Saturday, April 27, 2024

Devoured Unlimited: o novo single do Malevolence

Posted by Redação Mondo Metal On January - 31 - 2013 ADD COMMENTS

 

Holy shit!

 

Christiano Gomes

 

E eis que surge o segundo single do álbum Antithetical, terceiro trabalho de estúdio dos portugueses do Malevolence que o Mondo Metal vem acompanhando desde o ano passado.

 

Os primeiros segundos de Devoured Unlimited podem até enganar o ouvinte, fazendo crer que trata-se – quem sabe – de algo mais experimental, ou pelo menos não tão pesado, mas basta esperar um pouco mais para perceber que estamos diante de um rolo compressor que não dá tempo do ouvinte de respirar. Donos de um death metal rápido e técnico, o quarteto usa ainda alguns efeitos na música que a tornam quase um épico. Ouço a música e vejo um exército marchando rumo ao inimigo… A bateria extremamente veloz e técnica de Dirk Verbeuren é novamente o destaque, mas tudo parece muito bem conectado, vocais guturais, guitarras perfeitas e um baixo realmente presente. São poucos os momentos de alguma “paz” na música. Mas quem quer isso?

 

A banda cumpre um rigoroso cronograma de lançamentos e ações para o tão aguardado álbum novo que deverá ser lançado nos próximos meses. É de impressionar a organização do Malevolence e parece que nada foge do controle de seus integrantes.

 

Leia também:
Malevolence: novo single dos portugueses é furioso

 

Como já dito aqui, a banda segue a passos largos para se tornar forte referência no metal português onde reina, pelo menos para nós brasileiros, a estrela do Moonspell. Não por acaso é de lá que vem o baixista Aires Pereira que se divide entre as duas bandas.

 

A nova faixa entra na programação da Elo FM na próxima segunda-feira, 18 de fevereiro, quando o Mondo Metal vai comemorar 100 edições no ar.

 

O primeiro single retirado de Antithetical – Slithering – estreiou no rádio brasileiro ainda em 2012, no Programa Mondo Metal.

Noite de thrash chapado na capital mineira

Posted by Redação Mondo Metal On January - 31 - 2013 3 COMMENTS

 

Oswaldo Diniz

 

Headbangers de Belo Horizonte ainda sentem no corpo os efeitos do salutar açoite aplicado na última sexta, 25, no Music Hall. A primeira parte da invasão germânica do thrash metal foi concluída com sucesso. Como atração principal, os beberrões chucrutes do Tankard, visitando a capital nacional do metal pela segunda vez. Direto da Croácia, o trio War-Head veio conhecer o Brasil e apresentar seu trabalho. Não menos importante, a lenda mineira Witchhammer representou em alto estilo o quinhão tupiniquim.

 

O público, mais uma vez, foi muito aquém do esperado, levando em consideração a importância do evento. Sempre os mesmos pré-trintões, trintões e quarentões de outrora. Salvo alguns pós-adolescentes, fica novamente evidenciada a necessidade de uma renovação do “truzão” de BH. As pessoas vão envelhecendo, constituindo família, casando com mulheres, com o trabalho ou os dois – o que dificulta bastante poder acompanhar tudo que rola na cidade. Se não ocorrer uma reviravolta e a molecada voltar à roda, a tendência é de que os números reduzam ainda mais.

 

Para deixar o clima mais tenso, uma triste notícia, veiculada recentemente nas redes sociais. Após 17 anos, a Tumba Produções, principal empresa responsável pela vinda das bandas internacionais de metal ao Brasil, encerrou suas atividades. Claro, em uma cidade como São Paulo, por exemplo, demograficamente maior, por isso, com melhor demanda para qualquer evento, talvez o impacto não seja tão grave. Mas em Belo Horizonte o futuro não parece promissor. Aposto que os bangers a reclamar da provável ausência de shows na cidade serão os mesmos que ficam em casa nas apresentações que rolam, como esta, que vamos falar a partir de agora…

 

Uma questão de logística mudou a ordem das bandas. A produção local já havia avisado semanas antes que as atrações gringas seriam as primeiras a subirem ao palco. Isto porque eles tinham um voo marcado para a Colômbia, até então para tocarem em Bogotá. Não obstante o cancelamento da pancadaria no país do poderoso García Marquez, era de lá que os músicos retornariam para a Europa, portanto a escala estava mantida. Por causa disso, a primeira chicotada foi dada pelo War-Head.

