Saturday, April 27, 2024

Tribunal polonês pode prender líder do Behemoth por crime religioso

Posted by Redação Mondo Metal On October - 30 - 2012 ADD COMMENTS

 

Christiano Gomes

 

Depois de seguidos problemas com a justiça polonesa por conta de sua firme posição anti-religiosa, o vocalista do Behemoth Adam Darski (Nergal) vai responder a um novo processo por “insultos aos sentimentos religiosos”, conforme prevê o artigo 196 do Código Penal polonês. Em 2007, durante um show da banda na cidade de Gyndia, ao norte da Polônia, Nergal se referiu à Bíblia como “um livro enganador”, e à Igreja como “o culto mais assassino da história”. Um exemplar do livro também foi rasgado durante a apresentação. As imagens do show foram gravadas e publicadas na Internet, chamando a atenção da justiça polonesa e dando início ao processo na corte daquele país.

 

Em sua defesa durante o processo, o advogado de Nergal sustentou não ter havido em momento algum a intenção em ofender a Igreja e, ainda, que as declarações feitas se configurariam apenas como uma expressão artística do músico. O entendimento foi acolhido pelo Tribunal Distrital de Gdynia que absolveu o vocalista no ano passado ao considerar que não houve intenção direta de ofensa e sim uma liberdade artística.

 

Insatisfeito com o veredito, o promotor apelou da sentença e levou o julgamento para a instância superior. A suprema corte do país deve então dar a palavra final e decidir se Nergal tem ou não excedido os limites da liberdade artística e de expressão. Se condenado, o vocalista poderá pagar uma multa a ser estabelecida pela justiça ou, ainda, pegar 2 anos de prisão. Desde o início do processo a imprensa polonesa vem dando amplo destaque à notícia.

 

E você? Concorda com o julgamento do músico ou acha que a justiça polonesa está se excedendo? Dê sua opinião!

Emprego e idade tiram Frank Mullen das próximas turnês do Suffocation

Posted by Redação Mondo Metal On October - 24 - 2012 1 COMMENT

 

Christiano Gomes

 

A história até parece piada, mas não é! Em recente entrevista ao site Horns Up Rocks, o vocalista do Suffocation Frank Mullen deu uma declaração no mínimo inusitada sobre as próximas turnês da banda: “eu não consigo mais fazer uma turnê completa com a banda. Quando o novo álbum sair é provável que a gente faça uma turnê de mais ou menos um mês pelos Estados Unidos, mas eu só poderei acompanhar a banda por umas duas semanas. Depois um outro vocalista deve acompanhar a banda. Na Europa eu só poderei ficar por uma semana ou uma semana e meia e um outro vocalista seguirá com o grupo até o fim do ano. Talvez eu consiga fazer um show ou outro por lá”.

 

Substituições eventuais durante turnês são relativamente normais e geralmente feitas em virtude de alguma doença ou ausência justificada, mas da forma como se anuncia com o Suffocation é algo que parece inédito. Então eis que Frank Mullen revela o motivo da anunciada ausência: “infelizmente você envelhece e percebe que o death metal não faz fortuna e eu tenho um emprego. Você sabe, você precisa trabalhar, é assim que as coisas são. Eu não sou criança mais. Death metal é legal, você se diverte tendo banda e algumas bandas podem viver disso, mas para a maioria não é bem assim, que dizer, você toca porque ama o death metal.”

 

Crises de meia idade? Desilusão com o death metal? Contas para pagar? Enquanto os fãs da banda seguem sem resposta, o quinteto prepara para o próximo ano seu nono álbum de estúdio, The Pinnacle of Bedlam. Se você mora nos Estados Unidos ou Europa, prepare-se, pois é nesta turnê que você provavelmente não verá o vocalista Frank Mullen à frente do Suffocation.

 

Assista ao clipe Surgery of Impalement

Black Label Society toca pela primeira vez em Belo Horizonte

Posted by Redação Mondo Metal On October - 13 - 2012 ADD COMMENTS

 

Christiano Gomes

 

Esta semana os fãs mineiros do Black Label Society foram surpreendidos com a notícia da confirmação do show da banda em Belo Horizonte. O que já era especulado nas últimas semanas, após o cancelamento da data reservada à Goiânia, acabou se concretizando e confirmando a primeira passagem da banda de Zakk Wylde por terras mineiras.

