Belo Horizonte passa por uma renovação das bandas surgidas nos anos 80 e para nossa sorte muita coisa boa tem surgido. Entre essas boas novidades, o Martyrizer desponta com seu som destruidor, mesclando influências de grindcore com toques de metal. Se você gosta de Nasum, Dead Infection, Wormrot, Napalm Death, Sinister, etc. vale a pena dar uma conferida no som dos caras. É barulho, e dos bons!
A banda surgiu em 2009 e começou como um trio e depois de algumas mudanças, está como um quinteto. Esse ano, entre outros shows, tocaram no Ruídos Absurdos III (veja resenha aqui), com os norte-americanos do Punch e já está confirmado na edição 2014 do Exhale The Sound Festival. A banda possui dois EP ́s: Sick Music To An Extreme World (2012) e Demo 2014 (2014). Atualmente estão trabalhando para lançar um slpit com outras bandas, que provavelmente sairá até o final desse ano.
A grande vantagem – e diferencial da maioria das demais bandas de grindcore – é a presença de duas guitarras, o que deixa o som mais cheio e pesado. Outros destaque é o batera Hector Cruz, com variações que ajudam a deixar o som menos previsível.
Sick Music To An Extreme World tem seis músicas em pouco mais de sete minutos. A temática das letras gira em torno dos problemas sociais enfrentados no dia a dia. É apertar o play e deixar a barulheira (no bom sentido) tomar conta.
Se você gosta do estilo e procura uma boa banda para ir acompanhando, não deixe de conferir o trabalho desses caras. Se tiver a oportunidade de ir a um show….prepare-se!
Martyrizer
Sick Music To An Extreme World
1 – Fight For Nothing
2 – Grindcore Is Freedom
3 – Sick Music To An Extreme World
4 – The Dogs Bark And The Bullets Don ́t Stop
5 – Demise
6 – Cries Of Despair
Formação:
Lyon – vocal
Vitor – baixo/vocal
Hector Cruz – bateria
Pedro Nicolsky – guitarra
Gustavo Abrantes – guitarra
Mais:
Ouça Sick Music To An Extreme World
Youtube
Exhale The Sound Festival 2014: 10 e 11 de outubro