 

 

 

Eldar “Piper” Ibrahimovic (bateria), Vladimir Suznjevic (guitarra) e Dario Turcan (baixo, vocal) vieram da Croácia mostrar um thrash/death bem eficiente. Pena que o trabalho deles não seja muito conhecido por aqui, mas trata-se de um som bastante agradável para os ouvidos dos mineiros, tão acostumados com a vibrante thrasheira de longa data nestas paragens. Até hoje o trio lançou apenas dois discos, ambos com as mesmas músicas. No Signs of Armageddon (2008) e Still No Signs of Armageddon (2011) diferem-se apenas no line up e na qualidade das gravações. De qualquer forma, os gatos pingados que viram a primeira atração devem ter curtido bastante os blast beats somados às pegadas de abrir roda e sair dando cotovelada pra tudo quanto é lado. Destaque para a música Terrorizer, que define muito bem o que foi escrito na frase anterior. Show bacana!

 

Hora da esquadra principal. Eu já comentei isso em outras resenhas, mas não custa repetir. Não existe subestilo musical dentro do metal mais festivo que o thrash. Quando falamos de heavy, o lance é bem dinâmico, virtuoso, legendário, algumas vezes “iê-iê-iê”. Black metal tem um discurso mais intimista, voltado para o lado espiritual. Death metal é “coisa de gente grande”. Isso sem falar nos outros. Cabe ao thrash manter o espírito às vezes juvenil da proposta criada lá nos anos de 1980. E não tem banda mais festeira do que o Tankard!

 

Mesmo que Gerre (vocal), Frank Thorwarth (baixo), Olaf Zissel (bateria) e Andy Gutjahr (guitarra) não fazem, na minha opinião, parte do primeiro escalão alemão, os caras são fodas no que criam. São 30 anos recém completados numa total ode à chapação, às mulheres e viagens alienígenas. Tudo isso num bom humor de botar inveja em caras que não sabem o significado da palavra carisma, vide Lars Ulrich e Dave Mustaine, por exemplo. Como prova, logo na abertura do show, uma intro de Simon & Garfunkel! El Condor Pasa, um dos maiores sucessos nonsenses da dupla de folk norte-americana, foi executada quase na íntegra, antes da clássica Zombie Attack. Puro deboche.

 

Assim como em 2007, quando os alemães cervejeiros estouraram o balaio no palco de BH, o set foi bem elaborado, permeando os 15 discos de estúdios, que vêm sendo lançados desde 1984. Do mais recente, A Girl Called Cerveza, foram apenas duas, a faixa título e Not One Day Dead (But One Day Mad). O resto foi pra matar a sede de açoite do público mineiro. Clássicos do porte de The Morning After, Beauty and the Beast, Maniac Forces e Chemical Invasion fizeram coro junto a outros petardos escolhidos à revelia, como Rules For Fools e Rectifier – tudo muito bem executado e num clima “dançante”, com os membros da banda bem à vontade.

 

 

 

E quando se fala em Tankard, não há como deixar de citar o grande, rotundo, Andreas Fritz Johannes Geremia, vulgo Gerre. Aos 45 anos, e com uma forma física bastante castigada pelo longo período chafurdado na cevada, o vocalista é um dos mais carismáticos da cena mundial. Durante a apresentação na capital, foram várias as situações, algumas hilárias, vividas pelo alemão. Resolvi listar uma parcela delas:

 

- Em vários momentos, especialmente na hora do riff entrar de jeito, a batera acelerar e a roda abrir, Gerre faz um sinal com as palmas das mãos, como se estivesse dando uma de Spider Man, escalando um muro, com a cara mais tosca possível!