 

No próximo dia 16 de novembro o quarteto começa a turnê Lords Of Destruction Over South America 2012 com sete datas na Argentina e Brasil. A turnê nacional começa no dia 20 de novembro em Porto Alegre. No dia seguinte a banda toca em Belo Horizonte de onde segue para Fortaleza e se apresenta no dia 23, descendo para o Rio de janeiro no dia 24 e encerrando a série de apresentações em São Paulo, no dia 25 de novembro. Os shows fazem parte da turnê de divulgação do álbum Outer of the Black, de 2010.

 

O show de Belo Horizonte será numa quarta-feira, às 21h30, no Music Hall. Os ingressos começam a ser vendidos neste sábado, 13, nas lojas Cogumelo e Patti Songs ou pelo www.ticketbrasil.com.br. O primeiro lote tem ingressos a R$ 200,00 (pista) e R$ 300,00 (camarote). No 2° lote o valor da pista passa para R$ 250,00.

 

O show do Black Label Society em Belo Horizonte tem o apoio do Mondo Metal.

Absu, Massacre e Master prometem devastação em BH

Posted by Redação Mondo Metal On October - 13 - 2012 1 COMMENT

 

Christiano Gomes

 

Em março deste ano os fãs do trio norte-americano Absu foram surpreendidos quando, já com ingresso na mão, receberam a notícia do cancelamento de toda a turnê que a banda faria pelo Brasil ao lado dos colombianos do Inquisition. Na ocasião a banda foi impedida de entrar no país por não ter conseguido os vistos de trabalho para a turnê que acabou seguindo somente com os sul-americanos e bandas locais. Em Belo Horizonte, além dos colômbianos, tocaram Akerbeltz e Incredulus, este recrutado de última hora para completar a noite.

Leia mais:
Fim da novela! Absu cancela turnê nacional

 

Com o problema dos vistos de trabalho já no passado, a banda tem nova chance de se apresentar ao público brasileiro e desta vez com dois nomes de peso do death metal mundial ao seu lado: Massacre e Master. Com quase 30 anos de carreira, alguns hiatos e apenas 3 álbuns, entre eles o clássico From Beyond, O Massacre chega ao Brasil com dois singles recém-lançados que devem fazer parte de um novo álbum, o primeiro em mais de 15 anos. Mais antigos entre as três bandas e únicos com experiência em terras brasileiras o Master retorna ao país na turnê do álbum The new elite, 12° da carreira.

Leia mais:
Massacre lança material inédito 16 anos após último álbum (ouça)

 

A turnê nacional começa no dia 15 de novembro em Jaraguá do Sul/SC, segue no dia seguinte para Gravataí/RS, chega à Belo Horizonte no dia 17 e termina em São Paulo no dia 18.

 

Os shows do Absu, Massacre e Master em Belo Horizonte tem o apoio do Mondo Metal.

Serviço:
Absu, Massacre e Master em Belo Horizonte
Data: 17 de Novembro
Horário: 21 horas
Local: Music Hall (Av. do Contorno, 3239, Santa Efigênia)
Ingressos
R$ 40,00 (meia) e R$ 80,00 – antecipados
R$ 50,00 (meia) e R$ 100,00 – no dia do show
Vendas: Cogumelo e Patti Songs ou pelo www.ticketbrasil.com.br
Informações: (31) 3224-0493 e (31) 3222-6283
e-mail: cogumelo@cogumelo.com

Cavalera Conspiracy! Mas pode chamar de Soulfly com Igor Cavalera

Posted by Redação Mondo Metal On October - 9 - 2012 2 COMMENTS

 

Christiano Gomes

 

Uma mudança de última hora no line-up do Cavalera Conspiracy que se prepara para uma turnê com 4 datas pelo Brasil pegou a todos de surpresa. O baixista Johny Chow que vem se apresestando regularmente com a banda, tendo inclusive gravado o novo álbum, Blunt Force Trauma, anunciou sua ida para o Stone Sour, em substituição a Rachel Bolan. Com o posto das 4 cordas vago, Max Cavalera encontrou uma solução doméstica e recrutou o baixista do Soulfly Tony Campos. Desta forma o Cavalera Conspiracy que se apresentará para o público brasileiro em novembro é nada mais nada menos que o Soulfly com Igor Cavalera. Com um set-list recheado de músicas do Sepultura e Nailbomb, não se assuste de ver Igor Cavalera tocando também alguma faixa do Soulfly.

