o peito, fechando a era Human e abrindo portas para se sentir em casa com sua imaginação excessivamente ativa no “Individual Thought Pattern”.

 

“Overactive Imagination”, com toda sua agressividade, técnica e solos melódicos fez jus à reputação imbatível de Chuck. Foi o momento em que olhávamos para o palco e víamos o “filósofo” Schuldiner quase que em carne e osso. Cheguei a perguntar a um metal ao meu lado: “Você sente o que sinto? Vê o que vejo? Escuta o que escuto?” “The Philosopher” baixou em corpo, alma e também riffs, sendo o petardo executado em seguida.

 

Matt Harvey reassume a guitarra dando um tempo pro Bobby que, mesmo “preso num canto” ao fundo direito do palco, não conteve sua empolgação e acompanhou nota por nota a “Trapped in a Corner” com sua guitarra desligada. E o mostro do Gene continuava cheio de energia. Fim da era “Individual” e Shannon da lugar à Bobby para abrir a era “Symbolic”. “Zero Tolerance”, “Crystal Mountain” e “Symbolic” foram uma sessão bate-cabeça incessante. “Bite the Pain” e “The Flesh and the Power it Holds” representaram o “som perseverante” e imortal de Chuck e seus recentes discípulos. E para fechar a noite, nada melhor que o verdadeiro clássico do Death, com direito a três guitarras e um coro que estava na garganta esperando para sair: “Pull the Plug”!

 

15 músicas ao todo. E para quem achou bom, o melhor está por vir. De acordo com Gene Hoglan e Eric Grief “vamos fazer de tudo para 2014 ser o ano do Death to All. 2013 foi só pra esquentar”. Deixaram o palco com a promessa de voltarem no ano seguinte com força total. O máximo de ex-membros do Death possível juntos em uma turnê mundial. Preparem-se que que o Brasil não deve, não pode e não vai ficar fora dessa. E nem a gente!

 

Let the Metal Flow!

 

Ouça a faixa Living Monstrosity, do álbum Spiritual Healing.

 

Sebastian Bach confirmado em BH antes do Rock in Rio

Posted by Redação Mondo Metal On May - 7 - 2013 13 COMMENTS

 

 

Os fãs do vocalista Sebastian Bach já podem comemorar. O eterno vocalista do Skid Row acaba de confirmar seu retorno à capital mineira no dia 14 de julho, comemorando o Dia Internacional do Rock. O frontman vem acompanhado da banda Big Noize, um verdadeiro all star band formado pelo baterista Vinny Appice (Black Sabbath, Heaven & Hell), pelo baixista Phil Soussan (Ozzy Osbourne) e pelo guitarrista George Lynch, fundador do Dokken.

 

O show faz parte da programação da festa Rock Never Stops, que em 2012 trouxe à cidade uma série de atrações como o ex-baterista do AC/DC, Chris Slade, o multi instrumentista Kip Winger (Winger, Alice Cooper) e Jeff Scott Soto, vocalista do gênio da guitarra Yngwie Malmsteen. Apesar da apresentação de Sebastian Bach no Rock in Rio em setembro fazer parte da agenda de sua carreira solo (sem o acompanhamento da band Big Noize), os fãs mineiros vão ter uma prévia do que o cantor vai apresentar em terras cariocas, já que em alguns momentos os set-lists têm músicas em comum. Será um aquecimento e tanto para o público mineiro.

 

Belo Horizonte será a segunda parada da banda no Brasil. No dia anterior o grupo se apresenta em São Paulo, vindo de uma apresentação no Chile. No repertório do super grupo estão músicas como Shot in the Dark (Ozzy Osbourne), Rainbow in the Dark (Dio), Heaven And Hell e The Mob Rules (Black Sabbath), além, claro, de clássicos do Skid Row.

 

Em breve você terá novas informações aqui no Mondo Metal, apoiador oficial do show.

 

Confira a banda tocando Heaven & Hell ao vivo na Bulgária em 2012:

 

 

[editada em 15.05]

Serviço
14.07 Rock Never Stops com a banda Big Noize (com Sebastian Bach)
Local: Music Hall
Horário: 19 horas
Ingressos:
Pista
1º Lote – R$ 50,00 Meia | R$ 100,00 Inteira
2º Lote – R$ 100,00 Meia | R$ 200,00 Inteira
Mezanino
1º Lote – R$ 75,00 Meia | R$ 150,00 Inteira
2º Lote – R$ 150,00 Meia | R$ 300,00 Inteira
Vendas: Central dos Eventos (Rua Fernandes Tourinho, 470, Loja 12, Savassi) e www.centraldeeventos.com.br
Apoio: Mondo Metal

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