 

- Vira e mexe o pançudo mostrava parte da (enorme) barriga e batia nela com o microfone;

 

- Quando não bancava o Homem Aranha, ele corria em círculo sem coordenação pelo palco, como uma criança livre do autoritarismo materno;

 

- Na hora de Maniac Forces, um fã joga uma imagem da banda em cartoon no palco e Gerre a mostra para o público, bastante satisfeito;

 

- Camisa do Cruzeiro (até que enfim uma!) foi jogada no palco, ele exibiu. Bandeira do Brasil mesma coisa e Gerre a colocou sobre uma das caixas de som;

 

- Durante Need Money for Beer, ele pega a câmera de uma fã no gargalo, tira uma foto e a devolve;

 

- Por falar em mulheres, todas receberam beijinhos, coraçõezinhos, abraços e demais formas de afeto à distância do gordinho. O cara não perdoou nenhuma, sua Uzi estava acionada e atirou pra tudo quanto é lado. Resta saber se alguma “vítima” foi atingida…

 

Não somente o vocalista, todos da banda estavam muito bem. O co-fundador, Frank, estava muito à vontade e bangueava sem dó com seu baixo. Olaf segurou legal a onda nas baquetas, assim como Andy nas seis cordas. E olha que o guitarrista tocava em uma banda de white metal no fim dos 1990´s, chamada Creed. Ainda bem que não havia nenhum radical no show, senão atrapalharia a festa. No encore, três petardos que definiram muito bem toda a apresentação – apologia ao álcool nos sons de Space Beer e (Empty) Tankard. Puta som do cacete que fez a alegria de muita gente.

 

 

 

Para encerrar a noite, hora de matar saudades com o bom e velho Witchhammer – banda só um tiquinho mais nova que a dos alemães supracitados. Pena um monte de gente ter saído junto com o Tankard. Salvo alguns casos extremos, como carona, horário de trabalho e tal, é impossível não lamentar a atitude de alguns bangers belorizontinos, que pagam pau para bandas de fora (até aí, tudo bem) e viram as costas para o produto aqui criado – erro crasso!

 

Mas Casito (baixo, vocal), Paulo Caetano e Rogerinho (guitarras), Teddy Almeida (bateria) ligaram o botão do fodas e executaram o portentoso thrash metal que os colocou na primeira prateleira da cena brasileira. Músicos competentes e, acima de tudo, carismáticos. Em especial o veterano Paulinho, que sempre dialoga com o público, trazendo interessantes discursos embasados na própria cultura heavy metal. E o pau comeu legal com Dartherium, Oija Board, Terrorist Prize, dentre outros clássicos.

 

 

 

Para a apoteótica Mirror, My Mirror, a vocalista da banda Nostoi, Nienna Melo, deu uma força. E as novidades não pararam por aí. Ao final, eis que sobe um dos bateristas de uma das maiores banda de metal de todos os tempos. Fiquei meio na dúvida se era o Kim Ruzz, mas depois andaram dizendo que era o Bjarne Holm. Um músico que tocou no Mercyful Fate e foi deles que Casito e Cia. tocaram Come to the Sabbath, com o retorno de Nienna aos vocais. Musicalmente a versão ficou bem legal, Holm detonou bem o kit. Mas alcançar o timbre de King Diamond é apenas para Kim Petersen – hoje em dia, nem ele mais consegue as notas do passado. Mas valeu a iniciativa e, claro, ficou bem melhor uma mulher cantando do que se algum dos caras tentasse o falsete do Rei Diamante.

 

No começo da resenha eu falei sobre a primeira parte da invasão germânica. Isto porque hoje (quinta, 31/01) a partir das 21 horas, tem a lenda alemã, Destruction, tocando no mesmo Music Hall. Ao lado, as mineiras Metraliator e Facínora. Mais uma noite do genuíno thrash nos aguarda, e promete ser melhor que a primeira! Quem sabe você não aparece por lá…
Set Lists

War Head
1 – Intro
2 – Free
3 – Terrorizer
4 – Who Dares Wins
5 – Away
6 – War-Head

Tankard
1 – Zombie Attack
2 – Time Warp
3 – The Morning After
4 – Need Money for Beer
5 – Not One Day Dead
6 – The Beauty and the Beast
7 – Slipping From Reality
8 – Stay Thirsty!
9 – Rules for Fools
10 – Maniac Forces
11 – Die With a Beer in Your Hand
12 – A Girl Called Cerveza
13 – Rectifier
14 – Chemical Invasion
Encore:
Alien
Space Beer
(Empty) Tankard

Witchhammer
1 – Dartherium 1
2 – Dartherium 2
3 – Os Bichos
4 – Liberty /Mirror, My Mirror
5 – Terrorist Prize
6 – Leather Boy
7 – Kill Us
8 – Oija Board
9 – Come to the Sabbath (“Almighty” Mercyful Fate cover)

 

Mais um! Exodus também é banido da Disney!