 

O Brasil encerra a turnê latino-americana da banda que vai passar também pelo México, Paraguai, Argentina, Chile e Colômbia. Confira as datas completas da turnê:

01.11 – México, Cidade do México
03.11 – México, Guadalajara
06.11 – Paraguai, Assunção
08.11 – Argentina, Buenos Aires
10.11 – Chile, Santiago
12.11 – Colômbia, Bogotá
15.11 – Brasil, Rio de Janeiro, Fundição Progresso
16.11 – Brasil, Belo Horizonte, Music Hall
17.11 – Brasil, São Paulo
18.11 – Brasil, Curitiba

 

Leia mais:
É oficial: Cavalera Conspiracy está confirmado em Belo Horizonte

 

Assista ao clipe da faixa Killing Inside:

Frio e frustração: afinal, o que aconteceu no show do Viper em BH?

Posted by Redação Mondo Metal On October - 6 - 2012 4 COMMENTS

 

 

Christiano Gomes

 

Sábado, 29 de setembro de 2012. Uma noite gelada marcou o reencontro dos veteranos do Viper com o público mineiro, 18 anos depois da última apresentação da banda nos palcos da cidade. De um lado, um público ansioso por um grande show, na expectativa pelo retorno do grupo, após dois hiatos na carreira, o maior deles de oito anos. Do outro, 5 músicos que marcaram profundamente a história do heavy metal nacional e comemoravam os 25 anos de lançamento de seu primeiro álbum. Noite de festa e celebração? Bom, não exatamente…

 

A responsabilidade de aquecer o público presente para a atração principal da noite coube ao quarteto mineiro Pleiades e sua carismática vocalista Cynthia Mara. A banda acaba de lançar dois singles, fruto da recente premiação no festival Metal Meltdown. Com um set de covers e músicas próprias a banda cumpriu sua missão e deixou o público pronto para o show do Viper.

 

O que se viu a seguir foi uma sequência inacreditável de fatos que fizeram com que muitos fãs presentes ao Music Hall usassem das redes sociais para relatar sua insatisfação com o quinteto, principalmente com o baixista Pit Passarel que estaria totalmente alterado no palco causando grande constrangimento não só no público, mas também nos próprios integrantes da banda. O áudio da apresentação também foi alvo de críticas dos fãs.

 

Para entender melhor o que aconteceu na noite de comemoração dos 25 anos de lançamento do álbum Soldiers of Sunrise em Belo Horizonte, o Mondo Metal conversou com o público presente e também com a produção do show de uma forma clara para que você, nosso leitor, possa fazer a sua avaliação dos fatos. Para falar pelo público, selecionamos um fã que esteve no Music Hall. Foram feitas três perguntas para cada um deles, sendo duas exatamente iguais e uma última diferente, para que cada um colocasse seu ponto de vista. As conclusões você vai tirar à partir de agora.

 

Filipe Duarte, fã

Após o show, muitos fãs, entre eles você, relataram o descontentamento com a apresentação da banda, mais especificamente com relação à performance do baixista Pit Passarel. Gostaria que você relatasse o que viu.
Quando o show de BH foi anunciado, fiquei bastante feliz, pois já dava como certo que o show não viria para cá. Eu e minha esposa compramos ingressos logo que os mesmos foram colocados à venda. Mas o que vimos foi uma postura totalmente antiprofissional por parte do baixista Pit Passarell, que estava visivelmente embriagado, ou sob efeito de sabe-se lá o que. O músico mal se aguentava em pé e sua performance no palco era realmente muito fraca. Não condizendo com o que conhecemos dele, o cara que já foi frontman do Viper, gravou disco no Japão, que abriu pro Metallica em 93 para 30.000 pessoas, enfim. Vários trechos de várias músicas simplesmente não foram tocados no baixo. Como se tudo isso não bastasse, o show também esteve repleto de outros problemas técnicos. Dando a impressão de que a banda não deve ter passado som. Bom, lá pelas tantas, já no final do show, uma parte do público (eu incluso), resolveram “responder” ao Pit, por tudo que estava acontecendo, e entoaram o coro: Ei, Pit..Vai…tomar.. O mesmo reagiu da pior maneira possível, chamando aqueles que gritavam para subir no palco, para encará-lo. Enfim, uma cena deprimente, vindo de quem foi.

 

Então você constatou problemas técnicos no som durante o show?
Sim, houveram vários problemas técnicos durante o show. Para mim houve a clara impressão de que a banda não deve ter passado o som. O amplificador do Felipe Machado deu problemas no meio de uma música. No início do show, havia muita microfonia, vindas de todos os mics. André Mattos precisou interromper sua fala para pedir que consertassem o problema. Também num dado momento houve uma “queda de força” ou algo do tipo, pois vários amplificadores pararam de funcionar e depois voltaram. A voz do André eu também achei baixa de um modo geral.