Posted by Redação Mondo Metal On January - 30 - 2013 ADD COMMENTS

 

Christiano Gomes
English version: click here

 

E não é que aconteceu de novo? Nem bem se passaram três meses desde que os estúdios Disney baniram a banda Machine Head de uma de suas casas de show nos Estados Unidos e a história voltou a se repetir, agora com o Exodus.

 

O quinteto norte-americano foi impedido de se apresentar no House of Blues, em Orlando, em um day-off de sua turnê atual, a Metal Alliance Tour. Em um comunicado oficial a banda explicou aos fãs as razões do cancelamento do show: “Pelo fato da Disney ter decidido que o Exodus é muito metal para eles, nós não vamos nos apresentar na casa House of Blues, na Florida. Mas fomos convidados a tocar [na mesma data] no The Orpheum. Quem virá para uma ‘Lesson in violence?’”

 

Machine Head e Exodus não foram os primeiros a ter problemas com os estúdios Disney. O mesmo complexo cinematográfico que usa trilhas sonoras pesadas em suas produções (como Motörhead no filme Bolt) já baniu de suas casas de shows bandas como The Faceless, Daath, Snot and Gallows.

 

Apesar dos problemas com Mickey e companhia, o Exodus segue em turnê até o fim de abril ao lado de Anthrax, Municipal Waste, High on Fire e Holy Grail. Na última semana a banda fez dois shows para os hermanos argentinos passando pelas cidades de Rosário e Córdoba.

 

Diante dos seguidos cancelamentos e da intolerância dos estúdios Disney à música pesada, já é hora dos promotores de show darem o troco e boicotarem a casa não agendando novos shows de heavy metal no House of Blues.

Livro elege os 100 melhores álbuns de metal de todos os tempos

Posted by Redação Mondo Metal On January - 30 - 2013 1 COMMENT

 

Mário Pescada

 

Listas musicais sempre serão polêmicas. Algumas revistas/sites gostam de fazer as suas de tempos em tempos apenas para criar polêmicas (leia-se aumentar o número de vendas/acesso). E aí vale tudo: o melhor vocalista, melhor show, melhor capa, melhor disco, etc. Imagina então uma lista em forma de livro e ainda por cima com o singelo nome de “Os 100 Melhores e Absolutos Maiores Discos de Heavy Metal do Mundo, Desde Sempre (The 100 Best And Absolute Greatest Heavy Metal Albums In The World, Ever, tradução livre)”?

 

O livro é de autoria da escritora e fã Jaclyn Bond com a ajuda de fãs de metal de outras partes do mundo como forma de ser “um tributo a esses discos que unem as massas do metal”. Por ter sido escrito por uma fã que mostra que entende do assunto e que usa uma linguagem do meio, o livro é fácil e interessante de ser lido.

 

Claro, você vai encontrar discos de bandas que são indiscutíveis (AC/DC, Black Sabbath, Metallica, Iron Maiden, Kiss, Judas Priest, Slayer, etc.), outros de bandas que não são unanimidades no meio (Godsmack, Deftones, Korn, Killswitch Engage, Tool), bandas pouco conhecidas (Benighted, Despised Icon, All Shall Perish) e lembrar-se de muitos outros discos de bandas que mereciam estar ali, mas por serem “apenas” os 100 melhores, ficaram de fora (há no final uma lista com Menção Honrosa para Autopsy, Celtic Frost, Led Zeppelin, Marduk, Scorpions, Suicidal Tendencies, Uriah Heep, etc.). “Minha definição do que faz um disco ótimo é baseado na qualidade da música, a quantidade de pessoas afetadas por ele e a influência sobre a cena heavy metal”, diz a autora no prefácio.