 

Qual a imagem que fica da banda depois da apresentação do último fim de semana?
Bom, o Viper, sem sombra de dúvidas, não é o que já foi e pelo visto não vai voltar a ser. Não acho que este único show desmerece toda a história da banda e também não acho que os álbuns do Viper deixarão de ser clássicos só por causa disso. Até o Coma Rage, de 94, a banda praticamente só lançou clássicos na minha opinião. Mas infelizmente o Pit Passarell em si me deixa sim uma péssima impressão de um músico que não leva o seu trabalho e legado a sério.

 

Depois fomos procurar a Arizza Produções, responsável pela produção local, que também nos atendeu e respondeu nossas perguntas.

 

Francisco Penteado, produtor

Após a apresentação do Viper, no Music Hall no último sábado, muitas pessoas que estavam presentes relataram nas redes sociais seu descontentamento com a banda, mais especificamente com relação à performance do baixista Pit Passarel. O que de fato aconteceu?
Quando sou responsável pela produção de um evento, eu assisto pouco do mesmo. Neste show do Viper não foi diferente. Enquanto o show acontecia, era preciso checar diversos detalhes e principalmente cuidar do fechamento do caixa. Eu também me surpreendi quando vi o Pit agindo daquela forma. Então vou dar uma opinião do que acredito que possa ter acontecido. Após o show, quando a banda já estava no hotel, tive que dar uma passada por lá. Quando estava saindo, encontrei o Pit na rua fumando. Eram 5h45 da manhã. Ficamos conversando um bom tempo e pude perceber o quanto ele é uma pessoa culta e sensível. Ele estava extremamente feliz por estar em Belo Horizonte. Todos sabem que BH é considerada a capital do metal nacional e nosso público é um dos mais empolgados. Acredito que estes fatores aliado ao tempo que o Viper não se apresentava na cidade, mexeram com as emoções dele. Ele saiu com alguns amigos para comemorar o show da noite e acabou passando do seu limite, o que comprometeu sua performance, principalmente na segunda metade do show.

 

Também foram relatados problemas técnicos no som que teriam prejudicado a banda.
Houve um problema na mesa de som que atendia o som do palco. Isto fez com que não fosse salva a passagem de som do Viper. Este problema só foi descoberto quando a banda começou a tocar. Aí foi aquela correria para ajustar o som do palco com a banda tocando.

 

A produção do show chegou a pensar em algum momento em cancelar a apresentação da banda?
Não, pois ninguém sabia do estado do Pit até ele subir no palco.

 

Sem o calor das emoções e diante dos relatos do público e respostas da produção, o Mondo Metal deixa para você, nosso leitor, as conclusões sobre os acontecimentos da noite que marcou o reencontro dos fãs mineiros com a banda Viper. Mas não há como não lamentar a frustração do público que encarou uma noite fria de sábado para assistir e participar de uma celebração musical que acabou não acontecendo. Uma pena!

 

Confira um trecho do show do Music Hall (Intro + Living for the night)

É oficial: Cavalera Conspiracy está confirmado em Belo Horizonte

Posted by Redação Mondo Metal On October - 2 - 2012 10 COMMENTS

 

João Renato Faria

 

Conforme o Mondo Metal antecipou em fevereiro, Max Cavalera vai voltar a Belo Horizonte. O boato ganhou força na noite de segunda, quando a empresária Gloria Cavalera anunciou as datas de uma turnê sul-americana do Cavalera Conspiracy no Facebook. Nesta terça-feira, a produtora 53HC revelou que os últimos detalhes dos contratos para excursão foram acertados e os papéis acabaram de ser assinados.

 

Portanto, é oficial: a banda chega na capital mineira no dia 16 de novembro, para lançar o disco Blunt Force Trauma. A apresentação será a primeira do grupo em BH e também a primeira de Max na cidade em 18 anos. O último show do vocalista na terra-natal foi em 1994, ainda com o Sepultura, no Parque da Gameleira.

 

Ainda não existem informações sobre o local do show, preços de ingressos e eventuais bandas de aberturas, mas os detalhes devem ser confirmados nas próximas semanas.

 

Leia mais:
Max Cavalera: saudades de Belo Horizonte

 

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