 

Pelas bandas acima deu pra perceber que não se trata de um livro exclusivo de heavy metal. É que na gringa, o estilo é usado de forma genérica para se referir a todos os etilos dentro do metal, por isso você vai encontrar também bandas de thrash, death, black, hard rock, etc. Ou seja, o importante é promover uma diversidade de estilos e opiniões, e como reconhece a autora no final do livro, “nunca haverá uma lista unânime”.

 

Há duas páginas dedicadas para cada disco: uma com nome da banda, do disco, ano de lançamento, um breve resumo, foto reduzida da contracapa e curiosidades da época do lançamento. Na outra, tracklist, foto da capa e outros discos em destaque/sugeridos.

 

Importante: os discos estão em ordem alfabética pelos nomes das bandas, não foram escalonados por preferência – talvez para evitar mais polêmicas, do tipo “Por que esse disco é o melhor?”. E outra: ainda não há versão em português, mas se você puder folhear algum exemplar, dê uma olhadinha. Nem que seja para discordar.

 

Algumas informações interessantes nas notas (umas bem conhecidas, é verdade):

- Antes do uniforme escolar, Angus Young tentou fantasias de Homem-aranha, Zorro e gorila (!);

- Black Label Society nunca tocou ao vivo as músicas do disco Hangover Music Vol. IV;

- The Wizard, do Black Sabbath, foi inspirado em Gandalf, do Senhor dos Anéis, muito antes do sucesso do livro;

- Jeff Walker (Carcass) desenhou a capa do primeiro disco do Napalm Death, Scum (1987);

- Antes de ser músico, Silenoz (Dimmu Borgir) trabalhou em um jardim de infância;

- Nicko Macbrain (Iron Maiden) gravou uma mensagem secreta na faixa Still Life (disco Piece Of Mind) que só pode ser entendida se for tocada de trás pra frente;

- Durante um show do Mayhem em 2003, uma ovelha foi atirada do palco e atingiu a cabeça de um fã. A banda foi processada por ele, alegando que desde então “possuía uma relação ambígua com ovelhas”;

- Melissa é o nome de um disco do King Diamond e de um crânio humano que ele mantém no palco;

- O cara que aparece na capa do disco Vulgar Display Of Power (Pantera) ganhou $300 pela foto. Problema que tiveram de tirar 30 fotos até a foto ideal;

- Tom Araya (Slayer) lê livros sobre serial-killers no tempo livre como forma de inspiração para fazer seus vocais nos discos soarem mais convincentes;

- No começo, os irmãos Eddie e Alex Van Halen tocam bateria e guitarra, respectivamente. Alex começou então a tocar a bateria do irmão escondido e Eddie para se vingar, a tocar a guitarra do irmão.

 

The 100 Best And Absolute Greatest Heavy Metal Albums In The World, Ever (2009)
Jaclyn Bond
Editora: Nicotext

Novo EP marca retorno do baixista Jason Newsted

Posted by Redação Mondo Metal On January - 29 - 2013 4 COMMENTS

 

Christiano Gomes

 

Ele está de volta! O carismático baixista Jason Newsted está de volta em grande estilo, agora à frente se sua própria banda que leva apenas seu nome. O antigo dono das quatro cordas do Metallica não esteve completamente afastado dos palcos. Nos últimos anos Newsted participou de projetos como o Who Cares, supergrupo que reuniu Ian Gillan, Tony Iommi, Jon Lord, além de ter gravado os três últimos álbuns do Voivod.

 

O novo disco, um EP de 4 faixas sob o título “Metal”, acaba de ser lançado nos Estados Unidos por sua própria gravadora, a Chophouse Records, responsável também por projetos paralelos do baixista com outros músicos, como por exemplo o Sexoturica, banda formada com Andreas Kisser.

 

A nova banda de Newsted tem no Metallica uma de suas maiores influências, com o baixista assumindo também o papel de vocalista. Soldierhead, o primeiro single e clipe (confira abaixo), foi feita para agradar em cheio os fãs de sua antiga banda. Completam o trio o baterista Jesus Mendez Jr e o guitarrista Jessie Farnsworth. Ao final do primeiro clipe, uma frase vista na jaqueta do baterista não poderia ser mais emblemática: Jason´s back!

 

Assista ao clipe de Soldierhead

Gloria Cavalera lamenta tragédia no Brasil

Posted by Redação Mondo Metal On January - 28 - 2013 ADD COMMENTS

 

Redação Mondo Metal

 

A empresária norte-americana Gloria Cavalera (Soulfly, Cavalera Conspiracy, Incite) lamentou nesta segunda-feira (28) através de sua página pessoal no Facebook a tragédia acontecida na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, onde 231 pessoas morreram após um incêndio dentro de uma casa noturna. Com larga experiência na produção de shows, a esposa de Max Cavalera defende a ideia de uma legislação global que obrigue a instalação de uma segunda porta de acesso e proíba a utilização de qualquer tipo de pirotecnia dentro das casas de show.

 

Leia a nota:
“É terrível a notícia sobre o incêndio no Brasil e os fãs morrendo! É por isso que eu tenho dito há anos… é preciso ter uma legislação mundial para que nenhuma casa noturna possa fazer shows sem uma segunda porta de acesso. Quantas vezes chegamos em clubes e descobrimos que a banda precisa entrar pela única porta da casa até chegar ao palco? É muito perigoso. E as pessoas não aprendem sobre pirotecnia? Deus abençoe as famílias e seus entes queridos no Brasil.”

20 anos depois, mineiros do Obsessed estão de volta

Posted by Redação Mondo Metal On January - 27 - 2013 1 COMMENT

 

Christiano Gomes

English version: click here

 

Belo Horizonte, segunda metade dos anos 80. A capital nacional do heavy metal cuspia, Brasil afora, dezenas de bandas buscando espaço e reconhecimento. De um lado Max e Igor Cavalera, Paulo Jr e o recém chegado Andreas Kisser lançavam o espetacular Schizophrenia que seria pirateado no mundo todo e serviria de cartão de visitas para o estrelato mundial. Do outro, praticamente dividindo a cidade em duas, Wagner Antichrist, Gerald Incubus e Sarcófago colocavam nas prateleiras o pilar maior do black metal mundial, o polêmico I.N.R.I. O criativo ano de 1987 traria também os álbuns Consciente…, do Overdose – o sucessor do split Século XX, com o Sepultura – e os primeiros trabalhos de Chakal (Abominable Anno Domini), Mutilator (Immortal Force) e Holocausto (Campo de Extermínio).

 

Neste mesmo ano, dentro de um cenário propício, com uma gravadora local forte e as atenções voltadas à capital mineira, surgia o Obsessed, quarteto fundado pelo baterista Guilherme Cosse, hoje dono das baquetas do Bonecrusher, eleita banda revelação no Prêmio Mondo Metal 2012 que tinha também em seu line-up o vocalista e guitarrista Daniel, Vlad Calado na outra guitarra e Angelo Castro, no baixo. O nome – retirado do clássico Obsessed by Cruelty, dos alemães do Sodom – não deixava dúvidas sobre as influências da banda: Kreator, Hellhammer, Celtic Frost, Slayer, além, claro, do próprio Sodom. Por alguns anos a banda fez parte do efervescente circuito underground tocando à exaustão na capital mineira.

 

Leia também:
+ Conheça os vencedores do Prêmio Mondo Metal
+ Bonecrusher: metal old-school para poucos

 

O fundador do Obsessed Guilherme Cosse (à direita) e sua banda atual, Bonecrusher

 

O único registro do grupo, The Prophecy, da demo de mesmo nome lançada em 1989, teve a participação especial de ninguém menos que Vladimir Korg, do Chakal, nos vocais. A faixa acabou sendo esquecida por vários anos em algum baú empoeirado até ser encontrada recentemente pelo fundador da banda e enviada ao guitarrista Ale Grassi, remanescente da última formação, que fez alguns ajustes na digitalização.

 

A música acabou reunindo novamente todos os integrantes da última formação que resolveram voltar à ativa para a gravação de um full lenght, mais de 20 anos após o fim da banda. O quarteto formado pelos irmãos Ale Grassi e Profano (guitarra e vocal, respectivamente), Marcelo Couto, ex-Sextrash (bateria) e Leonardo Freitas (guitarra) está gravando o novo disco simultaneamente na Inglaterra e no Brasil. Sobre a volta da banda, seu fundador se entusiasma e diz apoiar 100% o projeto. Guilherme também se mostra feliz ao saber que a faixa gravada a quase 25 anos vem chamando a atenção da nova geração de fãs: “quando comecei a me interessar pela música, eu também gostava de bandas que haviam gravado seus trabalhos anos antes de eu nascer. Entendo que tudo tem um ciclo e com a música não poderia ser diferente. Particularmente, fico muito feliz em saber que um trabalho gravado por nós a quase 25 anos, vem despertando interesse de pessoas na atualidade. Isso é altamente gratificante! Foi o começo de tudo para mim!”

 

Os irmãos Grassi na Inglaterra: Ale e Profano gravam parte do álbum em Londres

 

O novo álbum do Obsessed, ainda sem título, deve ser lançado no segundo semestre de 2013 com 11 faixas entre antigas e novas. Um cover também deve fazer parte do track-list. Questionado sobre a regravação de The Prophecy, o guitarrista Ale Grassi desconversa e diz não saber se a música vai fazer parte do álbum.

 

A faixa entra na programação do Mondo Metal da próxima segunda-feira, 04 de fevereiro, pela Elo FM. Não perca a oportunidade de conhecer um pouco da história do underground mineiro!

 

Serviço
Programa Mondo Metal na Elo FM
Horário: 22h30
Ouça pelo rádio (87,9 – Belo Horizonte) ou pela web (www.elofm.com.br/vivo)

Chakal revela track-list do novo álbum

Posted by Redação Mondo Metal On January - 27 - 2013 ADD COMMENTS

 

Christiano Gomes

English version: click here

 

Novidades no bunker do Chakal! Confinados em seu estúdio desde meados de 2010 na produção do novo álbum – o primeiro em 9 anos – o quinteto mineiro revelou o track-list de seu sexto trabalho de estúdio. Destroy! Destroy! Destroy! terá 10 faixas, sendo uma instrumental (a única ainda sem título). Confira o track-list:

 

01. Exorcise-me
02. Killing Van Helsing
03. God of Gore
04. Headshooting for dummies
05. Equinox
06. Possessed Landscape (The island of the dead)
07. Anubis, The lord of Necropolis
08. Disturbia
09. Destroy! Destroy! Destroy!
10. Instrumental

 

Algumas faixas já são conhecidas dos fãs da banda. É o caso de Possessed Landscape, primeiro single e clipe do grupo (confira abaixo) lançado em 2011. Outra faixa já conhecida é Anubis, The Lord of Necropolis que o Programa Mondo Metal da Elo FM tocou com exclusividade no ano passado. Além dessas, o quinteto mineiro já deu uma mostra do que está por vir em um memorável (e lotado) show na Praça do Papa, em Belo Horizonte.

 

Quem quiser pode acompanhar o processo de gravação dos vocais do novo álbum. Basta acessar o canal criado pelo vocalista Vladmir Korg para assistir alguns trechos das novas faixas. A gravação do vocais deve ser concluída até o fim de fevereiro. Korg explica ainda que deve colocar no ar em breve um diário visual das sessões de gravação.

 

Clique aqui para acessar o canal

 

Confira um trecho do ensaio da faixa Headshooting for dummies

Zoneando a Headshooting for dummies – Pronta pra gravar! from Vladimir Korg on Vimeo.

 

Assista ao clipe de Possessed Landscape (The island of the dead)

Rotting Christ faz curta turnê nacional

Posted by Redação Mondo Metal On January - 26 - 2013 ADD COMMENTS

 

Sylvia Sussekind, especial para o Mondo Metal

 

Os gregos do Rotting Christ retornam ao Brasil em março para uma pequena tour pelo país que passará por São Paulo, Santo André e Rio de Janeiro. Na capital carioca a banda se apresenta no Teatro Odisséia, no dia 16.

 

Formado em Atenas, na Grécia, em 1987, o Roting Christ acaba de lançar seu décimo primeiro álbum de estúdio, Kata Ton Daimona Eautou. A atual formação conta com os fundadores Sakis Tolis (guitarra e vocais) e Themis Tolis (bateria), além dos novatos, Vagelis Karzis (baixo e backing vocals) e George Emmanuel (guitarra). A banda chega ao Brasil no mês de lançamento do novo álbum e promete um set cheio de novidades.

 

Confira as datas da turnê nacional
10/03: São Paulo/SP
15/03: Santo André/SP
16/03: Rio de Janeiro/RJ

 

Serviço:
Rotting Christ no Rio de Janeiro
Local: Teatro Odisséia (Avenida Mém de Sá, 66, Lapa)
Horário: 18h30 (abertura da casa: 17h30)
Ingressos:
1ª Lote: R$ 70,00, 2ª Lote: R$ 80,00 3ª Lote: R$ 90,00*
* Preços antecipados com meia inclusa
Na hora: R$ 95,00 (meia inclusa)
Vendas online: https://ticketbrasil.com.br/show/rottingchrist-rj (parcelamento em até 12 vezes sem juros)
Pontos de venda:
Hard n’ Heavy (Rua Marquês de Abrantes, 177, loja 106 – Flamengo, Próxima ao metrô do Flamengo, tel. 2552-2449)
Scheherazade (Rua Conde de Bonfim, 346, loja 209 – Tijuca, próximo ao metrô da Saenz Peña, tel. 2569-1250)
Sempre Música – Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 365, loja 11 – Ipanema, próximo ao metrô General Osório, tel. 2523-9405)
Sempre Musica – Catete (Rua Correia Dutra, 99, Catete, próximo ao metrô – Catete, tel. 2265-6910)

 

[UPDATE 13.02]

Promoção
Quatro pessoas serão sorteadas para assistir a passagem de som da banda no Rio de Janeiro. Os fãs cariocas que quiserem tentar a sorte terão que cumprir os seguintes passos:

1. Comprar o ingresso para o show até o dia 25 de fevereiro nas lojas ou pela Ticket Brasil;
2. Curtir a página da produtora no facebook: www.facebook.com/BlogNRollProducoes;
3. Compartilhar a imagem da promoção publicamente no próprio mural;
4. Marcar no compartilhamento o nome de cinco amigos que curtam a banda.

Suffocation disponibiliza trailer do novo álbum

Posted by Redação Mondo Metal On January - 25 - 2013 ADD COMMENTS

 

Christiano Gomes

 

Um monstro está surgindo… O quinteto norte-americano Suffocation está prestes a lançar seu novo novo álbum depois de quatro anos sem gravar. Pinnacle of Badlam tem como novidade o retorno do baterista Dave Culross que já havia tocado com a banda entre 96 e 98 substituindo Mike Smith que deixou o grupo pela segunda vez em 2012.

 

Pinnacle of Badlam será lançado no dia 15 de fevereiro na Europa e dia 19 nos Estados Unidos.

 

Leia também
Emprego e idade tiram Frank Mullen das próximas turnês do Suffocation

 

O novo álbum – o sétimo da banda – terá 9 faixas inéditas, além da regravação de Beginning of Sorrow, faixa do segundo disco, Breeding the Spawn, de 1992.

 

Confira o track-list de Pinnacle of Badlam:

 

01. Cycles Of Suffering
02. Purgatorial Punishment
03. Eminent Wrath
04. As Grace Descends
05. Sullen Days
06. Pinnacle Of Bedlam
07. My Demise
08. Inversion
09. Rapture Of Revocation
10. Beginning Of Sorrow

 

Assista ao trailer do novo álbum:

 

 

 

Review: The First of the Listeners, Recitations

      Obscuro, sombrio e assustador! Assim podemos definir The First of the Listeners, álbum de estreia dos noruegueses […]

Review: Prologue In Death & Chaos, Death Chaos

      Curitiba sempre teve uma cena muito boa da música pesada. De lá vem dois grandes nomes do […]

Review: Once and for all, Perc3ption

      Imagine a cena: você se senta confortavelmente diante de seu computador, abre uma cerveja bem gelada (no meu […]

Review: 14 Sovereigh, Vpaahsalbrox

      Quando se fala em bandas de Heavy Metal vindas do Texas, nos Estados Unidos, de quem você […]